segunda-feira, 21 de abril de 2014

hEREDITARIEDADE E ESPIRITISMO

 A FILOSOFIA DA CRIAÇÃO
É clássico e notório o saber-se que a concepção no reino animal tem seu início na junção do espermatozóide com o óvulo feminino.
A fecundação reflete não somente a atuante e estuante força da Natureza, na busca de perpetuação da espécie, mas igualmente, e de forma inequívoca, a Lei Maior de DEUS, que através do automatismo, do desejo ou do amor, faz perpetuar as espécies, a fim de que elas se multipliquem e se aprimorem.
Sem dúvida, poderia parecer à primeira vista que a única finalidade da multiplicação dos seres seria a de cobrir a Terra de seres viventes, dando ensejo ao funcionamento das leis genéticas, incluindo, por exemplo, a prevalência do mais forte, através do processo seletivo.
Concepção multiplicação, mutação e seleção, todos esses fenômenos têm sido estudados exaustivamente, há séculos, para que melhor se conhecessem as leis que regem a Natureza.
Esforços ingentes, labores incalculáveis sempre buscaram insistentemente o porquê da Vida, seus mais difíceis e intrincados meandros, na permanente porfia entre a ignorância e o saber. Ignorância e saber humanos que se digladiam como feras acuadas ante a superioridade da Sabedoria Divina, que muitas vezes os pesquisadores negam, afoitos e presunçosos, erguendo altares ao seu próprio ego.
Todas as instâncias do saber humano periclitam em suas bases, sem o convívio permanente e necessário com o Hausto Divino.
A supremacia da Divindade é fato inconteste a estadear-se no Plano da Criação, do micro ao macrocosmo.
A esse respeito, cumpre-nos prazerosamente consultar “O Livro dos Espíritos” que, no capítulo III da 1ª parte - Da Criação - Formação dos Mundos, diz-nos:
“O Universo abrange a infinidade dos mundos que vemos e dos que não vemos, todos os seres animados e inanimados, todos os astros que se movem no espaço, assim como os fluidos que o enchem”.
Mais adiante, de maneira genérica, ainda em “O Livro dos Espíritos”, emFormação dos seres vivos, como resposta à questão 43, responderam os Espíritos:
“No começo tudo era caos, os elementos estavam em confusão. Pouco a pouco cada coisa tomou o seu lugar. Apareceram então os seres vivos apropriados ao estado do globo”.
Nesta incursão à gênese da Criação, feita de forma humilde e despretensiosa, sente-se a grandeza das Leis Divinas a coordenar fatos e princípios. Não há vácuo no Plano Criador.
O que se nos parece sem vida ganha cor; o estático aparente apenas mimetiza a dinâmica sempre atuante.
Ao leitor espírita ou espiritualista não há como conceber um Universo sem DEUS, ou o Acaso gerando formas e situações.
O Acaso é o nada e o nada não existe.
Eis porque é lógico, crível e até científico chegar-se à CRIAÇÃO, com DEUS a presidi-la.
Na publicação “Ciência Ilustrada” da Editora Abril Cultural Ltda., sob o título O homem descobre o Mundo, que versa sobre a matéria “Ciência é saber ver um Universo claro e exato”, deparamos com bela foto de uma esponja que na simetria do seus esqueleto “fixa o padrão de sua espécie”. “Na simetria do 'esqueleto' da esponja da foto, o padrão da espécie está indelevelmente fixado.
Em cada geração a mesma forma se repete graças aos mecanismos genéticos.
Compreender uma estrutura conhecer suas leis gerais é também fazer Ciência”.
A cada passo, ante a imensidade daquilo que foi desvendado no campo da Ciência, e diante do que falta desvendar, vê-se claramente - como numa operação matemática - a presença de DEUS e a negação do acaso.
A Doutrina dos Espíritos, que é Filosofia, Ciência e Religião, traz em seu bojo salutares esclarecimentos, que não infirmam as descobertas científicas, antes as iluminam e ampliam, imprimindo-lhes o sinete da Presença Divina em tudo e em todos.
Compreende-se de uma vez por todas, que a Criação não é obra do Acaso, que o vazio nela não existe, e que os reinos mineral, vegetal e animal se agitam e reproduzem, mercê de Leis Sábias e absolutamente equânimes, com vistas ao povoamento e perpetuação das espécies em todos os departamentos do Planeta.
III - HEREDITARIEDADE: APENAS UMA LEI DA NATUREZA?
Alguns menos avisados hão de querer julgar que ao Espiritismo e aos espíritas faltam-lhes o mediano senso de crítica, responsável por uma análise mais perfeita dos fatos, das pessoas e das coisas.
Dentre os que seriamente aderiram ao Espiritismo, desde a sua origem, encontram-se dos simples operários aos homens notáveis pelo saber e pela cultura.
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“Na Doutrina Espírita aprendemos a amar, mas igualmente a estudar, para enfrentarmos a Razão face a face”
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Quem conhece a História do Espiritismo sabe muito bem que, afastado o aspecto burlesco das comunicações iniciais das mesas girantes e falantes, ficou a mensagem, a seriedade, aquilo que fala à alma e ao coração, a sapiência sem peias, e, junto a tudo isso, a nata da inteligência francesa, sem sombra de dúvidas, protagonizada no mestre lionês - Hippolyte León Denizard Rivail (Allan Kardec) e todos os que àquela altura o acompanhavam, conquistando a Doutrina dos Espíritos - mais adiante - inúmeros cidadãos de invejável cultura que a História registra como marcos inconfundíveis de grandes vitórias (vide a obra de “Allan Kardec”, em 3 volumes, autoria de Zêus Wantuil e Francisco Thiesen, Editora FEB). Essa obra é, inquestionavelmente, uma extraordinária e meticulosa pesquisa bibliográfica.
Ser espírita, portanto, não é somente ser deísta, crer na imortalidade da alma, admitir-lhe as comunicações, modificar-se interiormente, mas, de igual maneira, buscar a Verdade através do Saber.
Na Doutrina Espírita aprendemos a amar, mas igualmente a estudar, para enfrentarmos a Razão face a face.
O fanatismo pode rondar os nossos arraiais, mas não os penetra, pois dele somos a própria antítese.
Eis por que nem sempre andamos de mãos dadas com certas afirmações que, a despeito de serem consagradas, respeitamo-las, mas não as endossamos.
Vejamos, por exemplo, o problema da Hereditariedade, capitulado no campo da Biologia, mais especificamente na Genética.
Transcreveremos do ótimo livro didático “Biologia Moderna” (Maria Luiza Beçak e Willty Beçak - volume 2 - Livraria Nobel S.A. - 1975), o que se lê na página 11, encimado pelo subtítulo Herança e Meio:
“Um dos problemas mais antigos em Biologia é o estudo das causas fundamentais, que condicionam a grande variabilidade existente entre os seres vivos. Plantas e animais apresentam grande variedade de caracteres relacionados à cor, tamanho, forma e atividades fisiológicas.
As causas fundamentais que condicionam a variabilidade biológica são a hereditariedade e o ambiente. Genética é a ciência que estuda as semelhanças e as diferenças entre seres vivos e as suas causas. É a ciência que estuda a hereditariedade e o ambiente. (...)
Resultando os caracteres tanto da influência de herança, como do ambiente, a hereditariedade não implica que os filhos sejam necessariamente idênticos aos pais. Indivíduos com igual patrimônio hereditário poderão ser diferentes, quando se desenvolvem em meios diversos. (...)
JOHANNSEN, em 1911, propôs o termo "genótipo” para designar a constituição hereditária, (...) e “fenótipo” para designar a aparência de um indivíduo, ou seja, a soma total de suas peculiaridades de forma, tamanho, cor, comportamento externo e interno. (...)
O que o indivíduo herda é o genótipo e não o fenótipo."
De posse dessas informações, fica o indivíduo que somente deseja saber, restrito ao aspecto meramente didático e prático, ciente de que somos, inapelavelmente, no campo físico, o somatório de contingências hereditárias, aliadas aos problemas de meio ambiente, etc. Enfim, herdamos por genotipia e nos modificamos através de processos outros, que nos levam à fenotipia.
Em que pese o nosso mais profundo respeito por todas essas conceituações científicas, grande parte delas irrefutáveis, cumpre-nos lembrar que não podemos encarar o problema da hereditariedade somente sob o frio aspecto com que ele nos é mostrado pela Ciência. Há que se perquirir, perguntar, estudar, levantar hipóteses acerca do fenômeno da hereditariedade, que está inserido no Plano da Criação Divina.
Exatamente aí, neste campo em que se cruzam os fatores materiais e espirituais, é que está o cerne da questão.
Ocorre que, ao sermos informados por aqueles que residem no Além, vemo-nos obrigados por uma questão de consciência, a expender conceitos que nem sempre se afinizam com outros já conhecidos e consagrados. No caso em apreço, sem dúvida, é a Ciência Espírita em ação.
Sobre hereditariedade, herança morfológica, etc., vale lembrar ensinamentos valiosos de André Luiz, médico que foi na Terra, ora vivendo no Plano Espiritual, em sua obra “Evolução em dois Mundos”, psicografada por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira editado pela FEB.
À guisa de antelóquio dessa obra, sob o título Anotação, ensina-nos Emmanuel:
"O Apóstolo Paulo, no versículo 44 do capítulo 15 de sua primeira epístola aos coríntios, asseverou, convincente:
-Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual”.
Ao espírita não há como fugir à conceituação da existência do corpo animal e do corpo espiritual, sendo que aquele é posterior ao segundo.
A existência do Espírito eterno, imortal, e sua configuração perispirítica, profundamente estudada nas obras espíritas, faz-nos atentar para o fato de que a vida, ou seja, o ser configurado sob as vestes carnais, não é somente reflexo de leis naturais fixadas sob o império da hereditariedade.
Cada indivíduo, cada ser vivente, deixa os estreitos limites onde é analisado, para surgir como junção de dois elementos - corpo e espírito – distintos porém entrelaçados, agindo e reagindo reciprocamente.
Na obra “A Evolução Anímica”, de Gabriel Delanne, encontramos esta jóia de informação científica, que bem explica a junção espírito-matéria e suas conseqüências, sob o título A utilidade fisiológica do perispírito:
“Estabelecemos de princípio, por experimentações espiríticas, que os Espíritos conservavam a forma humana e isto não só por se apresentarem tipicamente, assim, como porque o perispírito encerra todo um organismo fluídico-modelo, pelo qual a matéria se há de organizar, no condicionamento do corpo físico”.
Consultando-se a citada obra “Evolução em dois Mundos”, cuja leitura recomendamos, nela encontraremos resposta adequada à extensa linha de quesitos que se possa propor, enfocando corpo e espírito. A bem da verdade, essa obra é um extraordinário vade-mécum a quem desejar conhecer a gênese dos Espíritos, e, conseqüentemente, da matéria.
Nela se aprende que o chamado “elo perdido”, que medeia entre formas rudimentares do ser vivo e outras mais adiantadas foi resultado da intervenção dos Mentores espirituais na alteração psicossomática de formas que viveram na Terra, dando prosseguimento ao Plano Criador, sempre se justapondo o corpo carnal à matriz espiritual.
IV - A QUESTÃO DA HEREDITARIEDADE PSICOLÓGICA
Levantamos aqui uma propositura, que nos parece bem interessante, sobre a questão da hereditariedade e psicologia humanas.
É exatamente aí, e mais do que nunca nesta questão, que se sente a presença do Espírito, agindo e reagindo, atestando-se fruto de si mesmo, segundo a já citada afirmação do Apóstolo Paulo. É a presença inequívoca do Espírito no Plano da Criação.
Subtraindo-se às injunções de todo o processo genético, desde a fusão do espermatozóide com o óvulo até às linhas cromossômicas, que tipificam morfologicamente o ser, permanece imune a presença do ser espiritual, na sua caminhada evolutiva em busca da Luz e da Perfeição.
Atado mas não escravo, resguardando suas características próprias, ele (O Espírito) busca sua movimentação própria no que concerne ao psiquismo, dando margem à formulação de questionamentos a seu respeito.
A sua presença, que guarda certa independência, há de espantar aqueles que tudo julgam sob o critério único do imediatismo fisiológico.
Dentro da literatura espírita são clássicas e inúmeras as citações a respeito do problema da hereditariedade, principalmente a de origem psicológica. Vejamos algumas.
Na obra “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”, autoria de Léon Denis, no capítulo XV, que trata das vidas sucessivas, das crianças-prodígio e da hereditariedade, encontramos:
“Podem-se considerar certas manifestações precoces do gênio como outras tantas provas das preexistências, no sentido de serem uma revelação dos trabalhos realizados pela alma em outros ciclos anteriores. (...)
Cada encarnação encontra, na alma que começa vida nova, uma cultura particular, aptidões e aquisições mentais que explicam sua facilidade para o trabalho e seu poder de assimilação, por isso dizia Platão: 'Aprender e recordar-se'."
Seguem-se, na mesma obra, inúmeras citações que comprovam, à saciedade, que o ser espiritual preexiste à matéria, mantém suas características de evolução, e foge aos liames da “ditadura escravizante” das leis genéticas, estereotipadas na hereditariedade. Esta, se é total na genotipia e quase o é na fenotipia, deixa de sê-lo no campo psicológico.
Espírito não é fruto da carne.
Após essas oportunas e esclarecedoras afirmações, não há como contestá-las, mas apenas referendá-las, sob a ótica da Filosofia e Ciência Espíritas. Vai-se fechando, dessa maneira, o elo necessário à grande corrente do Saber Espiritual, que nos aponta a existência e preexistência do Espírito, a manifestar-se no jogo da vida sem clausura total nas leis da reprodução.
Aproveitando a idéia de tempo que nos veio à mente, é de se notar que os Espíritos de Luz, fiéis mensageiros do Senhor, continuam insistindo na tese contrária à legitimidade de uma herança psicológica.
A Federação Espírita Brasileira, através de seu Departamento Editorial, publicou em 1989 a obra “Temas da Vida e da Morte”, pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo Pereira Franco, na qual encontramos matéria alusiva à hereditariedade psicológica, inserida sob o título Tendênciaaptidões e reminiscências:
"É evidente que os processos da reencarnação se fazem mediante as leis de afinidade espiritual, por impositivos anteriores, o que resulta em identificações e choques nos clãs, onde se reencontram seres simpáticos, ou adversários que o berço volta a reunir. (...)
As aptidões e tendências só raramente correspondem às leis de hereditariedade, especialmente hoje, quando as opções para a conduta e a ação se fazem um leque imenso de possibilidades, ensejando a identificação do homem com suas próprias realidades. (...)
Eis por que as tendências, as aptidões humanas, sem descartar-se a contribuição dos genes e cromossomas, procedem das experiências do passado, em que o espírito armazenou valores que lhe pesam na economia evolutiva como poderosos plasmadores da personalidade, da inclinação para uma como para outra área de conhecimento, para a vivência da virtude ou do vício."
Eis considerações exatas, perfeitas e atuais, sobre o assunto em tela, enumeradas do Plano Espiritual.
Um fato nos preocupou seriamente: o da longevidade das informações.
Mas como já ficou claro que o tempo não passa em vão, e é iconoclástico como sempre o foi, ele poderia ter derrubado antigos mitos e opiniões. Veja-se, por exemplo, essa nota da Editora da FEB (1952), inserida antes do índice da obra “A Evolução Anímica”, de Gabriel Delanne, onde o Autor trata da Hereditariedade Psicológica:
“Devemos lembrar ao leitor que esta obra foi publicada em 1895. Muitos conhecimentos científicos aqui expostos sofreram, no correr dos anos, sua natural transformação e progresso, o que, entretanto, não invalidou o vigor e a firmeza dos conceitos espiritistas emitidos pelo Autor, mas, antes vieram afirmá-los cada vez mais”.
Compulsando ambas, a nota editorial e a mensagem da obra “Temas da Vida e da Morte”, deixamos para trás nossas preocupações sobre a possibilidade de serem longevos ou ultrapassados os estudos espíritas sobre o assuntoHereditariedade, mais especificamente Hereditariedade Psicológica.
Considerando-se que, há cerca de um século, os Espíritos iluminados mantêm o mesmo pensamento sobre o assunto, há que aceitá-lo como certo.
Com Kardec aprendemos que a “universalidade dos ensinos” dá-nos a certeza da veracidade.
No caso em apreço, verifica-se que Delanne fez publicar sua obra em 1895, na qual apreciou a hereditariedade psicológica, e hoje, um século após os conceitos espíritas por ele emitidos, são corroborados na obra “Temas da Vida e da Morte”, do Espírito Manoel Philomeno de Miranda.
Em face dos nossos limitados conhecimentos, cremos não haver mais nada a acrescentar ao tema em estudo.
Os Espíritos de Luz, Vanguardeiros da Eterna Verdade, continuam nos alertando para a necessidade de amarmos e estudarmos.
E certo será que burilando-nos internamente no campo das Virtudes, e estudando, por certo chegaremos à meta a que nos propusemos.

Referências Bibliográficas:
(Pela ordem de apresentação do trabalho.)
- KARDEC, Allan. O Livros dos Espíritos, parte 1ª, Cap. III, Formação dos
Mundos, 79ª ed. Rio de Janeiro; FEB, 1997, 495p., pp. 64-65.
- Ibidem, questão 43.
Ciência Ilustrada, Editora Abril Cultural Ltda., 1969, p. 11.
- BEÇAK, Maria Luiza e BEÇAK Willy, Biologia Moderna, volume 2, Livraria
Nobel S.A., 1975.
- XAVIER, Frnacisco C, e VIEIRA, Waldo. Evolução em dois Mundos, pelo
Espírito André Luiz, 15ª ed. Rio de Janeiro. FEB, 1997, 224p.
-DELANNI, Gabriel. A Evolução Anímica, 8ª e

sábado, 19 de abril de 2014

O fluido cósmico universal( espiritualista)

  fluido cósmico universal é, como já foi demonstrado, a matéria_elementar_primitiva, cujas modificações e transformações constituem a inumerável variedade dos corpos da Natureza.   
        Como princípio elementar do Universo, ele assume dois estados distintos: 
  • o de eterização ou imponderabilidade, que se pode considerar o primitivo estado normal
  • e o de materialização ou de ponderabilidade, que é, de certa maneira, consecutivo àquele (mundo visível). (Ver: Partícula de Higgs)
        O ponto intermédio é o da transformação_do_fluido_em_matéria tangível. Mas, ainda aí, não há transição brusca, porquanto podem considerar-se os nossos fluidos_imponderáveis como termo médio entre os dois estados. 
[38 - capítulo XIV  página 273 item 2 ]

No estado de eterização, o fluido cósmico não é uniforme; sem deixar de ser etéreosofre modificações tão variadas em gênero e mais numerosas talvez do que no estado de matéria_tangível. Essas modificações constituem fluidos distintos que, embora procedentes do mesmo princípio, são dotados de propriedades especiais e dão lugar aos fenômenos peculiares ao mundo invisível
matéria etérea e sutil que constitui esse fluido vos é imponderável. Nem por isso, entretanto, deixa de ser o princípio da vossa matéria pesada.  


        A matéria cósmica primitiva continha os elementos ... 
  • materiais
  • fluídicos 
  • vitais de todos os universos que estadeiam suas magnificências diante da eternidade. 
        Ela é a mãe fecunda de todas as coisas, a primeira avó e, sobretudo, a eterna geratriz. 
  • Absolutamente não desapareceu essa substância donde provêm as esferas siderais; (Ver: Matéria escura)
  • não morreu essa potência, pois que ainda, incessantemente, dá à luz novas criações e incessantemente recebe, reconstituídos, os princípios dos mundos que se apagam do livro eterno.
        A substância etérea: 
  • mais ou menos rarefeita, que se difunde pelos espaços interplanetários; 
  • esse fluido cósmico que enche o mundo, mais ou menos rarefeito, nas regiões imensas, opulentas de aglomerações de estrelas;
  • mais ou menos condensado onde o céu astral ainda não brilha
  • mais ou menos modificado por diversas combinações, de acordo com as localidades da extensão, nada mais é do que a substância_primitivaonde residem as forças universais, donde a Natureza há tirado todas as coisas.
[38 - capítulo VI  página 116 item 17 ] - Allan Kardec  - A Gênese - 1868

        fluido cósmico é o plasma divino, hausto do Criador ou força_nervosa do Todo-Sábio. Nesse elemento primordialvibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres, como peixes no oceano. (Ver: Matéria escura)

André Luiz 
 
(Uberaba,15 de Janeiro de 1958) 
[56 - página 21]

Compete-nos, pois, anotar que o fluido cósmico ou plasma divino é a força em que todos vivemos, nos ângulos variados da natureza, motivo pelo qual já se afirmou, e com toda a razão, que "em Deus nos movemos e existimos" (*)
André Luiz  (Uberaba,15 de Janeiro de 1958)[56 - página 25]
(*) - Paulo de Tarso, em Atos, 17:28.

        
fluido universal, onde se contém o principio da vida, é o agente principal das manifestações, agente que recebe impulsão do Espírito, seja encarnado, seja errante
        Condensado, esse fluido constitui o perispírito, ou invólucro semimaterial do Espírito.  (Ver: Natureza do perispírito)
        As respostas seguintes nos foram dadas pelo Espírito São Luís. Muitos outros, depois, as confirmaram.
  • I. Será o fluido universal uma emanação da divindade?
    "Não."
  • II. Será uma criação da divindade?
    "Tudo é criado, exceto Deus."
  • III. O fluido universal será ao mesmo tempo o elemento universal?
    "Sim, é o princípio elementar de todas as coisas."
  • IV. Alguma relação tem ele com o fluido elétrico, cujos efeitos conhecemos?
    "É o seu elemento." (Ver: Energia escura)
  • V. Em que estado o fluido universal se nos apresenta, na sua maior simplicidade?
     "Para o encontrarmos na sua simplicidade absoluta, precisamos ascender aos Espíritos_puros. No vosso mundo, ele sempre se acha mais ou menos modificado, para formar a matéria compacta que vos cerca.  Entretanto, podeis dizer que o estado em que se encontra mais próximo daquela simplicidade é o do fluido a que chamais fluido magnético animal."
    (Ver: Matéria PSI)
  • VI. Já disseram que o fluido universal é a fonte da vida. Será ao mesmo tempo a fonte da inteligência?
    "Não, esse fluido apenas anima a matéria."
  • VII. Pois que é desse fluido que se compõe o perispírito, parece que, neste, ele se acha num estado de condensação, que o aproxima, até certo ponto, da matéria propriamente dita?
    "Até certo ponto, como dizes, porquanto não tem todas as propriedades da matéria. É mais ou menos condensado, conforme os mundos." (Ver: Matéria escura)

O fluido universal.

(29 de setembro de 1860.)
          O fluido universal liga entre si todos os mundos; e, segundo as correntes que lhe são imprimidas pela vontade do Criador, dá todos os fenômenos da criação.
  • É ele que é a própria vida, e que liga as diferentes matérias do nosso globo;
  • é ele que, pelas propriedades subordinadas à lei, regula as diferentes coisas tão misteriosas, para vós, as afinidades físicas e morais;
  • é ele que vos faz ver o passado, o presente e o futuro, sobretudo quando a matéria que obstrui a vossa alma está anulada ou enfraquecida por uma causa qualquer; então esta dupla_vista (se bem que menos desenvolvida que depois da morte), vê, sente e toca tudo, nesse meio fluídico, que é o seu elemento e o espelho exato do que foi, e o será; porque não há senão as partes mais grosseiras desse fluido que sofre modificações sensíveis de composição.
HENRYantigo Magnetizador.
      Recentemente, foi descoberta pelo Dr. Paul Nogier do Gemer Institute da França (SOUZA, 1999) uma energia denominada Reticulara qual, projeta-se em linha reta através dos pólos norte ou sul de um imã após passar através de filtros especiais. Tem ação sobre o metabolismocelular, ...
  • tanto ao nível das trocas celulares 
  • como no nível das funções nucleares. 
        É mais um passo no entendimento das possibilidades de expressão energética do fluido cósmico (KARDEC) ou energia cósmica(IMBASSAHY, 2002).

GEOMAT - DCTM - Escola Politécnica - UFBA
ANDADSYSTEM - Eng. Consultor
jbarbosa@e-net.com.brjbarbosa@ufba.br

          Fluido universal:
  • 1. Plasma divino, hausto do Criador, elemento primordial em que vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres. 
  • 2. É o princípio material do universo, do qual se derivam todas as coisas materiais mediante alterações e combinações ainda insondáveis. 
  • 3. As matérias derivadas do fluido universal apresentam-se nos estados sólido, líquido, gasoso e no estado fluídico propriamente dito, também chamado de fluido espiritual, tanto que, enquanto os três primeiros podem ser manipulados pela mão do homem, o último é sensível ao poder do pensamento e da vontade dos Espíritos.

        Essa energia fundamental, provavelmente a tida hoje em Física, como a energia amorfa fundamental. Tem sido cada vez mais entendida como o veículo_do_pensamento_divino, no fantástico processo de criação e sustentação da vida.  Em tempos, aliás, da chamada Teoria da Grande Unificação, em que se busca reunir os quatro tipos de forças fundamentais conhecidas (eletromagnética, gravitacional, interação fraca e interação forte) em uma única grande força, a ideia de um “fluido cósmico”, apontada pelos instrutores de Kardec, surge cada vez mais compreensível. 

        Em 1975  Murray Gell Mann, à frente do acelerador de partículas da Stanford University estabeleceu o novo princípio revolucionário de que as partículas atômicas, por si só, jamais poderiam ser formadas se, sobre a energia cósmica universal não atuassem agentes estranhos ao domínio material e com poderes para estruturá-las.   
        O físico alemão Werner Karl Heisenberg, ao formular em 1927 o Princípio da Incerteza,  observou que, partículas lançadas sobre um mesmo alvo em idênticas condições, nem sempre obedeciam a mesma trajetória, sofrendo um desvio anômalo sem que se pudesse saber o motivo pelo qual assim agiam. Ele chegou a dizer que pareciam ovelhas desgarradas com vontade própria. Foi dessa maneira que se estabeleceu o primeiro princípio admitindo que, sobre a energia cósmica universal atuariam agentes externos capazes de modulá-la e dar-lhes forma dita material. Ou melhor, dotar-lhe da tal "vontade própria".

Ver: 
Mônada (em: evolução e corpo espiritual)  


        A tese, posteriormente, foi reforçada pelas pesquisas do Observatório Heck II do Haway ao verificar, ao final do século XX, que a estrela Alfa Centauro estaria formando_um_sistema_planetário sugerindo que, em seu entorno, haveria uma ação conjunta de agentes externos ao Universo com poderes capazes de agregar a poeira cósmica, dando início ao sistema planetário em causa.   
        A Ciência está um passo de admitir que exista um outro domínio externo ao Universo, que, para os reencarnacionistas, seria o mundo espiritual.  (Ver: Preparando uma galáxia)


        Imagine um universo sem estrelas, sem galáxias e sem luz: apenas uma mistura negra de gases primordiais imersa em um oceano de matéria_invisível. Centenas de milhares de anos depois da ofuscante explosão do Big Bang, o Universo foi lentamente mergulhando em trevas que durante quase meio bilhão de anos. Foi então que ocorreu algo que mudou tudo, algo que levou ao surgimento não só de estrelas e galáxias, mas também à criação de planetas, pessoas, begônias e lagartos. O que aconteceu?  
[Revista National Geographic Brasil - FEV/2003]

  
Carlos de Brito Imbassahy 
        Eu já tenho explicado, que o FCU (Fluido Cósmico Universalfoi imaginado por Sir Isaac Newton para justificar, na sua teoria das emissões luminosas, a propagação óptica pelo espaço sideral.
        Em 1905, Einstein provou que não podia existir nenhum fluido dentro das condições estabelecidas por Newton e o astrônomo norte americano Edwin Powell Rubble, estudando a expansão do Universo, concluiu que, de fato, não poderia existir nenhum fluido (FCU) enchendo o éter, como propusera Newton. Rubble faleceu em 1953 e deixou um vasto estudo comprovado pelo satélite-telescópio que leva seu nome. Neste estudo ele evidencia que a curvatura universal se deve à expansão cósmica devida a esta energia fundamental da qual tudo se forma.
        Einstein já houvera, com sua famosa equação, provado que a matéria nada mais era senão energia condensada.
        Fluido é apenas a fase da matéria não sólida, compreendendo os líquidos e os gases. Como não existe nenhum dos dois fora das atmosferas dos astros, não se pode dizer que o espaço sideral seja fluídico. 

        Em se falando da, lei de fluidos, cada orbe a possui de conformidade com a sua organização planetária.
        Com relação ao plano terrestre, somente Jesus e os seus mensageiros mais elevados conhecem os seus processos, com a devida plenitude, constituindo essa lei um campo divino de estudos, não só para a mentalidade humana, como também para os seres_desencarnados que já se redimiram dos labores mais grosseiros junto dos círculos da carne, a fim de evolutirem nas esferas mais próximas do cenário terrestre.
[41a - página 33] - Emmanuel - 1940

       
        Assim como o fluido_mentomagnético envolve e penetra o organismo_fisiopsicossomático do ser humano, que modela e comanda em suas mais íntimas estruturas, o Universo inteiro vive mergulhado e penetrado pelo fluido cósmico e vivificador que dimana da Mente Paternal de Deus.(segundo o Espírito São Luiz - Livro dos Médiuns item 74 - não se trata de uma emanação da Divindade, é uma criação da Divindade, isto é, produto da Vontade de Deus: "que dimana da Mente Paternal de Deus" [0])
        Como já foi dito, é no Eterno Pai que somos e vivemos. Ele é nossa vida e nossa luz, nossa essência e nossa destinação. DEle recebemos o dom do raciocínio e do movimento, da consciência e da vontade. Ele é a alma de nossa alma, a substância de nosso ser. Existimos e evoluímos para conhecê-Lo, amá-Lo e nEle nos realizarmos na plenitude do Espírito, que é felicidade e harmonia, amor e poder. Viajamos para Ele desde tempos imemoráveis,... 
  • do cristal ao vírus,
  • dá alga ao cefalópode,
  • da esponja à medusa,
  • do verme ao batráquio,
  • do lacertino ao mamífero,
  • do pitecantropo ao homem.
        Através das eras incontáveis e das inúmeras transformações evolutivas que experimentamos, Seu Divino Amor nos guia e sus­tenta, no carinho e na lucidez da Sua Justiça Misericordiosa e da Sua ilimitada Bondade.
        Infinito em Sua Solicitude, Ele não cessa de se mostrar a nós, Seus filhos, todos os dias, a todas as horas e em todas as situações, no sol da manhã e nas estrelas da noite, na imponência dos desertos e na placidez dos oásis, na doçura das fontes e na grandeza dos mares, no milagre dos nascimentos e no mistério das mortes.
        É no celeiro inesgotável do Seu Hausto Divino que os Arcanjos retiram o plasma vivificante com que constroem as galáxias e formam as constelações, distendendo e multiplicando, pelos domínios do sem-fim, a esplêndida sinfonia da vida.
        Esse Supremo Ser, Todo-Poderoso na Sua Eternidade e na Sua Glória Infinita, vive em nós, e nós vivemos nEle! Seu Hálito nos envolve e nos penetra sem cessar. Somos Seus filhos, aprendizes da ciência e da arte de buscá-Lo, de descobri-Lo e de revelá-Lo em nós mesmos, pelo nosso esforço de comunhão com Sua Divina Santidade, através do trabalho e do amor, na subida evolutiva que não para.
        Quanto mais aprendemos e crescemos, mais pequeninos nos sentimos na escala infinita dos seres, em face das excelsas grandezas que continuamente deparamos. Quando, porém, nos voltamos para o Senhor de Tudo e de Todos, e sentimos vibrar dentro de nós o Espírito_Divinode nosso Criador e Pai, reintegramo-nos na graça e na esperança, na alegria e na felicidade de existir, cônscios de que, através do tempo-espaço de nossas limitações e de nossas dores, chegaremos um dia à intemporalidade ilimitada da perfeição, no Seio Paterno do Onipotente Amor de que provimos.
        O fluido cósmico que liga a Criação ao Criador é fonte inexaurível, sempre ao alcance de todas as criaturas.
  • É nele que a nossa mente espiritual busca e encontra a quintessência energética de que se sustenta,
  • e é a partir dele que elabora a matéria mental que expede através do pensamento, sob a forma de fluido mentomagnético.
        Somos, por isso, de Deus, como tudo é de Deus, porque nós, como tudo, dEle provimos e dEle nos sustentamos. Ao malbaratarmos os bens da vida, depredamos o que é do Pai Celeste, que, todavia, nos tolera e nos ensina pacientemente a usar a herança que Ele nos destinou ao nos criar, até que aprendamos, com os recursos do tempo e da experiência, a assumir e a exercer definitivamente o Principado Espiritual, no seu Reino Divino.
        Se o espaço for preenchido com um tipo de “supercondutor” que afete mais a interação fraca que o eletromagnetismo, ele atribuirá massa para os bósons W e Z e limitará o alcance das interações fracas. Esse supercondutor é formado por partículas chamadas bósons de Higgs. Osquarks e léptons também adquirem massa por meio de suas interações com bósons de Higgs. Ao adquirirem massa dessa forma, em vez de obtê-la intrinsecamente, essas partículas permanecem fiéis às exigências da simetria da força fraca.

Revista SCIENTIFIC  AMERICAN - Brasil - ANO 6 - N° 70 - Março de 2008 - página 59