terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Roupas fluídicas!!!

Há 5 seculos ,quando o bispo de Beauvais,durante o interrogatório de Joana Darc,indagou se quando ela viu SÃO MIGUEL,ele lhe aparecia vestido,ao que ela prontamente ,respondeu tambem interrogando:-Pensas que Deus não tem como vesti-lo ?-condenaram-na á morte na fogueira como feiticeira e herética ,por não darem ,em absoluto ,apreço as sublimes manifestações mediúnicas por ela apresentadas .Hoje porem os espiritas sabem compreender e considerar os fatos do invisível em torno da grande medium.Assim como não ignoram que todas as roupas de guias e desencarnados são tecidas com o poder do pensamento e da vontade ,agindo sobre o fluido universal :e que essas roupagens ,por vezes belissimas ,são comum na espiritualidade.E assim é de grande valia a respostaa de Joana Darc .E que elementos fluidicos podem ser manipulados pela vontade e pensamento continuo .

domingo, 29 de dezembro de 2013

orixas na Umbanda.

Orixás da Umbanda A Umbanda acredita que os Orixás não tiveram vida corpórea na terra; mas são a representação da energia, força oriunda da natureza, e é tal força que auxilia os seres humanos nas dificuldades do dia a dia. Na Umbanda, os orixás também não incorporam (diferentemente do Candomblé), o que se vê é a manifestação dos Falangeiros dos Orixás, que são os Guias que trabalham sob ordens de um determinado Orixá. Cada pessoa recebe a influência de um Orixá, que será seu protetor por toda a vida. OXALÁ Oxalá é o maior Orixá da Umbanda, estando abaixo apenas de Olorum, Deus Supremo. Representado por uma estrela de cinco pontas, é sincretizado como Jesus Cristo e representa a paz e a fé. Na umbanda, sua tarefa foi a de criação do ser humano. Ele envia vibrações que estimulam a fé individual, assim como irradiações que geram sentimentos de religiosidade. É aquele que determina o fim da vida de cada ser humano, é o momento de partir em paz. Representa o amor, bondade, pureza espiritual, e tudo aquilo que indica positividade. Filhos de Oxalá Os filhos este orixá são pessoas responsáveis, calmas, tranquilas, até mesmo nos momentos mais difíceis. São pessoas amáveis e pensativas. Marcam sua presença por onde passam, pois possuem a aura de autoridade e poder de Oxalá. Cores: branco e cristalino Habitat: praia deserta ou colina Data comemorativa: 25 de dezembro Dia da semana: sexta-feira Cores da Guia: contas brancas, leitosas ou de cristal Saudação: Êpa Êpa Babá! OXUM Cachoeira Oxum é a Orixá que domina as mulheres, orixá da fertilidade, do amor e do ouro. Protetora das gestantes e da juventude, é a senhora das águas doces. Representa a beleza e a pureza, a moral e o modelo de mãe. Muitas vezes é evocada em prol da limpeza fluídica dos seguidores e do ambiente dos templos. Segundo a Umbanda, ela é o exemplo de mãe que nunca desampara seus filhos e ajuda a qualquer pessoa. Filhos de Oxum Os filhos de Oxum amam espelhos (a figura de Oxum carrega um espelho na mão), jóias, ouro e se mostram sempre de forma impecável. Tratam as pessoas com um carinho maternal e são muito sentimentais e românticos. O próprio lar é o lugar preferido dos filhos de Oxum. Cores: azul ou amarelo ouro Habitat: cachoeira, rios e lagos Data comemorativa: 08 de dezembro Dia da semana: sábado Cores da Guia: contas de cristal azul claro Saudação: Ora iêiê ô! OGUM Ogum Orixá guerreiro, Ogum é aquele que representa todas as batalhas da vida. Representado por São Jorge, é o orixá protetor contra as guerras e contra diversas demandas espirituais; Ogum é a força do movimento. É ele quem protege os seguidores da Umbanda e as pessoas que sofrem perseguições espirituais ou materiais. Ogum também é o senhor das estradas, é a jornada do dia a dia e sua responsabilidade é a manutenção da lei e da ordem. Filhos de Ogum Os filhos de Ogum geralmente não se mantem fixos em apenas um lugar, portando gostam de viagens, do novo, de mudanças. Apreciam a tecnologia, são curiosos e resistentes. Cheios de vontade, podem ser violentos. Sabem dar respostas de prontidão e tem grande capacidade de concentração. Coragem e franqueza são características absolutas. Cores: vermelho e branco Habitat: mata fechada Data comemorativa: 23 de abril Dia da semana: terça-feira Cores da Guia: contas vermelhas Saudação: Ogunhê! IEMANJÁ Orixá mais popular do Brasil, a rainha do mar é a mãe todos os Orixás, é o trono feminino da geração, a protetora dos marinheiros, pescadores, das viagens pelo mar, e também sobre toda a flora e fauna marinhas. E além disso, atua no amparo à maternidade, rege de forma absoluta o lar e a família. Dona dos mares e oceanos, águas essas que, através de sua força, tem o papel de devolver vibrações e trabalhos, pois creem que o mar devolve tudo que nele for jogado e vibrado. Filhos de Iemanjá Maternais e impotentes, os filhos de Iemanjá são pessoas dignas, majestosas e fecundas. Não perdoam facilmente uma ofensa, e quando perdoam, nunca esquecem. Com o rigor de uma mãe, às vezes podem parecer arrogantes. Apreciam ambientes confortáveis e mesmo quando pobres, mantem um certo nível de sofisticação em seus lares. Amizade e companheirismo são características fundamentais. Cores: azul claro, branco e prata Habitat: calunga grande (mar) Data comemorativa: 15 de agosto Dia da semana: sexta-feira Cores da Guia: contas brancas e azul claras ou transparentes Saudação: Odoiá! XANGÔ Xangô é o Orixá da justiça e da sabedoria, simboliza a lei de causa e efeito, responsável a dar a quem merece o devido castigo e a vitória aos que foram injustiçados. É quem dá solução às pendências. A maioria dos seguidores que recorrem ao Xangô são os que sofrem de injustiças, perseguições espirituais e materiais. Desse Orixá, emanam também o saber e a autoridade, é o protetor de todos que tem contato com as práticas da lei. Filhos de Xangô Teimosos, impulsivos e conquistadores, os filhos de Xangô dificilmente aceitam opiniões contrárias às suas e estão sempre fazendo seus julgamentos e executando suas leis. São voluntariosos, enérgicos e possuem uma elevada autoestima. São conscientes de sua importância, e suas opiniões serão decisivas em qualquer discussão. Cores: marrom Habitat: pedreiras, grutas de pedras Data comemorativa: 30 de setembro Dia da semana: quarta-feira Cores da Guia: contas marrons Saudação: Caô Cabecilê! IANSÃ Iansã é a Orixá dos ventos e das tempestades. Rainha dos raios, é responsável pelas transformações e pelo combate à feitiçarias feitas aos seus seguidores. Guerreira, é conhecida também como guardiã dos mortos, pois exerce domínio sobre os eguns. A força de sua magia afasta todas as influências do mal e negativas, pois tem o poder de anular os males e cargas de enfeitiçamento. Filhos de Iansã Cores: amarelo-ouro Habitat: bambuzal Data comemorativa: 04 de dezembro Dia da semana: quarta-feira Cores da Guia: contas amarelas Saudação: Eparrei Oyá! OXOSSI Oxossi é o Orixá conhecido como senhor dos caboclos e das matas. É o caçador de almas de homens e dele emana altivez. Encoraja e dá segurança a todos seus seguidores; protetor dos animais, é conhecido por aliar sua grande força com o bom senso. Assim como Ogum, é um lutador, grande guerreiro, está sempre pronto para defender aqueles que se colocam sob sua guarda. Filhos de Oxossi Os filhos de Oxossi são pessoas mais fechadas e reservadas. Gostam de apreciar a natureza e geralmente são muito desconfiados, mas quando confiam, são amigos para todos os momentos. São trabalhadores e conseguem manter a mesma expressão, estando felizes ou tristes, pois dificilmente exteriorizam seus sentimentos. São sempre notados, mesmo que não se esforcem para que isso aconteça. Cores: verde Habitat: mata fechada Data comemorativa: 20 de janeiro Dia da semana: quinta-feira Cores da Guia: contas verdes Saudação: Okê Arô! OMULÚ Túmulos Orixá da saúde, atua sobre os doentes, hospitais e cemitérios. Senhor da morte e das doenças,costuma ser muito temido, porém da mesma forma que traz a doença, ele leva embora também. Muito respeitado, é um orixá exigente e grande feiticeiro. Omulú é a é a manifestação idosa de Obaluaiê. Os médiuns ao manifestarem a presença de Omulú, se curvam aproximando-se o máximo da terra, do chão. Representa a transformação do ser, morrer para o pequeno e renascer para o grande. Filhos de Omulú Os filhos de Omulú são pessimistas, autodestrutivos, fechados e até desajeitados. Costumam exibir seus sofrimentos e dores. Hipocondríacos, possuem forte resistência e prolongam os esforços. Melancólicos, depressivos e amargos, são pessoa solitárias capazes de desanimar até os mais otimistas, porém às vezes podem ser doces. Acreditam que são os únicos que sofrem e que ninguém os compreende. São lentos, porem firmes como rocha e não apresentam grandes ambições. Cores: preto e branco Habitat: calunga pequena (cemitério) Data comemorativa: 16 de agosto Dia da semana: segunda-feira Cores da Guia: contas pretas e brancas Saudação: Atotô! NANÃ Orixá mais velho do panteão africano, que nenhuma pesquisa conseguiu identificar suas origens. Dona da alma do fundo dos rios, lama esta que serviu para modelar os homens, é misteriosa e também possui forte relação com a morte; pois é o nascimento, a vida e a morte. Nanã é uma expressão que significa “Mãe” em diversos dialetos na África, portanto, Nanã é a mãe do destino. Filhos de Nanã Os filhos de Nanã são calmos, gentis, benevolentes e agem como se tivessem a eternidade toda para tal. Tendem a viver do passado, gostam de crianças e gostam de educar com extrema doçura, assim como as avós. São pessoas que, tanto no aspecto físico como no aspecto psicológico aparentam ter mais idade. São teimosas e às vezes podem ser ranzinzas, porém agem com segurança e equilíbrio. Cores: roxo Habitat: calunga pequena (cemitério) Data comemorativa: 26 de julho Dia da semana: terça-feira Cores da Guia: contas roxas Saudação: Saluba Nanã!

História de Iemanjá

História de Iemanjá IEMANJÁ A majestade dos mares. Senhora dos oceanos, sereia sagrada, Iemanjá é a Rainha das águas salgadas, considerada como mãe de todos Orixás, regente absoluta dos lares, protetora da família. Chamada também como a Deusa das Pérolas, Iemanjá é aquela que apara a cabeça dos bebês no momento do nascimento. Essa força da natureza também tem um papel muito importante em nossas vidas, pois é ela que vai reger nossos lares, nossas casas. É Iemanjá que vai dar o sentido de "família" a um grupo de pessoas que vivem debaixo de um mesmo teto. Ela é a geradora e personalidade ao grupo formado por pai, mãe e filhos, transformando-os num grupo coeso. Iemanjá é o sentindo de educação que damos aos nossos filhos, os mesmos que recebemos de nossos pais, que aprenderam com nossos avós. Ela, Iemanjá, rege até o castigo, as sanções que aplicamos aos filhos. É o sentido básico, é a base da formação de uma família, aquela que vai gerar o amor do pai pelo filho, da mãe pelo filho, dos filhos pelos pais, transformando tais sentimentos num só, poderoso, imbatível, que se perpetuará. Iemanjá é a família! Rege as reuniões de família, os aniversários, as festas de casamento, as comemorações que se fazem dentro da família. É o sentido da união, seja ligado, por laços consangüíneos, ou não. Dentro do culto, numa casa de santo, Iemanjá também atua organizando e dando sentindo ao grupo, à comunidade ali reunida e transformando essa convivência num ato familiar; criando raízes e dependências; proporcionando o sentimento de irmão pra irmão em pessoas que há bem pouco tempo não se conheciam; proporcionando também o sentimento de pai para filho, ou de mãe para filho e vice-versa, nos casos do relacionamento do Babalorixás, ou Ialorixás como os Omo Orixás (filhos de Santo). Iemanjá também está presente nas decisões, nos momentos de angústia e preocupação pelo ente querido, pois seus sentimentos geram os nossos, A necessidade de saber se aqueles que amamos estão bem, a dor pela preocupação, é uma regência de Iemanjá, que não vai deixar morrer dentro de nós o sentido de amor de amor ao próximo, principalmente em se tratando de um filho, filha, pai, mãe, outro parente, ou amigo muito querido. E estendemos isso, também, às comunidades da Religião. Iemanjá é a preocupação e o desejo de ver aquilo que amamos a salvo, sem problemas. É a manutenção da harmonia do lar. Está presente também no nascimento, pois é ela quem vai aparar a cabeça do bebê, exatamente no momento do seu nascimento. Se Exu fecunda e Oxum cuida da gestação, é Iemanjá quem vai receber aquela nova vida no mundo e entregá-la ao seu regente, que inclusive pode ser até ela mesma. Isto tem uma importância muito grande, no sentido e na visão da Cultura Africana, sobre a fecundação e concepção da vida humana. Iemanjá é a senhora dos lares, pois, desde o nascimento, ou a partir do nascimento, ela cuidará da família. Daí o titulo de Iyá (mãe), melhor, Iyá – Ori (mãe da cabeça) e plasmadora de todas as cabeças; aquela que gera o Ori, que dá o sentido da vida e nos permite pensar, raciocinar, viver normalmente como seres pensantes e inteligentes. Iemanjá está presente nos mares e oceanos. É a Senhora das águas salgadas e será ela que proporcionará boa pesca nos mares, regendo os seres aquáticos e provendo o alimento vindo de seu reino. Iemanjá é a onda do mar, o maremoto, a praia em ressaca, a marola, É ela quem controla as marés, é ela quem protege a vida no mar. Mitologia Filha de Olokun, Iemanjá nasceu nas águas. Teve três filhos: Ogum, Oxossi e Exu. Conta a lenda que Ogum, o guerreiro, filho mais velho, partiu para as suas conquistas; Oxossi, que se encantara pela floresta, fez dela a sua morada e lá permaneceu, caçando; e Exu, o filho problemático, saiu pela mundo. Sozinha Iemanjá vivia, mas sabia que seus filhos seguiam seus destino e que não podia interferir na vida deles, já que os três eram adultos. Comentava consigo mesma: - Ogum nasceu para conquistar. É bravo, corajoso, impetuoso. Jamais poderia viver num lugar só. Ele nasceu para conhecer estradas, conquistar terras, nasceu para ser livre. Exu, que tantos problemas já me deu, nasceu para conhecer o mundo e dos três é o mais inconstante, sempre preparado surpresas; imprevisível, astuto, capaz de fazer o impossível, também nasceu para conhecer o mundo. Oxossi, meu querido caçula, bem que tentei prendê-lo a mim, mas no fundo sabia que teria seu destino. Ele é alegre, ativo, inquieto. Gosta de ver coisas belas, de admirar o que é bonito e é um grande caçador. Nasceu para conhecer o mundo também e não poderia segurá-lo... Iemanjá estava perdida em seus pensamentos quando viu que, ao longe, alguém se aproximava. Firmou a vista e identificou-o: era Exu, seu filho, que retornara depois de tanto tempo ausente. Já perto de seu mãe, Exu saudou-a e comentou: - Mãe, andei pelo mundo mas não encontrei beleza igual à sua. Na conheci ninguém que se comparasse a você! - O que está dizendo, filho? Eu não entendo! - O que quero dizer é que você é a única mulher que me encanta e que voltei para lhe possuir, pois é a única coisa que me falta fazer neste mundo! E sem ouvir a resposta de sua mãe, Exu tomou-lhe à força, tentando violentá-la. Uma grande luta se deu, pois Iemanjá não poderia admitir jamais aquilo que estava acontecendo. Bravamente, resistiu às investidas do filho que, na luta, dilacerou os seis da mãe. Enlouquecido e arrependido pelo que fez, Exu "caiu no mundo", sumindo no horizonte. Caída ao chão, Iemanjá entre a dor, a vergonha, a tristeza e a pena que teve pela atitude do filho, pediu socorro ao pai Olokun e ao Criador, Olorun. E, dos seus seios dilacerados, a água, salgada como a lágrima, foi saindo, dando origem aos mares. Exu, pela atitude má, foi banido para sempre da mesa dos Orixás, tendo como incumbência eterna ser o guardião, não podendo juntar-se aos outros, na corte. Iemanjá que, deste modo, deu origem ao mar, procurou entender a atitude do filho, pois ela é a mãe verdadeira e considerada a mãe não só de Ogum, Exu e Oxossi, mas de todo o panteão dos Orixás.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Metempsicose o que é?

– Metempsicose 611. A comunhão de origem dos seres vivos no princípio inteligente não e a consagração da doutrina da metempsicose? - Duas coisas podem ter a mesma origem e não se assemelharem em nada mais tarde. Quem reconheceria a árvore, suas folhas, suas flores e seus frutos no germe informe que se contém na semente de onde saíram? No momento em que o princípio inteligente atinge o grau necessário para ser Espírito e entrar no período de humanidade, não tem mais relação com o seu estado primitivo e não é mais a alma dos animais, como a árvore não é a semente. No homem, somente existe do animal o corpo, as paixões que nascem da influencia do corpo e os instintos de conservação inerente à matéria Não se pode dizer, portanto, que tal homem, é a encarnação do Espírito de tal animal, e. por conseguinte a metempsicose, tal como a entendem, não é exata. 612. O Espírito que animou o corpo de um homem poderia encarnar-se num animal? - Isso seria retrogradar, e o Espírito não retrograda. O rio não remonta à nascente. (Ver item 118.) 613. Por mais errônea que seja a idéia ligada à metempsicose, não seria ela o resultado do sentimento intuitivo das diferentes existências do homem? —Reconhecemos esse sentimento intuitivo nessa crença como em muitas outras; mas, como a maior parte dessas idéias intuitivas, o homem a desnaturou. Comentário de Kardec: A metempsicose seria verdadeira se por ela se entendesse a progressão da alma de um estado inferior para um superior, realizando os desenvolvimentos que transformariam a sua natureza; mas é falsa, no sentido de transmigração direta do animal para o homem e vice-versa, o que implicaria a idéia de uma retrogradação ou de fusão Ora não podendo realizar-se essa fusão entre seres corporais de duas espécies temos nisso um indicio de que se encontram em graus não assimiláveis e que o mesmo deve acontecer com os espíritos que os animam. Se o mesmo Espírito pudesse animá-los alternativamente, disso resultaria uma identidade de natureza que se traduziria na possibilidade de reprodução material. A reencarnação ensinada pelos Espíritos se funda, pelo contrário, sobre a marcha ascendente da Natureza e sobre a proqressão do homem na sua própria espécie, o que não diminui em nada a sua dignidade O que o rebaixa é o mau uso que faz das faculdades que Deus lhe deu para o seu adiantamento. Como quer que seja. a antiguidade e a universalidade da doutrina da metempsicose e o número de homens eminentes que a professaram provai que o principio da reencarnação tem suas raízes na própria Natureza; esses são portanto argumentos antes a seu favor do que contrários. O ponto de partida do Espírito é uma dessas questões que se ligam ao principio das coisas e estão nos segredos de Deus. Não é dado ao homem conhecê-los de maneira absoluta e ele só pode fazer, a seu respeito, meras suposições, construir sistemas mais ou menos prováveis. Os próprios Espíritos estão longe de tudo conhecer e sobre o que não conhecem podem ter também opiniões pessoais mais ou menos sensatas. É assim que nem todos pensam da mesma maneira a respeito das relações existentes entre o homem e os animais. Segundo alguns, o Espírito não chega ao período humano senão depois de ter sido elaborado e individualizado nos diferentes graus dos seres inferiores da criação. Segundo outros, o Espírito do homem teria sempre pertencido à raça humana, sem passar pela fieira animal. O primeiro desses sistemas tem a vantagem de dar uma finalidade ao futuro dos animais que constituiriam assim, os primeiros anéis da cadeia dos seres pensantes; o segundo é mais conforme á dignidade do homem e pode resumir-se da maneira que segue. As diferentes espécies de animais não procedem intelectualmente umas das outras, por via de progressão; assim, o Espírito da ostra não se torna sucessivamente do peixe, da ave, do quadrúpede e do quadrúmano; cada espécie é um tipo absoluto, física e moralmente, e cada um dos seus indivíduos tira da fonte universal a quantidade de princípio inteligente que lhe é necessária, segundo a perfeição dos seus órgãos e a tarefa que deve desempenhar nos fenômenos da Natureza, devolvendo-a à massa após a morte. Aqueles dos mundos mais adiantados que o nosso (ver item 188) são igualmente constituídos de raças distintas, apropriadas ás necessidades desses mundos e ao grau de adiantamento dos homens de que são auxiliares, mas não procedem absolutamente dos terrestres, espiritualmente falando. Com o homem já não se dá o mesmo. Do ponto de vista físico, o homem constitui evidentemente um anel da cadeia dos seres vivos; mas do ponto de vista moral há solução de continuidade entre o homem e o animal. O homem possui, como sua particularidade, a alma ou Espírito, centelha divina que lhe dá o senso moral e um alcance intelectual que os animais não possuem; é o seu ser principal, preexistente e sobrevivente ao corpo, conservando a sua individualidade. Qual é a origem do Espírito? Onde está o seu ponto de partida? Forma-se ele do principio inteligente individualizado? Isso é um mistério que seria inútil procurar e penetrar e sobre o qual, como dissemos, só podemos construir sistemas. O que é constante e ressalta ao mesmo tempo do raciocínio e da experiência é a sobrevivência do Espírito, a conservação de sua individualidade após a morte, sua faculdade de progredir, seu estado feliz ou infeliz, proporcional ao seu adiantamento na senda do bem, e todas as verdades morais que são a conseqüência desse principio. Quanto às relações misteriosas existentes entre o homem e os animais, isso, repetimos, está nos segredos de Deus, como muitas outras coisas cujo conhecimento atual nada importa para o nosso adiantamento e sobre as quais seria inútil nos determos(1) (1) “O Livro dos Espírito!;” contém em si toda a doutrina, mas nem todos os princípios do Espiritismo estão nele suficientemente desenvolvidos. A codificação é progressiva. Vemos o aspecto cientifico desenvolver-se em “O Livro dos Médiuns” e em “A Gênese”; o aspecto religioso em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e “O Céu e o Inferno”. Para esclarecimento dessa questão da origem do homem, o leitor deve consultar o capítulo VI de “A Gênese”, parte referente à “Criação Universal” (comunicação de Galileu, recebida por Flammarion e integrada por Kardec na codificação), o capítulo X, “Gênese Orgânica”, especialmente no número 26 e seguintes, referentes ao “Homem Corpóreo”, e o capítulo XI, “Gênese Espiritual”. Aconselhável também a leitura de “A Evolução Anímica”, de Gabriel Delanne, obra subsidiária da codificação. Em “Depois da Morte”, de Léon Denis, o capítulo XI da parte segunda intitulado “A Pluralidade das Existências”. Nota-se ainda a concordância dos ensinos acima, sobre o problema da metempsicose, com a constante afirmação dos Espíritos, neste livro, de que: ” Tudo se encadeia na Natureza”. (N. do T.)

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

estamos rezando de verdade?

REZAR… Quantos de nós aprendemos ainda pequeninos, sob voz mansa de nossos pais e avós, as palavras sagradas pertencentes de uma oração? Quantos de nós já ouvimos como orientação espiritual de Guias e autoridades espirituais a necessidade da prece? Quantos rezamos? Quanto, nesse mundo de meu Deus, falamos, conversamos e suplicamos com força e coragem em rezas, preces e orações??? Sim, o poder da oração é muito maior do que imaginamos. Mesmo porque a verdadeira oração nos desenvolve no espírito, nas forças espirituais. Ela, a reza, deve ser o desejo sincero levando-nos a perceber mais claramente os nossos desejos, mas principalmente, deve servir Continue lendo “Sobre o Chão e Sob o Céu” »

existe simpatia fluidica no passe?Espiritismo.

Quer dizer que também existe simpatia fluídica ? existe.Por razão semelhante ,quando estamos vibrando -passista -e paciente -em frequências iguais ou dentro dos padrões que se consorciam ,surge a simpatia fluídica,a qual também independente do grau de relacionamento e afinidade entre ambos .Por sinal ,é comum observamos ,no cotidiano ,pessoas que se amam ,se respeitam e se querem muito bem ,mas que trazem em si uma forte desencontros fluídicos ,assim registramos o contrario,em que pessoas que se antipatizam ,mas que são tão afinados fluidicamente ,que quando separados sente intensa falta um do outro.Pense nisso.

sobre os ciganos .

Os ciganos chegaram ao Brasil em 1574 .Porque era proibido em Portugal entrada de ciganos .foi determinado em Portugal que todos fossem exterminados e que filhos e netos tivessem domicilio em Brasil nova terra e foram para o estado do Maranhão.e Dom João proibiu tambem que eles falacem o Romani linguá cigana no Brasil .Afirma -se tambem que todos os benefícios que os ciganos fez para o progresso do Brasil,foram negligenciadas até hoje pelos historiadores e livros escolares.sem os ciganos muitos vilarejos progrediria muito lentamente.Os ciganos eram alegres ,misticos e excelentes negociantes .As pessoas quando os ciganos chegavam se escondiam e as crianças tambem com medo que fossem roubadas .então esses espíritos foram abrigadas na umbanda como índios e negros .que permite que eles tenham sua consciência livre espiritual .Com respeito a Umbanda foi plasmada no astral para abrigar todas as formas racial sem preconceito .Porque nehum espirito se desfaz de sua consciência coletiva em minutos de oratória em uma mesa e sim em trabalho pelo próximo viva a Umbanda.