segunda-feira, 19 de agosto de 2013

diferença de obsessor e o vingador!

consideramos diferentemente um obsessor do vingador.Embora tenha muito em comum ,nos seus métodos de ação e no que poderiamos chamar de sua filosofia ,eles diferem sutilmente :obsessão é muitas vezes vingança,mas a vingança não é necessariamente ,um processo obsessivo.O Espírito pode vingar-se longa e profundamente ,sem desencadear obsessões á sua vitima,empenhando -se em criar -lhe dificuldades dores ,angustias e frustrações.E que o Espírito ,encarnado e desencarnado,que sofre um processo vingativo esta,de certa forma a mercê do seu algoz,porque ao errar expôs-se ao reajuste,mas mesmo devendo ,perante a lei desrespeitada ,poderá estar a salvo da obsessão em si mesma .  Pense nisso

domingo, 18 de agosto de 2013

magnetizadore e hipnotizadores no espaço.

São amplamente utilizados ,nos processos obsessivos ,os métodos de hipnose e do magnetismo ,que contam ,no além ,com profundos conhecedores e habeis experimentadores dessas técnicas de indução ,tanto entre espíritos esclarecidos e despertos para as verdades maiores como entre eles aqueles que ainda se debatem nas sombras de suas paixões. Lá no espaço como os encarnados ,os métodos são os mesmos .para incumbências de importância secundária ,basta uma indução superficial ,mas para procedimentos mais elaborados ,os hipnotizadores do espaço utilizam -se de recursos extremamente sofisticados.

Vingador( espirita)

O vingador ,vingar-se e ir a forra ,punir alguém por aquilo que fez  ao vingador e,por isso ,vingança é palavra chave nos trabalhos de desobsessão  e esclarecimento .Aquele que se dedica a essas tarefas precisa ajuda-lo a fundo.É preciso entender o vingador e aceita-lo como ele se apresenta ,se é é que podemos ajuda-lo ,pois ele é primeiro de tudo um prisioneiro de si mesmo.Sua maior ilusão é  achar que ele pode mais do que Deus,Temos a vingança pessoal e impessoal,O vingador ele olha espera e ve a melhor hora para agir contra seu inimigo espera sempre e interfere mais do que deveria .Muitos casos de vingança vem de amores frustrados ,traídos, indiferentes despertam as mais profundas vinganças .O vingador é aquele que toma em suas mãos os instrumentos de justiça divina ,porque não acredita que ela exista .e nao tem paciencia para ela acontecer.nem todos que ferem com espada sera ferido tambem .pense nisso

terça-feira, 6 de agosto de 2013

que é materia psi. espiritismo!

  Doutrina Espírita

A propósito da matéria psi


1. Introdução

O livro brasileiro mais conhecido escrito sobre o assunto é "Psi-Quântico", de Hernani Guimarães Andrade [1]. O texto trata da aplicação de algumas idéias qualitativas da Mecânica Quântica para o que seria a "matéria psi", ou a matéria de que são constituídas as entidades no plano espiritual. O autor constrói de forma qualitativa uma extensão de alguns conceitos quânticos da física atômica à matéria espiritual, sem contudo chegar a formular uma teoria completa, a exemplo da existente na Física para a matéria comum. A publicação deste livro foi sem dúvida um grande primeiro passo na direção da compreensão da matéria espiritual, fundamental para melhorarmos nosso entendimento da relação entre os níveis material e espiritual, assim como o funcionamento do acoplamento de nossa alma com nosso próprio corpo físico.

2. Embasamento experimental

O autor relata detalhadamente uma série de interessantes experimentos realizados no final do século passado e início deste, que dão suporte às hipóteses que formulará sobre a matéria psi. A seguir apresentamos um pequeno resumo de dois dos principais experimentos.
  1. As experiências de Zöllner em 1877 [2], com nós em tiras de couro e moedas em caixas fechadas, levaram à hipótese de um hiperespaço 4D ( de quatro dimensões) onde estaria a matéria psi. Zöllner postula que o aquecimento observado nos objetos transportados deve-se ao fato de que o transporte de corpos pela quarta dimensão "obriga-os a atravessar fortes campos de uma determinada natureza". Vide nota no item 13.
  2. Bozzano (1862-1943) também realizou uma série de experiências de transportes de objetos, dando suporte à idéia do hiperespaço. O espírito mentor nas experiências de Bozzano [3] colocou que para o transporte de objetos pequenos os mesmos são desmaterializados, transportados e materializados novamente, já no transporte de objetos grandes, quem sofre a desmaterialização é uma região nas portas e/ou paredes por onde atravessam. Bozzano e os espíritos envolvidos informam que no transporte de uma planta ( lírio ) vinda de outro lugar do planeta ( do Egito para os EUA ), esta já estava no recinto pelo menos uma hora antes da materialização. No processo de materialização a planta foi "crescendo" e na desmaterialização desapareceu "instantaneamente". No espaço psi, "paralelo ao nosso", o modelo organizador do lírio estava pronto para a reestruturação do mesmo.
Após o relato e discussão das várias experiências é apresentada então a hipótese básica: nossa realidade 3D (de 3 dimensões) é um universo paralelo ou sub-espaço de uma realidade 4D (de 4 dimensões) da matéria psi. Somos seres 4D temporariamente acoplados a uma realidade 3D. Embora Martiny seja citado no livro como postulando um espaço 5D para a matéria psi (numa referência de 1955 [4] ) o autor mantém a hipótese 4D.
Considerando a Teoria da Relatividade de Einstein [5], sabemos que o mundo físico que conhecemos precisa de uma descrição quadrivetorial ou seja, a realidade física da matéria comum já é (pelo menos) um espaço 4D ( 3D espaciais e 1D temporal, na Teoria da Relatividade Restrita ). Desta maneira, o correto seria postular para o hiperespaço da matéria psi pelo menos uma dimensão a mais, ou seja, caracterizá-lo como espaço 5D. De toda forma, esta questão não invalida os aspectos mais importantes da proposta exposta pelo autor.
Para entender melhor (e sem equações matemáticas) as características físicas de dois espaços com uma dimensão de diferença entre eles, por exemplo um mundo 2D e um 3D, vide o romance "A Terra dos Achatados" [6].

3. Hipóteses básicas formuladas por Hernani

  1. A matéria psi é constituída de ondas e corpúsculos da mesma maneira que a matéria comum".
Comentário: a matéria comum é constituída de blocos elementares que apresentam propriedades de onda e de partícula ao mesmo tempo, sendo descritas por uma função de onda. Apenas nas situações mais usuais do cotidiano é que parecem ter caráter apenas de partícula ou de onda (dependendo do caso) e obedecendo às leis da física clássica. Já que irá se aplicar os conceitos da mecânica quântica ao modelo da matéria psi, é importante que inclusive o modelo para a matéria comum esteja claro e de acordo com as teorias atuais.[a]
  1. "Como a matéria comum tem composição quântica, então a matéria psi também, daí o nome do livro".
Comentário: a matéria comum apresenta algumas propriedades que só puderam ser entendidas (até agora ...) através da Mecânica Quântica [6], como sendo a teoria capaz de descrever as interações na natureza a nível microscópico. Não se pode dizer que a matéria tenha "composição quântica ou clássica".
  1. "Como a nossa matéria está organizada num espaço de 3 dimensões, então a matéria psi está organizada num espaço de 4 dimensões".
Comentário: como já colocado antes, a física moderna, após a Teoria da Relatividade Especial ou Restrita, já vem utilizando um espaço de 4 dimensões para descrever os eventos de nosso plano físico; para poder explicar os fenômenos ditos "paranormais", a matéria psi deve, portanto, existir num espaço com um número maior de dimensões, no mínimo cinco, de maneira a explicar, por exemplo, as desmaterializações e materializações à distância.

4. O psi-átomo de Hernani

É apresentado o modelo atômico de Bohr [7], numa visão mecanicista clássica, apenas adicionando-se o conceito de quantum (ou de quantização) da energia. As partículas prótons, nêutrons e elétrons são tratadas como elementares. Embora este tipo de exposição do modelo não comprometa o objetivo básico do autor, é importante lembrar que, desde a década de 30, com a descoberta de outras partículas (ditas então elementares) e mais recentemente com os quarks, não se pode mais considerar prótons e nêutrons como partículas elementares. Sem dúvida é muito difícil fazer visualizar o átomo como descrito pela mecânica quântica, porém a visão "planetária" do átomo deve ser usada com muito cuidado, por não ser rigorosamente correta. O próprio Max Born falou a respeito da grande dificuldade de se criar imagens de idéias abstratas e da importância destas imagens na didática [8], chamando-as de "ajudas visuais parciais".
Hernani postula então o psi-átomo em analogia com o átomo da matéria comum. O átomo psi seria formado por um núcleo constituído de intelectons ("carga" positiva) e percéptons ("carga" neutra), e de bíons ("carga" negativa) girando ao seu redor. Vide as Figuras 1A e 1B. Como o átomo da matéria comum está num espaço com uma dimensão a menos que o do átomo psi, e a representação bidimensional num desenho já perde por si uma dimensão, o autor apresenta uma ilustração, Figura 2, onde vemos como estes átomos poderiam ser comparados quando vistos da ótica de alguém situado no hiperespaço.
É colocado que o bíon e o elétron geram o Campo Biomagnético, através do qual a matéria comum e a matéria espiritual interagem. O intelecton seria o quantum de consciência-inteligência e o percepton o quantum de percepção-memória. [b]
Apresenta também, para a quantização da energia da matéria psi, uma equação análoga à que usamos na matéria comum:
q = f . h
onde "q" é o "quantum" de energia dos bíons, "f" é a sua freqüência e "h" é a constante de Planck ( 6,625x10-27 erg.s ).
figura 1a
FIGURA 1A - O modelo atômico de Bohr ( pág. 54 da referência [1] ).
figura 1a
FIGURA 1B - A estrutura análoga ao modelo atômico de Bohr proposta para o psi-átomo (pág.108 da referência [1] ).figura 2
A constante de Planck teria o mesmo valor no espaço comum e no hiperespaço? Isto não é cogitado pelo autor e tem conseqüências importantes para o modelo, pois a organização dos níveis de energia na estrutura da matéria psi (conseqüentemente os níveis de vibração e valores das quantidades de energia emitidas ou absorvidas) certamente muda quando muda o valor desta constante. Várias observações de experimentadores espíritas apontam na direção de que no hiperespaço esta constante teria outro valor.
FIGURA 2 - O psi-átomo e o átomo da matéria comum comparados "sob a óptica do hiperespaço" (pág. 109 da referência [1])
Hernani lembra que sua descrição tem suporte na colocação de André Luiz (autor espiritual) , segundo a qual a matéria comum é plasmada pela matéria mental (matéria psi) [ g], a qual tem diferentes padrões vibratórios, seus átomos também são formados por associação de "cargas" positivas e negativas, sendo que as moléculas do perispírito giram em mais alto padrão vibratório, com movimentos mais intensos que as moléculas do corpo carnal [ d].

5. O Campo Biomagnético (CBM)

Uma parte muito importante do livro de Hernani é o relato dos vários trabalhos indicando a natureza eletromagnética (quase eletrostática apenas) dos Campos Biomagnéticos dos seres vivos. É colocado que o CBM (campo vital, ou campo psi e físico, ou biomagnético ) é produzido tanto pelos bíons atuando sobre a matéria, como também pelos elétrons atuando sobre a matéria psi. É afirmado, sem explicações ou justificativas, que o CBM é essencialmente um campo magnético (em contradição com as conclusões dos experimentos relatados sobre a característica quase eletrostática dos mesmos) e que o CBM "segue uma direção normal ao hiperespaço". Na página 135 do livro é colocado que a matéria "esconde" o campo magnético dos orbitais eletrônicos. A matéria não esconde estes campos - eles se cancelam na maioria dos casos. O que não se vê é a componente ou o campo do elétron que atua sobre o bíon. O campo que o autor está procurando é outro, ou, mais provavelmente, uma componente a mais (ainda desconhecida) do campo eletromagnético conhecido.

6. Densidade da matéria psi

Em seguida o autor realiza uma discussão sobre a densidade das matérias normal e a psi. Coloca que a matéria pode polarizar a matéria psi através do CBM dos elétrons, mas que o psi-átomo projetado em 3D (do nosso mundo) é muito maior que o átomo físico. Ele calcula que o corpo astral (perispírito) tem massa de aproximadamente 61,7 gramas, para um volume de 70000 cm3 ( volume de um corpo humano médio no nosso espaço), ou seja, a densidade da matéria psi é de aproximadamente 0,00088g/cm3, que é da ordem da densidade do gás Neon. Assim a densidade da matéria psi é 1,45 vezes menor que a do ar e 9,8 vezes maior que a do Hidrogênio. O corpo astral seria então 1135 vezes mais leve que o corpo físico.
Esse cálculo, no entanto (se as premissas estiverem corretas), é da densidade da matéria psi enquanto projetada no nosso espaço (o volume projetado foi considerado igual ao do corpo físico) e não a densidade da matéria psi no hiperespaço. Entendemos que o valor apresentado para a densidade seja de fato um limite superior para a densidade da matéria espiritual quando projetada no nosso espaço, pois supor que o volume do corpo astral projetado é igual ao do corpo físico contradiz a afirmação de que o átomo psi projetado tem volume maior que o átomo normal. A menos que o número de átomos psi associados ao corpo espiritual seja menor que o número de átomos do corpo material a ele acoplado
Considerando as balanças bastante mais precisas que existem atualmente, seria muito interessante que fossem retomados os experimentos de medir a diferença de massa do corpo humano antes e depois do desencarne, para uma determinação, com análise estatística, da massa do corpo astral e de sua densidade, levando em conta o volume real de cada corpo considerado [e].

7. Formação dos seres

Através do CBM um agrupamento de átomos é capaz de "capturar" um psi-átomo e a ele ficar acoplado. Assim, aglomerados moleculares podem polarizar uma estrutura molecular psi, criando um corpo espiritual rudimentar acoplado, cujo volume projetado em nosso espaço é bem menor que o seu volume no hiperespaço - o corpo espiritual é "reduzido" ao ser acoplado ao corpo físico. Os corpos espirituais podem aprender (através de seus intelectons), guardar informações (através de seus perceptons) e sobreviver à destruição dos aglomerados moleculares de matéria comum. Podem plasmar novos aglomerados na matéria comum através do CBM produzido pelos seus bíons. A matéria psi e a matéria comum ficam então acopladas através da interação mútua do CBM e os corpos assim formados tem propriedades físicas e psi [z].
A biogênese é analisada e entendida por Hernani da seguinte forma:
  • moléculas orgânicas são formadas no "caldo nutritivo" dos oceanos primitivos;
  • estes agregados moleculares "capturam e agregam" moléculas psi e a elas ficam acoplados formando um organismo primitivo com "corpo físico"e "corpo espiritual";
  • as moléculas psi "aprendem" e se organizam de forma cada vez mais complexa, plasmando organismos cada vez mais sofisticados no plano físico [h];
  • esta escalada culmina com os seres superiores atuais, formados de corpos físico e espiritual;
  • a superação do problema da entropia na biogênese é explicada pelo princípio da força organizadora da matéria psi (através do CBM) sobre a matéria comum.
É claro que não se pode pretender que questões delicadas como: quem começou primeiro? - possam ser respondidas por um modelo apenas esboçado e com os poucos conhecimentos de que dispomos. O importante é que tudo faz muito sentido dentro do contexto de uma teoria coerente. Em outro livro de indispensável leitura [9], Hernani desenvolve mais profundamente as idéias da biogênese, tratando do Modelo Organizador Biológico. Naquela obra ele apresenta um diagrama bastante interessante de como este acoplamento corpo físico - corpo espiritual explica a nossa complexa estrutura (Figuras 3 e 4 ).
figura 3
FIGURA 3
Acoplamento entre os corpos físico, perispiritual e espiritual (pág. 56 da referência [9]).
figura 4
FIGURA 4
Campo Biomagnético ( CBM ) e o acoplamento entre os corpos físico, astral e vital ( pág. 67 da referência [9])

8. Na direção de uma teoria

A transformação do modelo qualitativo apresentado por Hernani em uma teoria completa, com capacidade de previsão de efeitos e cálculo das interações, a exemplo da que existe para a matéria comum representa um considerável desafio. Façamos uma prospecção, baseados nas teorias atuais da física.
O tratamento para os bíons deveria ser na direção da já estabelecida equação relativística para os elétrons (de Dirac [10]), ampliada para um espaço com (pelo menos) mais uma dimensão. Especial atenção deverá ser devotada para desenvolver uma "bíon-dinâmica" - o equivalente à eletrodinâmica da matéria comum [11] - e, principalmente, à interação bíon-elétron, chave para se chegar à descrição matemática do CBM, a exemplo do que temos para ondas eletromagnéticas. Certamente ter-se-á que revisitar, agora com ferramental matemático rigoroso e explícito, trabalhos antigos como "Teoria eletrodinâmica da vida" [12] e bem mais recentes sobre a Teoria Holográfica [13].
Por outro lado, para trabalhar as interações entre as partículas psi e formular a estrutura dos átomos psi, seria necessário propor uma equação de Schroedinger [7] generalizada, com uma dimensão a mais da normal, de maneira a poder-se obter, por exemplo, os níveis de energia dos átomos e moléculas psi. Além dos números quânticos já conhecidos para o átomo, dois novos (pelo menos) deveriam ser adicionados, pois as propriedades dos intelectons e perceptons deverão ser quantificadas . Seriam elas quantizadas ou não? O formalismo matemático seria o do tipo usado para tratar o número quântico spin ou o "sabor" dos quarks?
Como sabemos que prótons e nêutrons tem estrutura (ou seja, são formados por quarks), certamente seria natural supor que intelectons e perceptons também tivessem...ou não? Se não tiverem estrutura interna, então a matéria espiritual seria radicalmente diferente, a nível microscópico, da organização da matéria comum, com grandes repercussões a nível de como seria encarado um mundo material mais complexo e elaborado que o espiritual.... Se tiverem estrutura interna, seria necessária uma Cromodinâmica Quântica Generalizada para o hiperespaço e os psi-quarks seriam realmente os tijolos básicos da matéria espiritual, juntamente com os bíons , os psi-fótons (os quanta do CBM) e os psi-neutrinos... Sem dúvida um quadro complexo.
Por outro lado, uma outra hipótese plausível, com base nos fenômenos e comunicações espirituais, é a de um hiper-espaço multidimensional, onde o ser espiritual utilizaria cada vez mais dimensões à medida que evolui e se espiritualiza.
Ou ainda, podemos encarar o próprio universo como uma observável quântica e aí teríamos uma infinidade de universos possíveis, paralelos ao nosso, sendo que o ser espiritual poderia transitar entre eles...
Qualquer destes pontos de partida (existem outros, é claro) representará uma esforço considerável de trabalho de física e matemática, mas certamente muito válido, para prosseguir na trilha aberta por Hernani.
Não podemos deixar de comentar que a Mecânica Quântica oferece um extraordinário ferramental, não somente para o entendimento da matéria [14], mas também da dinâmica da vida, da natureza humana e da consciência, assim como uma base científica para a imortalidade da consciência, como muito bem explorado pela física e filósofa Danah Zohar , em seu livro "O ser quântico" [15]. A autora chama a atenção para o estudo dos condensados de Bose-Einstein em sistemas biológicos, para explicar a consciência. Embora tenha uma visão equivocada ( do ponto de vista espírita ) sobre a questão da alma [16], a discussão por ela apresentada pode ser muito bem aproveitada para uma teoria da interação entre a matéria comum e a matéria espiritual.

9. Na direção de uma fenomenologia

Além de uma esforço teórico, e também para ajudá-lo e orientá-lo, é absolutamente necessário também um suporte de experimentação. Neste caso o ponto de partida nos parece muito claro : investigar o CBM. Um estudo mais detalhado e refinado dos campos eletromagnéticos dos seres vivos, da maneira como estes campos são alterados, por exemplo quando da atuação de uma entidade desencarnada sobre um encarnado, podem nos levar a enfim observar a componente faltante do campo total gerado pelo elétron, que seria exatamente o CBM. Neste caso físicos, biólogos e médicos teriam uma grande contribuição a dar, não somente em experimentos originais, mas também na reanálise de dados de experimentos já realizados com outros objetivos, mas que podem já conter resultados importantes que apenas faltam ser correlacionados quando analisados por uma óptica sem preconceitos e mais ampla. Trabalhos relativamente recentes como os do Energy Research Group [17] ou o relatado nos capítulos 6 e 7 do livro Mãos de Luz [18], podem ser um bom ponto de partida para orientar sobre o tipo de arranjo experimental a ser utilizado.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Auto cospia interna espiritualismo..

Por: Waldo Vieira.
12.1.1 - Sinônimo e definição: Aparecer para si mesmo, autovisão, deuteroscopia, ver seu próprio corpo. Observar a si mesmo projetado.
12.1.2 - Tipos de Autoscopia: Interna, externa, semelhante, diferente, recorrente, onírica, parcial, total, projetiva.
12.1.3 - Sensações: Pode ser positiva ou negativa, em graus diversos, e variedades diferentes do fenômeno que é obscuro e controvertido para explicar e entender entre todos os fenômenos projeciológicos.
12.1.4 – Narcisismo: – Vários psicanalistas atribuem as experiências autoscópicas, como um distúrbio narcisista. Hipótese totalmente rejeitada pela Projeciologia.
12.1.5 – Natureza: Geralmente passageira e acidental, as experiências autoscópicas são explicadas por hipóteses, pois em muitos casos, existe diálogos, embora na grande maioria o duplo apareça mudo. É explicado como uma auto-sugestão, uma forma pensamento. Por outro lado uma outra explicação surge como sendo a exteriorização do duplo etérico. 
12.1.6 – Hipótese: Tal aparição não constitui ou contém centro da consciência. <>
12.2 – AUTOSCOPIA INTERNA
12.2.1 – Sinônimo: - Aloscopia, introvisão, visão raio X de si mesmo.  
12.2.2 – Definição: - Ver o próprio interior, visão orgânica de si mesmo, ver dentro do cérebro, dos pulmões, o coração bombeando o sangue, os pulmões trabalhando,. Essa visão pode ser vista de duas formas: Penetrando dentro da carcaça física ou o órgão específico sai para fora do corpo numa aparente deslocação.
12.2.3 – Fenômeno: Apesar dos estudos, existem hipóteses sobre a ocorrência, já que ela acontece dentro do próprio corpo físico (alvo).
-Fora:Quando a consciência sai do corpo junto com o psicossoma, neste caso a visão percorre o cordão astral para mergulhar no corpo, neste caso ela é projetiva.
-Dentro:Quando ocorre da consciência estar dentro do corpo, ela só ocorrer em duas situações, na clarividência viajora ou numa projeção parcial, em que a cabeça do psicossoma fica presa dentro do corpo físico.
12.2.4 - Diagnóstico: Ela não é patológica, pelo contrário, torna-se um ferramenta extraordinária para um autodiagnóstico projetivo preciso e perfeito. <>
12.3 – AUTOSCOPIA EXTERNA:  <>
12.3.1 – Sinônimo: - Aparição para si mesmo, autofania, desdobramento homólogo.
12.3.2 – Definição: – Ato de alguém se ver diante de si mesmo. Reflexão fantasmagórica de si mesmo, alucinação autoscópica, duplo quimérico.
12.3.3 – Ocorrência: Do ponto de vista psiquiátrico e médico, existem certas zonas cerebrais que quando estimuladas provocam as visões autoscópicas. Considerada alucinatórias. Existe um tipo de autoscopia especular em que o indivíduo se vê diante de si e este imita seus gestos como se fosse um espelho. 
Outro fenômeno é a autobilocação do indivíduo estar dentro do corpo físico e ver o seu duplo agir, caminhar, fazer coisas, como pode ocorrer o inverso, do indivíduo ver o seu corpo físico deitado, quando está projetado.
12.3.4 – Hipóteses: – Existem explicações variadas de acordo com diversos projetistas e ocultistas como Blackmore, Bozzano, Bret, Coleman, Fodor, Owen, Muldoon, Monroe, Richet e Waldo Vieira. 
Vamos as principais: No caso poderá existir a clarividência viajora, que é expansão da consciência, neste caso pode-se ver tanto de um lado como de outro, ou ver os dois corpos ao mesmo tempo, existe o caso de ver o próprio duplo etérico. Monroe afirmava que sua visão percorria o cordão astral e podia ver os dois corpos. Por fim as criações ideoplásticas, no caso as formas-pensamento, essas podem ser mais profundas e criar um duplo que fale, que converse consigo mesmo.<>
12.4 – AUTOBILOCAÇÃO CONSCIENCIAL:  <>
12.4.1 - Sinônimos: autobicorporeidade, autoconfrontação, visão de dois corpos, visão de dois corpos, epiprojeção.
12.4.2 – Tipos: Autobilocação consciencial apresenta dois tipos:
- Imóvel: Ocorre quando corpo humano está imóvel, incapacitado, estendido no leito, cataléptico. 
- Móvel: – Ocorre quando o corpo humano está em movimento, caminhando ou correndo, a consciência projetada observa o corpo de cima (epiprojeção) ou mesmo por trás (retroprojeção). 
12.4.3 – Outros: Casos mediúnicos em que o encarnado deixa o corpo físico numa projeção consciente e uma entidade desencarnada incorpora, para usar o aparelho vocal, para transmitir uma mensagem, ou mesmo tentar tomar o corpo para si, no caso se sabe que isso é totalmente impossível. Casos de se ver em cenas do futuro ou passado fazendo alguma tarefa.
Corpo Mental: Um fato que deve ser considerado é a projeção do corpo mental, deixando os dois corpos a vista, sendo que a consciência estará no corpo mental observando os dois corpos inanimados.<>
12.5 – BILOCAÇÃO FÍSICA:  <>
12.5.1 – Sinônimos: Automaterialização, aparição sólida, bipresença, desdobramento físico, duplicação do físico.
12.5.2 – Explicação: No caso específico caracteriza-se o aparecimento físico do corpo em dois lugares ao mesmo tempo. No caso a tese dos ocultistas é que um dos corpos estará em transe, o outro se fará presente noutro lugar. No caso o corpo que estará ativo será sempre o psicossoma projetado com densidade astral ao ponto de se tornar visível. Casos de trilocação, é efeito de velocidade de aparecimento com a velocidade supra normal, dando aparência do corpo aparecer em mais de um lugar ao mesmo tempo. 
Não confundir a bilocação com a clarividência mediúnica no qual somente o médium percebe a presença de uma entidade projetada.
Casos de aparição de um morimbundo para um ente querido, registra-se como bilocação porém mais vaporosa, menos densa, que uma bilocação física natural.
A bilocação pode ser consciente (controlada pelo projetor) ou inconsciente (não controlada).<>
Saiba mais sobre Bilocação Física: 
12.6 – VISÃO DUPLA EXTRAFÍSICA:  
12.6.1 – Definição: Visão por quatro olhos, ver dois lugares ao mesmo tempo. Muito comum em casos projetivos dentro da faixa de atividade do cordão astral, Ver pelos olhos físicos e pelos olhos do psicossoma. 
No meu caso o lado direito fica a parte física e o lado esquerdo o lado do psicossoma, ficando a imagem dividida ao meio com duas cenas simultâneas, uma sempre mais nítida do que a outra. Também existe a dupla audição, duplo tato, duplo olfato, dupla motricidade.
Sylvan Muldoon, página 112– Projeção do Corpo Astral relata: Durante a projeção na faixa de atividade do cordão de Prata, a várias maneiras de se ver, o cordão astral é tão apto a condução da corrente dos sentidos, a visão pode estar num ponto ou no outro, podendo ver o corpo deitado ou corpo projetado e disso pode-se tirar muitas variantes. Como estar no quarto e na sala ao mesmo tempo. Ver os dois corpos ao mesmo tempo. 
– Muldoon afirma isso por dedução Lógica, pois para ele os olhos físicos não podem ver no astral, então seria impossível os olhos do corpo físico ver o psicossoma, mesmo porque geralmente os olhos do corpo físico estão fechados. 
Por isso deduz que a visão vista do corpo físico também é astral, que foi levada através do cordão de prata, cuja anatomia e funções ainda são um mistério, mesmo para projetistas veteranos.
Outra Abordagem sobre o assunto: 
Fonte: Waldo Vieira, Robert Monroe, Sylvan Muldoon, Allan Kardec. <>
12.7 - PROJEÇÃO ASTRAL E OS DEFICIENTES FÍSICOS:  <>
12.7.1- AMPUTAÇÃO DE UM MEMBRO: 
Baseado em Waldo Vieira e Wagner Borges.
Nos casos de retirada de uma perna ou braço, ocasionado por acidente, permanece ainda laços energéticos no psicossoma por um determinado tempo. 
Por isso a sensação de ter o membro e inclusive as dores fantasmas que os amputados sentem.
Na projeção astral consciente poderá ajudar a conservar o membro amputado por mais tempo ou até por toda a vida física. Porém nos casos comuns a tendência é o corpo astral por não ter o físico molecular como molde, e os chakras perderem a função de circular energias, esse membro astral vai se deteriorando, encurtando até desaparecer por completo.
Porém vários projetores afirmam que com relação aos RECÉM-AMPUTADOS, o membro continua a existir no plano astral.
Aos projetores conscientes que tenham o membro amputado cabem 2 atitudes:
1ª) Veículos: O corpo astral é ideoplástico, uma operação de retirado de um membro, de um corte, não necessariamente afeta ao corpo astral de imediato. Portanto o corpo astral obedece a vontade ativa do projetor, que pode reconstruir seu membro a partir de sua VONTADE PRÓPRIA.
2ª) Condição: Esqueça momentaneamente que é um amputado. Mentalize que possui todos os membros intactos.
<>
12.7.2 - PARAPLÉGICOS, HEMIPLÉGICOS E TETRAPLÉGICOS:
São distúrbios de motilidade, que incapacita uma pessoa de fazer os movimentos motores. Nestes casos o condicionamento diário cria mentalmente a anulação da existência se refletindo nos hábitos projetivos. 
Existem casos de encarnados projetados saírem do corpo e criarem uma cadeira de rodas, tal é o condicionamente em que vivem na carne e ele acaba se refletindo no plano astral.
Mas existem casos de projetistas conscientes, que saem do corpo e voam, caminham, correm com seus membros deficientes. Também nos casos recentes, mesmo em sonhos naturais os corpos astrais se movimentam, até por desejo reprimido daqueles que ficam presos e inconformados na cadeira-prisão.
Todavia com o tempo e a conformidade, que também se reflete no plano astral, cria-se mentalmente uma forma-pensamento de uma cadeira de rodas, que pode até planar, volitar, mas leva sempre o corpo astral sentado. 
Já foi observado um paraplégico, volitar e sentar na cadeira física movimenta-la e o duplo astral da cadeira (forma idêntica ideoplástica) se movimenta pela casa com ele sentado.
12.7.2.1 - Diferença entre Amputação e Dasativação física dos Membros:
Existe uma grande diferença, pois no caso dos amputados os membros amputados não alimentam a ideoplastia com a duplicidade física, se não for alimentado pela mente acaba desaparecendo. No caso dos paralíticos, o membro está desativado por acidente que ocasionam uma lesão medular, infecção ou surgimento de tumores nos ligamentos que levam os impulsos até o cérebro, mas continuam no astral.
12.7.2.2 - Projeção Astral Consciente De Um Paralítico: 
Naturalmente que ao se projetar consciente, o paciente deve ter em mente que pode fazer. 
Sentir as pernas projetado, se mover fora do corpo, sentir desde o formigamento inicial quando está entrando nos estado projetivos, tudo porque o corpo astral é uma forma-pensamento comandada pelo mente, criado a partir da memória celular, qualquer acidente físico pode ser corrigido no plano astral energeticamente, porém voltamos a frisar que o condicionamento psicológico, muitos não conseguem fazer que se livre de sua inoperância corpórea. <>
12.7.3 - CEGUEIRA FÍSICA:
12.7.3.1 - CEGUEIRA DE NASCENÇA: 
As pessoas cegas de nascenças, geralmente tem sonhos auditivos, até por desenvolverem mais esse sentido.
12.7.3.2 - CEGUEIRA PROGRESSIVA:
As pessoas que ficaram cegas durante a vida, perdem gradativamente os sonhos visuais. Foi observado em pesquisa com cegos, que sons como telefone, buzina, passarinhos, som de água batendo nas pedras, barulho do vento, despertador, fazem parte dos sonhos de um cego, é por esses barulhos que se inicia um sonho, no qual se ouve pessoas, os barulhos geram as informações, porém num mundo totalmente sem imagens.
12.7.3.3 - CEGUEIRA E A PROJEÇÃO ASTRAL CONSCIENTE:
Como se sabe, até porque é só perguntar para eles, os sonhos de pessoas cegas são povoados de sons, principalmente para quem nunca viu nada em toda sua vida, e aqueles que foram ficando cegos ainda tem sonhos visuais.
No entanto muitos cegos afirmam que durante suas projeções conscientes inclusive com narrativas afirmam que podem enxergar com seus para-olhos, isto nas EFC Lúcidas. 
Existem casos de videntes cegos, que quando em clarividência viajora, descrevem as cenas melhor do que aqueles que estão no local com os olhos físicos 
Porém não existe um estudo com todos os cegos projetistas conscientes, até por ser difícil encontrar um que tenha PAC (Projeção Astral Consciente). <>

domingo, 4 de agosto de 2013

IDEOPLASTIA ESPIRITISMO.

O
PERISPÍRITO
e
suas
modelações
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CAPITULO 28
IDEOPLASTIA
Já existem provas reais de que o pensamento constrói e destrói, mesmo em
nosso meio material. Não somente o nosso pensamento desenvolvido e consciente
de homens, mas igualmente os instintos agressivos e direcionados dos animais
podem forçar desarmonias físicas em seus semelhantes.
Pesquisadores ingleses, com a finalidade de comprovar ou não o efeito do
mau-olhado, fizeram a seguinte experiência: colocaram dóceis ratinhos de cidade
bem próximos de ratos selvagens, muito embora, fora do alcance físico.
Obstaculizados materialmente de agredir os ratinhos estranhos, os ratos selvagens
realizaram atitudes de intimidação, enviando olhares agressivos e ameaçadores.
Embora sem sofrer um simples arranhão, sem possibilidade de qualquer contato
físico, os ratinhos urbanos acabaram por cair mortos. Submetidos a autópsias, os
ratinhos assassinados com simples olhares, mostravam glândulas supra-renais
dilatadas, sinal evidente de violenta pressão nervosa emocional.
O mau-olhado dos ratos selvagens contra os ratos da cidade provou que é
possível a agressão através do simples olhar, quando este canaliza o ódio ou
qualquer outro sentimento menos digno. E se em animais pequenos pode causar
até a morte, em organismos mais evoluídos, tais como os humanos, pode causar
uma série de contratempos que os estudi
osos dos fluidos souberam identificar.
Muitas vezes já ouvi falar de pessoas que matam plantas com o olhar e fazem
adoecer crianças e até animais com seu fluido nocivo. O estudo dos fluidos, a
maneira como eles são direcionados pela força mental, suas relações com o
perispírito e a influência moral comanda
ndo todo esse cenário, não deixam dúvidas
quanto à possibilidade de ocorrência de tais fatos. Não e o simples olhar aliado à
mecânica do pensar que impulsiona
o fluido em uma direção qualquer?
O ser humano é em essência aquilo que reside em seu coração. E sendo os
olhos as janelas da alma, eles lançam do que lá existe, direcionando pela força do
pensamento, sobre o que projetam. Sabemos que o fluido pode ser dirigido pelo
Luiz Gonzaga Pinheiro
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pensamento ou como que aspirado por vontade firme. No caso a que nos
reportamos, mau-olhado, uma criança, animal ou vegetal, não poderiam desejar
absorver tais fluidos; resta-nos concluir
que, consciente ou inconscientemente, o
fluido foi dirigido do emissor por sua vontade ou à sua revelia.
Mencionamos tais casos para que o leitor possa entender a importância do
pensamento na modelagem do meio ambiente, como na própria estrutura anatômica-
fisiológica do perispírito. Como o que é
essencialmente bom nada tem de mau,
quando pensamos no bem com intensidade, materializamos no meio externo
(ambiente) e interno (perispírito) os ef
eitos do nosso pensamento, que se fazem
visíveis para aqueles que os sintonizem.
Os bons pensamentos são portadores de luminosidade emanada do perispírito
que a difundiu, sendo que esta interfere no ambiente em que foi gerada. Através
dessa materialização do pensamento, dessas formas benéficas ou hostis modeladas,
assunto incluso no capítulo da ideoplastia,
é que os Espíritos, observando os raios
das cores formadas, a harmonia das formas e a lucidez do quadro gerado,
determinam o grau de evolução ou de inferioridade daquele que modificou o
ambiente com suas próprias criações. O
estado evolutivo do Espírito, é também
detectado mediante observação do seu perispírito, que apresentando características
físicas tais como cores, vestimenta, luminosidade ou obscuridade, materialidade
maior ou menor, funciona qual cartão iden
tificativo do seu padrão moral-intelectual.
No livro "A vida além do véu" do Rev. G. Vale Owen, no capítulo II, página
100, o autor pede a sua mãe um exemplo ilustrativo sobre o poder do pensamento,
no que é atendido com a seguinte descrição: "Uma falange de amigos e eu, que
estávamos sendo instruídos neste assunto,
encontramo-nos, e para conhecer o grau
do nosso progresso, resolvemos fazer uma experiência para esse fim. Procuramos
uma clareira no centro de um belo bosque e, como prova, resolvemos todos desej ar
uma certa e determinada coisa para ver se conseguiríamos. Escolhemos a
reprodução de um fenômeno em terreno descampado, cujo efeito fosse tão sólido
c permanente que nos permitisse examiná-lo depois. Seria a estátua de um grande
animal, mais ou menos como um elefante, porém, um pouco diferente; um animal
que possuímos aqui. mas que deixou de habitar a sua terra. Todos nos sentamos
em volta do terreno aberto e concentramos a nossa vontade no objeto que deveria
ser reproduzido. Bem depressa ele apareceu e ficou ali diante de nós. Admiramo-
nos muito da rapidez do resultado. Mas, debaixo do nosso ponto de vista, havia
dois defeitos. Era grande demais, pois havíamos deixado de combinar as nossas
vontades na proporção adequada. Parecia muito mais com um animal vivo do que
O
PERISPÍRITO
e
suas
modelações
95
com uma estátua, porque muitos tinham pensado em um animal vivo, assim como
na sua cor, e desse modo o resultado foi uma mistura de carne e pedra. Muitos
pontos, também, estavam desproporcionados,
a cabeça era grande demais e o corpo
muito pequeno, e assim por diante, mostrando que maior força fora concentrada
em algumas partes mais do que em outras. É assim que chegamos a conhecer as
nossas imperfeições e a maneira de corrigi-las em nossos estudos.
Ensaiamos, examinamos o resultado, e tornamos a experimentar. Assim
fizemos agora. Desprendendo a nossa atenção da estátua obtida e conversando,
ela pouco a pouco se desfez. Estávamos então preparados para nova experiência.
Resolvemos não escolher o mesmo modelo, por isso, dessa vez escolhemos uma
árvore com frutos, algum tanto parecida com uma laranjeira. Fomos mais felizes.
O principal defeito era estarem alguns frutos maduros e outros verdes. As folhas
não estavam convenientemente colori
das nem os galhos em proporção.
Sucessivamente experimentamos um objeto após outro, melhorando um pouco,
de cada vez. Imagine a alegria que reinava com tais estudos e as gargalhadas
provocadas pelos nossos enganos."
Podemos dizer que a modelagem, a criação do ambiente espiritual com tudo
quanto nele existe, é produto da cria
ção mental dos Espíritos, que o fazem
proporcionalmente ao seu estado ment
al-moral-intelectua
l. O Espírito pode
mentalizar uma flor e materializá-la no ambiente. Mas, pode ser que esta, seja
apenas uma forma, sem a estrutura molecular e celular típica de uma flor. Apresente
perfume, colorido e outros detalhes, mas, examinada por um técnico, este poderá
constatar a ausência de elementos celulares
funcionais, a inexistência dos gametas
reprodutores e, mesmo existindo tais estrut
uras, a disposição genética, a informação
que deveria constar em cada gene, não se apresente. Pode ocorrer também que a
flor sendo hermafrodita, ou seja, possuindo ambas as células reprodutoras,
masculina e feminina, estas não tenham uma via de acesso para o encontro,
dificultando a reprodução da espécie.
Caso o construtor ou plasmador nã
o tenha conheciment
os de Botânica,
incorrerá em numerosas falhas, tais como: vasos condutores inadequados,
fechamento do estigma, ausência do núcleo geratriz do pólen e seriam tantos os
desacertos que o técnico diria não tratar-se de uma flor o objeto em análise.
O pensamento modela as formas com perfeição, beleza e utilidade, sempre
obedecendo ao estado evolutivo de cada indivíduo. É por esse motivo que, para as
grandes construções, grupos de
Espíritos treinados para
esse ofício, com a dignidade
e a sapiência que a evolução lhes outorgou, se reúnem em somatório harmônico

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

para que serve banho ou cha de goiabeira vermelha Umbanda!!

Chá das folhas da goiabeira


Cha de folhas de goiabeiraUTILIZAÇÃO - USO- Para tratar menstruações muito fortes e hemorragia uterina.
INGREDIENTES- 20g das folhas novas da goiabaeira
- 1 litro de água
PREPARAÇÃO
-
Ferva a água e quando esta estiver a ponto de ebulir, desligue o fogo e acrescente as folhas. Deixe descansar por dez minutos.
POSOLOGIA
-
Tomar 4 xícaras ao dia.


Oração do perdão espirita!

PERDÔO
Pai, quando eu for chamado para junto de Ti, quero partir com o coração aliviado de qualquer sentimento menor que possa reter-me ao vale de lágrimas onde me encontro hoje.
Ah, Meu Deus, que nada do que já vivi e ainda vivo seja obstáculo à minha felicidade amanhã!...
Quando eu me for, quero alçar vôo como fazem as aves que planam livres por sobre as misérias humanas, e que não pousam no chão senão para buscar o alimento que as mantém fortes nas alturas!...
Quando meus olhos se cerrarem à ilusão da carne, é de minha vontade que eu me distancie do mundo com a leveza das almas experimentadas na forja das provas árduas, sem que o peso dos sentimento menores impeça meu anseio anseio de libertação!
Desejo, Pai, libertar-me, sendo fiel à Tua lei de amor e de perdão!
Eu compreendo que a Terra é a escola onde Tu nos prepara para a angelitude!...
Eu compreendo que o sofrimento é a lição que nos faz avançar para a glória ou estacionar na senda de novas e mais dolorosas provas!...
Eu compreendo que tudo é seleção: os laços, a estrada, os acontecimentos...
De minha atitudes colherei bem ou mal; com minhas decisões talharei o que serei amanhã. Alegrias infinitas ou sofrimentos sem conta nascem unicamente de meus atos, a revelia do que os outros me fazem ou deixam de fazer....
Por isso, Pai, conduz meu pensamento de tal sorte que, quando chegar minha hora, nada do que vivi possa retardar-me o passo ou prender-me outra vez ao sombrio grilhão da dor. De todos os momentos experimentados, que eu carregue comigo apenas aqueles que me proporcionaram coisas úteis e felizes. Que os infortúnios e mágoas do passado não sejam mais peso em meu coração a impedir a realização dos mais ardentes anseio de felicidade e sublimação!...
As lágrimas que me fizeram verter - eu perdôo.
As dores e as decepções - eu perdôo.
As traições e mentiras - eu perdôo.
As calúnias e as intrigas - eu perdôo.
O ódio e a perseguição - eu perdôo.
Os golpes que me feriram - eu perdôo.
Os sonhos destruídos - eu perdôo.
As esperanças mortas - eu perdôo.
O desamor e a antipatia - eu perdôo.
A indiferença e a má vontade - eu perdôo.
A desconsideração dos amados - eu perdôo.
A cólera e os maus tratos - eu perdôo.
A negligência e o esquecimento - eu perdôo.
O mundo, com todo o seu mal - eu perdôo.
A partir de hoje proponho-me a perdoar porque a felicidade real é aquele que nasce do esquecimento de todas as faltas!... No lugar da mágoa e do ressentimento, coloco a compreensão e o entendimento; no lugar da revolta, coloco a fé na Tua Sabedoria e Justiça; no lugar da dor, coloco o esquecimento de mim mesmo; no lugar do pranto coloco a certeza do riso e da esperança porvindoura; no lugar do desejo de vingança, coloco a imagem do Cordeiro imolado e o mais sublime dos perdões... Só assim, Pai, se um dia eu tiver que retornar à carne, poderei me levantar forte e determinado sobre os meus pés e não obstante todos os sofrimentos que experimentar, serei naturalmente capaz de amar acima de todo desamor, de doar mesmo que despossuído de tudo, de fazer feliz aos que me rodearem, de honrar qualquer tarefa que me concederes, de trabalhar alegremente mesmo que em meio a todos impedimentos, de estender a mão ainda que em mais completa solidão e abandono, de secar lágrimas ainda que aos prantos, de acreditar mesmo que desacreditado, e de transformar tudo em volta pela força de minha vontade, porque só o perdão rasga os véus sombrios do  ressentimento e da revolta, frutos infelizes do egoísmo e do orgulho, libertando meu coração no rumo do bem e da paz, do amor verdadeiro

funções do perispirito resposta para minha amiga da( Austria)

funções e Propriedades do Perispírito


Funções
O perispírito é a estrutura modeladora, organizadora e gerenciadora do corpo físico; molde energético onde se encontram os mecanismos responsáveis por todas as funções orgânicas, desde a seleção dos princípios hereditários até a organização da célula ovo e seu desenvolvimento num organismo complexo. Ele contém a matriz filogenética das principais etapas evolutivas do ser.
Em seu bojo se radicam os centros funcionais que dirigem e controlam as emissões arquetípicas do inconsciente profundo, geradoras das funções fisiopsíquicas dos seres vivos, mais especificamente da espécie humana, onde se apresentam altamente complexas e refinadas.
Estando portanto sediadas nele, as gêneses patológicas de distúrbios dolorosos quais a esquizofrenia, a epilepsia, o câncer de variada etiologia, o pênfigo que em momento próprio favorece a sintonia com microorganismos que se multiplicam desordenadamente e tomam de assalto o campo físico através de sintonias próprias, ensejando a aceleração das perturbações psíquicas de largo porte.
É ainda o veículo onde são gravados os resultados do processo evolutivo do homem, isto é, o fruto das interações dos seres com o meio ambiente em sua globalidade.
As experiências existenciais, repetidas, são neles fixadas como reflexos condicionados psicossomáticos, tornando-se substratos condutores dos processos mentais e fisiológicos.
Através dos estudos mediúnicos contemporâneos, bem como das reflexões de notáveis pesquisadores e pensadores espiritistas de ontem e de hoje, constatamos que as atividades do perispírito abrangem inclusive a dimensão psicológica, sendo não só responsável pelo controle do automatismo fisiológico, mas sediando igualmente o registro dos fatos de ordem psíquica, como a memória, os inconscientes passado e atual, enfim, todos os fenômenos mentais.
Como sede da memória, garante a conservação intacta da individualidade, através da esteira das reencarnações. Se faz responsável também pela transmissão ao Espírito das sensações que o corpo experimenta, como ao corpo informa das emoções procedentes das sedes do Espírito, em perfeito entrosamento de energias entre os centros vitais ou de força, que controlam a aparelhagem fisiológica e psicológica e as reações somáticas, que lhes exteriorizam os efeitos do intercâmbio.
Propriedades
O perispírito, por sua tessitura, organização, flexibilidade e expansibilidade, fornece inúmeras condições de ação ao Espírito, mesmo quando encarnado, condições essas que podemos chamar de propriedades do perispírito, sem, com isso, desconhecermos que o propulsor de toda e qualquer ação é o Espírito.
Para que essas propriedades se tornem evidentes, é necessário se atenda às leis dos fluidos, no que tange as suas condições de afinidade, quantidade necessária e qualidade dos fluidos, além de em alguns casos, o conhecimento e a elevação moral do Espírito que manuseia tais fluidos. Sinteticamente, teríamos: aparições, tangibilidade, penetrabilidade, transfiguração, e emancipação.
Por sua natureza e em seu estado normal, o perispírito é invisível, tendo isso de comum com uma imensidade de fluidos que sabemos existir, mas que nunca vimos. Pode também como alguns fluidos, sofrer modificações que o tornam perceptível à vista, quer por uma espécie de condensação, quer por uma mudança na disposição molecular. Pode mesmo adquirir as propriedades de um corpo sólido e tangível e retomar instantaneamente seu estado etéreo e invisível.
Matéria nenhuma lhe opõe obstáculo; ele as atravessa todas, como a luz atravessa os corpos transparentes. Daí vem que não há como impedir que os Espíritos entrem num recinto inteiramente fechado. Eles visitam o preso no seu cárcere tão facilmente como visitam a um que está no campo a trabalhar.
O perispírito das pessoas vivas goza das mesmas propriedades que o dos desencarnados. Ele não se acha confinado no corpo; irradia e forma em torno deste uma espécie de atmosfera fluídica. Ora, pode suceder que, em certos casos e dadas as mesmas circunstâncias, ele sofra uma transformação análoga à já descrita: a forma real e material do corpo se desvanece sob aquela camada fluídica , se assim podemos exprimir, e toma por momentos uma aparência inteiramente diversa, mesmo a de outra pessoa ou a do Espírito que combina seus fluidos com os do indivíduo, podendo também dar a um semblante feio um aspecto bonito e radioso. Tal fenômeno se designa pelo nome de transfiguração, e é produzido, principalmente, quando as circunstâncias ocorrentes provocam mais abundante expansão de fluido.
A emancipação da alma é a propriedade que o Espírito tem de se desprender do corpo no instante em que este dorme. Aproveita-se o Espírito (através do perispírito) do repouso do corpo e dos momentos em que sua presença não é necessária para atuar isoladamente e ir aonde quiser, no gozo, então, de sua liberdade e da plenitude das suas faculdades.
A independência e a emancipação da alma se manifestam, de maneira evidente, também, no fenômeno do sonambulismo natural e magnético, na catalepsia e na letargia.
A faculdade de emancipar-se e de desprender-se do corpo durante a vida pode dar lugar a fenômenos análogos aos que os Espíritos desencarnados produzem. Enquanto o corpo se acha mergulhado em sono, o Espírito, transportando-se a diversos lugares, pode tornar-se visível e aparecer sob a forma vaporosa, quer em sonho, quer em estado de vigília. Pode igualmente apresentar-se sob forma tangível, ou, pelo menos, com uma aparência bem idêntica à realidade. Esse fenômeno, aliás muito raro, é que se denomina de bicorporeidade.
Por muito extraordinário que seja, tal fenômeno, como todos os outros, se compreende na ordem natural das coisas, pois que decorre das propriedades do perispírito e de uma lei natural.
Livro: Apostila do Curso de Espiritismo e Evangelho