terça-feira, 27 de novembro de 2012

Magia negra exite ou não?

A EXISTÊNCIA DA MAGIA NEGRA



O assunto Magia Negra ainda não foi convenientemente estudado pelos praticantes do Espiritismo. Há espíritas que não acreditam na possibilidade da existência dos conjuros, ou trabalhos feitos, como é conhecida a Magia Negra. Mas, um estudo cuidadoso da teoria de O Livro dos Espíritos, e de algumas citações feitas por Allan Kardec na Revista Espírita, mostra que essas manobras mediúnicas, com a finalidade de prejudicar o próximo, são perfeitamente possíveis.
A Magia Negra, macumba ou conjuro, ainda é um tema que desperta curiosidade. Mas, será que a macumba existe mesmo? Ou a crença na sua existência seria produto da ignorância ou superstição? Estas perguntas vem sendo feitas com frequência por quem participa dos trabalhos práticos de Espiritismo, sem que se possa encontrar respostas convincentes. Há pessoas que simplesmente não acreditam. Outras, dizem que a prática do bem poderia livrar-lhes destes malefícios.
Destacamos a seguir, um trecho da pergunta 549 de 0 Livro dos Espíritos, para demonstrar que ali está a definição óbvia do que é a macumba. Acreditamos que essa questão, se examinada à luz da razão e da experimentação, poderá ser resolvida de maneira lógica.
O raciocínio e a experiência têm nos fornecido elementos seguros para afirmarmos que a Magia Negra é um tipo de obsessão grave e que merece a atenção de todo trabalhador espírita sincero.
Questão 549 – Há alguma coisa de verdadeiro nos pactos com os maus Espíritos?
Resposta – Não, não há pactos, mas uma natureza má simpatiza com Espíritos maus. Por exemplo: queres atormentar o teu vizinho e não sabes como fazê-lo; chamas então os Espíritos inferiores que, como tu, só querem o mal; e para te ajudar querem também que os sirva com seus maus desígnios. Mas disso não se segue que o teu vizinho não possa se livrar deles, por uma conjuração contrária ou pela sua própria vontade. Aquele que deseja cometer uma ação má, pelo simples fato de o querer chama em seu auxílio os maus Espíritos, ficando obrigado a servi-los como eles o auxiliam, pois eles também necessitam dele para o mal que desejam fazer. É somente nisso que constitui o pacto.
No trecho citado, o Espírito de Verdade demonstra de maneira muito clara que é possível uma criatura evocar maus Espíritos para ajudá-la a causar mal a uma outra pessoa. A resposta esclarece ainda, que este ato pode ser realizado por uma sequência de procedimentos conhecidos como conjuração*.
Vai mais longe dizendo que a pessoa atingida pelo malefício, poderá se livrar dele, por uma vontade poderosa ou por uma conjuração contrária àquela que foi usada para fazê-lo. Um desconjuro, que nos terreiros de Umbanda se chama: desmanche.
Na questão 551, pergunta-se ao Espírito de Verdade, se alguém poderia fazer mal ao seu próximo, com auxílio de um Espírito mau que lhe fosse devotado. A resposta do Consolador é taxativa: Não, Deus não o permitiria. Aparentemente parece encerrar a questão. Entretanto, continuando o estudo vemos que ainda temos muito a aprender.
Recordando as bases nas quais se assentam os argumentos a favor da Doutrina, lembramos da conhecida citação de Moisés, em que ele proibia o contato com os mortos. Vozes sábias afirmaram que o legislador hebreu somente proibiria algo que fosse possível acontecer; depondo assim a favor da comunicabilidade dos Espíritos.
As palavras do Consolador em relação à possibilidade de alguém valer-se de um Espírito inferior para fazer mal ao seu próximo é uma situação semelhante. Deus só não permitiria, uma coisa que fosse possível acontecer, o que por si mesmo, testifica a possibilidade da ocorrência do fenômeno obsessivo.
Continuemos: quando o Espírito de Verdade responde que Deus não o permitiria, parece se contradizer, pois há duas questões atrás, na 549, Ele disse que o conjuro é possível, e até demonstra como é que uma vítima pode se livrar dele. Aqui, na 551 diz que Deus não o permitiria. Ora; se Deus não o permitiria não haveria necessidade, nem razão, para Ele (O Espírito de Verdade), explicar lá atrás, as formas de libertação do conjuro. Seria perda de tempo e o Espírito Consolador não veio a isso. Certamente tem alguma coisa a mais no ensinamento que passou despercebida. Procuremos!
Examinando os textos das perguntas seguintes, vamos encontrar a resposta a nossas dúvidas. Na questão 557, a Verdade explica: “Deus não ouve uma maldição injusta”. Isso quer dizer que permite uma maldição justa, ou seja, quando o indivíduo de alguma forma, ou por alguma razão, mereça aquele mal.
No final do mesmo texto o Espírito de Verdade deixa ainda mais claro: “A Providência e a justiça Divina não ferem alguém que foi amaldiçoado, se a pessoa não for má”. E elucida ainda: “… a proteção Divina, não cobre aqueles que não o mereçam”.
Vejamos a questão 557 na íntegra:
Pergunta: A bênção e a maldição podem atrair o bem e o mal para aqueles a quem são lançadas?
Resposta – Deus não ouve uma maldição injusta, e aquele que a pronuncia é culpável aos seus olhos. Como temos as tendências opostas do bem e do mal, pode nestes casos haver uma influência momentânea, mesmo sobre a matéria; mas essa influência nunca se verifica sem a permissão de Deus, como acréscimo de provas para aquele que a sofre. De resto, mais frequentemente se maldizem os maus e bendizem os bons. A bênção e a maldição não podem jamais desviar a Providência da senda da justiça: esta não fere o amaldiçoado se ele não for mau, e sua proteção não cobre aquele que não a mereça.
Entende-se, pois, que o Espírito de Verdade não entrou em contradição, como se poderia pensar a princípio. O Livro dos Espíritos é que precisa ser estudado com mais atenção. Não se pode entender uma questão analisando-a fora do contexto geral do qual faz parte.
A macumba ou conjuração é possível sim. Deus, porém, não permite que este tipo de maldição caia sobre alguém que não a mereça. Eis a verdade!
O que é a Magia? Nós espíritas sabemos que a magia, no sentido literal da palavra, não existe. Segundo Allan Kardec, todos os fenômenos espirituais têm uma explicação lógica. Mais uma vez, a Verdade nos traz luz na questão 552 de O Livro dos Espíritos.
Faz compreendermos que: “…algumas pessoas têm um poder magnético muito grande, do qual podem fazer mau uso, se seu próprio Espírito for mau. Nestes casos, poderão ser secundadas por maus Espíritos”.
Mostra ainda, que não se trata de magia sobrenatural, mas de efeitos decorrentes das leis naturais, mal observadas e compreendidas.
Aliando o conteúdo desta questão àquela primeira, a 549, temos a figura inegável do feitiço e do feiticeiro.
Exercitemos a razão: o que é o mal? Sabemos que é uma fase transitória do bem! Existe o bem e o mal? Não, só existe o bem! Os
Espíritos, quando em suas fases primárias da evolução, passam pelo caminho da ignorância, constituindo temporariamente o mal.
É tudo uma questão de posicionamento de idéias. Quando na ignorância, o Espírito obra o mal; quando no entendimento, o bem.
As leis que regem as ações, tanto numa área como na outra, são as mesmas. Isto equivale dizer que, pelo menos teoricamente, tudo o que magneticamente se pode fazer no campo do bem, pode-se também fazer no campo do mal.
Num processo inverso ao que utilizamos nos centros espíritas, pessoas de mentalidade doentia, cheias de maus pensamentos, dotadas de grande poder magnético, com más intenções, secundadas por maus Espíritos, podem arremessar cargas fluídicas negativas sobre aqueles a quem querem prejudicar.
A mediunidade é uma faculdade, um instrumento, que pode ser usado de forma certa ou errada, assim como tantos outros, onde as obras dependem do pensamento de quem as maneja. A natureza do mundo astral é una. Suas leis são únicas e servem tanto para reger a movimentação de fluidos e vibrações positivas como negativas. Entre os fluidos bons e maus, só existe uma diferença: a natureza das vibrações que o impregnam, alterando a disposição de suas moléculas primitivas. Usando uma grosseira imagem: é como água limpa e água suja. Tudo o que se pode fazer com uma, pode-se fazer com a outra.
Onde, pois, o impedimento? Não vemos nenhum; ou seja, quase nenhum! O único impedimento possível está nos aspectos morais que regem a vida, pois são eles que determinam a afinidade e o merecimento – citados anteriormente – que facilitarão ou dificultarão a recepção das vibrações e fluidos deletérios.
É evidente que a ação da ignorância e a movimentação do mal é limitada e controlada pelo Bem, a única realidade. Mas, a ignorância encontra largo acesso em nós, por causa do atraso evolutivo em que ainda nos posicionamos, pelas próprias disposições cármicas, e pelo próprio comportamento atual em face do livre arbítrio.
Podemos definir a macumba, como sendo uma forma de obsessão provocada. E, não se trata de uma obsessão muito simples, nem fácil de se tratar como comumente se pensa. Em alguns desses casos, podem estar envolvidos Espíritos habitantes do baixo mundo astral, espertos e maliciosos, com os quais é difícil se lidar.
Nos terreiros mais evoluídos de Umbanda, os trabalhadores e dirigentes possuem bom entendimento neste campo. Identificam essas obsessões com habilidade, as pessoas encarnadas envolvidas, e, não raro, curam definitivamente o mal.
Pergunta-se: E nós, kardecistas, como é que ficamos?! Temos que virar umbandistas? Temos que usar os mesmos métodos daquele culto para realizarmos o “desconjuro”?! Não, não é necessário. Um Centro Espírita sério, digno do nome de Allan Kardec, pode identificar e tratar com precisão, os trabalhos inferiores. Em suas obras, deixou todos os caminhos para se compreender os fenômenos mediúnicos e os cuidados que devemos ter no trato com os Espíritos, inclusive os maus. Estudou com profundidade essas situações. Temos portanto, apenas que dar a devida atenção a elas.pense nisso

Eres na*(Umbanda)


 As Crianças - Erês.
Estas entidades representam a alegria, a sinceridade, a inocência, tudo que é puro.
Representam as crianças, são alegres, travessos, manhosos, cheios de dengo e manias. São a síntese da pureza.
Geralmente são muito ligados a linha das almas ( pretos e pretas velhas), sempre pedindo suas bênçãos e se referindo à eles como vô e vó.
São apegados aos seus apetrechos. Cada um deles tem uma mania: chupetas, bonecas, carrinhos,bonés,marias-chiquinhas,travesseiros, talco, etc.
Sempre quando estão em terra esperam muitos agrados, adoram doces, guloseimas, balas, pirulitos e adoram um grande bolo todo confeitado e um "Parabéns à você" para eles cantarem e apagarem as velinhas.
São muito sensíveis, então, por esse motivo nunca devemos deixá-los vir sem uma festinha. Eles esperam por isso.
São entidade de grande sabedoria, que entre brincadeiras soltam as "verdades" que muitas vezes precisamos ouvir.
Para agradá-los sirva uma boa porção de doces regados a bastante mel, num parque ou num jardim bem florido. Com certeza eles virão para ouvir seus pedidos.
 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Desanimo( espirita)


  
Na Hora do Desânimo Desânimo em ação espírita-cristã é francamente injustificável.
Vejamos alguns apontamentos, suscetíveis de confirmar-nos o asserto.
Se fomos ludibriados, na expectativa honesta em torno de pessoas e acontecimentos, desânimo nos indicaria o propósito de infalibilidade, condição incompatível com qualquer espírito em evolução; se incorremos em falta e caímos em desalento, isso mostraria que andávamos sustentando juízo excessivamente benévolo, acerca de nós mesmos, quando sabemos que, por agora, somos simples aprendizes na escola da experiência; se esmorecemos na tarefa que nos cabe, tão-só porque outros patenteiam dentro dela competência que ainda estamos longe de alcançar, nossa tristeza destrutiva apenas nos revelaria a reduzida disposição de estudar e trabalhar, a fim de crescer, melhorar-nos e merecer; se nos desnorteamos em amargura pelo fato de algum companheiro nos endereçar advertência determinada, nesse ou naquele passo da vida, tal atitude somente nos evidenciaria o orgulho ferido, inadmissível em criaturas conscientes das próprias imperfeições; se entramos em desencanto porque entes amados estejam tardando em adquirir as virtudes que lhes desejamos, certamente estamos provisoriamente esquecidos de que também nós estagiamos, no passado, em longos trechos de incompreensão e rebeldia.
Claramente, ninguém se rejubila com falhas e logros, abusos e desilusões, mas é preciso recordar que, por enquanto, nós, os seres vinculados à Terra, somos alunos no educandário da existência e que espíritos bem- aventurados, em níveis muito superiores ao nosso, ainda caminham encontrando desafios da Vida e do Universo, a perseverarem no esforço de aprender.
Regozijemo-nos pela felicidade de já albergar conosco o desejo sadio de educar-nos e, toda vez que o desânimo nos atire ao chão da dificuldade, levantemo- nos, tantas vezes quantas forem necessárias para o serviço do bem, na certeza de que não estamos sozinhos e de que muito antes de nossos desapontamentos e de nossas lágrimas, Deus estava no clima de nossos problemas, providenciando e trabalhando.pense nisso.

Diante das criticas( espirita)


  
Hora da Crítica Salientamos a necessidade de moderação e equilíbrio, ante os momentos menos felizes dos outros; entretanto, há ocasiões em que as baterias da crítica estão assestadas contra nós.
Junto de amigos, quanto de opositores, ouvimos objurgatórias e reprimendas e, não raro, tombamos mentalmente em revolta ou depressão.
Azedume e abatimento, porém, nada efetuam de construtivo. Em qualquer dificuldade, irritação ou desânimo apenas obscurecem situações ou complicam problemas.
Atingidos por acusação e censura, convém estabelecer minucioso autoexame. Articulemos o intervalo preciso, em nossas atividades, a fim de orar e refletir, vasculhando o imo da própria alma.
Analisemos, sem a mínima compaixão por nós mesmos, todos os acontecimentos que nos ditam a orientação e a conduta, sopesando fatos e desígnios que motivaram as advertências em lide, com rigorosa sinceridade. Se o foro íntimo nos aponta falhas de nosso lado, tenhamos suficiente coragem a fim de repará-las, seja solicitando desculpas aos ofendidos ou diligenciando meios de sanar os prejuízos de que sejamos causadores. Entanto, se nos identificamos atentos ao dever que a vida nos atribui, se intenção e comportamento nos deixam seguros, quanto ao caminho exato que estamos trilhando em proveito geral e não em exclusivo proveito próprio, saibamos acomodar-nos à paz e à conformidade. E, embora reclamação e tumulto nos cerquem, prossigamos adiante, na execução do trabalho que nos compete, sem desespero e sem mágoa, convencidos de que, acima do conforto de sermos imediatamente compreendidos, vige a tranquilidade da consciência, no cumprimento de nossas obrigações.

domingo, 25 de novembro de 2012

Ola vc da Alemanha!

Deixe seu comentario e faça sua pergunta, seja bem vindo ao grupo.

O que é aruanda?( Umbanda)


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Aruanda é o nome dado pela Umbanda a uma cidadela de luz etérica que orbitaria a ionosfera do planeta Terra, em uma dimensão espiritual de transição.
Apesar da farta literatura, a Umbanda não é considerada uma religião codificada. Por esse motivo, o termo Aruanda pode possuir diversos significados, dependendo da tenda, barracão ou centro espiritualista no qual seja mencionado. É, inclusive, utilizado por outras religiões espiritualistas tais como Quimbanda e Candomblé, em referência genérica a “plano espiritual”.
Para a Umbanda tradicional (fundada em 1908 pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas), os habitantes de Aruanda são espíritos trabalhadores do bem e da caridade, sejam recém-desencarnados em aprendizagem, sejam espíritos de luz que há muito não retornam à esfera física pela reencarnação. Estes guias espirituais, apesar de sua evolução espiritual, permanecem na dimensão vibratória de Aruanda para continuar auxiliando encarnados e desencarnados, se manifestando na Terra sob a roupagem fluídica (em tipologia espiritual) de pretos-velho, caboclos e crianças. Suas verdadeiras formas, no entanto, transcendem raça, credo ou etnia, sendo possível sua manifestação em qualquer congregação que pratique o binômio amor-caridade e que admita a comunicação espiritual.
Para o Espiritismo (codificado por Allan Kardec), Aruanda seria a denominação de uma colônia espiritual, assemelhada à colônia Nosso Lar, descrita no livro Nosso Lar, de André Luiz (espírito), psicografado pelo médium Chico Xavier. Em Aruanda, porém, estariam presentes elementos magísticos da cultura africana, em sincretismo com simbolismos da cultura judaico-cristã.
Aruanda, enquanto cidadela espiritual, é mencionada nos livros “Tambores de Angola” e “Aruanda” - livros do espírito Ângelo Inácio, psicografados pelo médium Robson Pinheiro. Em ambos, a religião da Umbanda é situada como integrante de um panorama espírita maior (Espiritualismo universalista), sendo explicada a importância de seus rituais magísticos e simbologias, enquanto formas de manipulação das forças elementais da natureza.

O que esta por dentro.


Por dentro é lançado fora
Uma forma de evitar claramente que sensações, pensamentos, impulsos ou lembranças cheguem ao nosso consciente tem o nome de transferência ou projeção.

Projetar nossas ações e emoções nos outros, agindo como se elas não nos pertencessem, e recusar nosso mundo íntimo, não aceitando as coisas em nós como elas realmente são, pode se tornar um constante “acessório psicológico”, um processo preferencial do ego.

O método para projetarmos nossa vida íntima em outra pessoa funciona de certa forma em duas etapas: negação e deslocamento.

Primeiro um fato ou acontecimento que provoca um sentimento inadequado é negado, bloqueado do consciente e deslocado para o mundo externo. Tomemos por exemplo: um indivíduo que num determinado momento da vida teve um desentendimento com uma pessoa e desenvolveu um sentimento de antipatia e aversão por ela pode, posteriormente, julgar que superou as diferenças e que aquele episódio é uma “página virada”. No entanto, ele não consegue perceber que sua emoção pode ter sido inconscientemente projetada sob forma de uma suposta antipatia e aversão dessa pessoa por ele. O que estava dentro foi jogado para fora.

Uma vez que é atribuída a outras criaturas, a sensação de aversão é notada como completamente alheia, não nos pertence, não nos diz respeito. É, simplesmente, de outrem; jamais nossa. Nós somos bons perdoamos, mas os outros são maus, rancorosos e não perdoam.

“Assim são os homens. É como se lhes tivessem colocado dois alforjes: no peito, o alforje com os males alheios, e nas costas, o alforje com os próprios males. De tal modo que eles são cegos quanto aos próprios defeitos, mas enxergamos com nitidez os defeitos dos outros.”

É comum encontrar no dia-a-dia indivíduos que apresentam comportamentos idêntico. Ao invés de se dedicarem à tarefa de conscientização da própria vida íntima, evidenciam o argueiro no olho do vizinho e, por conseqüência, potencializam a trave que lhes obscurece a visão do mundo interior.

As mentiras que mais nos causam danos e nos impedem o crescimento espiritual não são tanto as que verbalizamos, mas as que contamos inconscientemente para nós, aquelas que projetamos.

Vivemos ilusões quando desfiguramos a realidade de nossa experiência ou a verdade de nosso ser e adotamos um “papel” que não corresponde à verdade. Apresentamos aqui o que em linguagem informal denominamos “máscaras”: são elas que turvam nossa verdadeira realidade interior; é delas que nos servimos para lançar fora o que está em nossa intimidade.

Projetamos e interpretamos papéis quando nossas reivindicações internas (processos psíquicos fortemente emocionais, impulsivos e basicamente irracionais) entram em choque com as regras e normas sociais, passando do campo da consciência para o da inconsciência.

Representamos como se fôssemos verdadeiros atores, interpretando uma personagem no palco ou no cinema, quando nos colocamos diante de alguém como sendo mais do que somos; quando dissimulamos um amor ou um desinteresse que não sentimos; quando nos mostramos alegres, e na realidade estamos tristes; quando aparentamos uma frieza que não experimentamos; quando escondemos e mantemos em segredo tudo aquilo que mais queremos e desejamos; quando aderimos a associações de caráter recreativo, cultural, artístico, religioso, político e social, etc., para obter benefícios eu não merecemos, recebendo elogios e reconhecimento.

O crescimento pessoal exige, acima de tudo, coerência, o que significa que o Si-mesmo (Self é inglês) deve estar numa relação harmônica entre o que se sente e o que se vive; deve haver uma identidade ou semelhança entre as partes de um todo.

Por que falsificamos nossa realidade? Afinal, o que conseguimos com isso? Danificamos nossa própria intimidade e atravessamos toda uma existência com a angustiante sensação de sermos impostores ou farsantes. Além disso, vivemos aprisionados à angústia e ao medo de um dia descobrirmos quem realmente somos.

O alvorecer do despertar manifesta-se no ser amadurecido quando a luz d consciência ilumina não apenas as áreas externas, mas, acima de tudo, as internas. Muitos indivíduos s satisfazem apenas por possuírem os olhos físicos, que lhes oferecem uma visão parcial ou incompleta da vida. Mas para vermos as coisas tais como são, é preciso desenvolver a acuidade do olho que esclarece, ilumina e guia — aquele voltado para o mundo íntimo. A partir daí, cessamos de projetar de forma contínua.

Como todos os nossos companheiros de viagem transcendental, desejamos preencher ou compensar o vazio existencial que sentimos por não vivermos a essencialidade de nosso ser.

“(...) Deus suprirá todas as suas necessidades de acordo com as riquezas de sua glória...”

Nossos anseios de ser e de possuir alguma coisa são, no fundo, a compensação da falta de não termos quase nenhuma consciência do que somos e nem para que fomos criados. Pense nisso.

 


Em Nós.( espirita)


Aura de Amor
Cada um de nós traz nas entranhas de si mesmo, a presença de Deus.
Pai por excelência, habita em cada criatura e, portanto, trazemos o selo divino impresso em nossa consciência, indicando Nossa Paternidade.
O reconhecimento da presença divina em nós e nos outros desabrocha, no indivíduo, o mais nobre dos sentimentos da alma, o amor, que se define como sendo a atmosfera de Deus em torno de nós próprios.
Portanto, ao enxergarmos a profundidade de cada criatura, identificaremos, ali, esta semente divina, espargindo vibrações de estreitamento dos laços afetivos, formando, assim, uma aura de amor e, em seguida, consciência profunda desta realidade ímpar.
Desta forma, seremos cada vez mais amorosamente condescendentes para conosco e para com os outros. 
O evangelho esta em todos os lugares e religiões é nós que estamos fora dele atualmente!pense nisso

sábado, 24 de novembro de 2012

Práticas – Tirano interior

13 06 2010
(Referente a 3ª palestra)
Pseudo consciência, Tirano interno ou Critico Interior
Todos nós temos em nosso íntimo o que Freud chamou de superego (Clique na palavra para ver conceito)
Pare uns intantes e usando as referências abaixo, defina o seu próprio tirano interior, são três os aspectos básicos:
Tirania interior
  • Auto-recriminação, Autoperseguição, Autocrítica, Autocensura, Autoflagelação, Autodestruição, Crueldade consigo mesmo, Autopunição, Opressão, Remoer os erros, Boicotes, Culpa
Rigidez
  • Inflexibilidade, Dureza, Severidade, Rigor, Absolutismo, Radicalismo, Fundamentalismo, Fanatismo
Automatismo
  • Automatismo, Alienação, Atuar como fantoche, Ficar prisioneiro de si mesmo
Como esse tirano se parece? De um nome para ele, ele não é um espirito ou uma vida anterior, é apenas uma parte sua. Procure se acostumar com ele e se dar conta que ele te acompanha há muito tempo, provavelmete parte dele venha inclusive de outras vidas, de experiências pretéritas e conclusões distorcidas a seu respeito.
Lembre-se sempre somos filhos da Luz, filhos de Deus e somos por ele amados incondicionalmente, mesmo com todas as nossas falhas e imperfeições, pois “Deus” é puro amor, e o amor é uma energia unificadora, portanto aceita todas nossas partes.
Uma das melhores formas de abrandarmos esse nosso aspecto, está na aceitação do que somos aqui e agora. A autoaceitação é condição básica para estarmos bem conosco mesmo.
Use sempre o recurso da prece e peça a espiritualidade que interceda aliviando sua autoexigência.

Curso O que é espiritismo?

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Aviso.

Ola amigos do blog,estou de volta estava em ferias ativa e agora podemos trocar ideias sobre o espiritismo e espiritualismo ok