sábado, 3 de maio de 2014

maturidade. Espirita.

EM VIAGEM
A existência terrestre é uma viagem educativa...
Começa na meninice, avança pelos caminhos claros da plenitude física e altera-se na noite da enfermidade ou da velhice, para renovar-se, além da morte...
Repara, pois, como segues...
O caminho do mundo que atravessas cada dia, é apenas escola.
Valoriza-o com o teu aprimoramento no amor e na sabedoria.
Aceitando Jesus por Mestre, em teus passos de cada hora, guarda a certeza de que, em breve, atingirás a alegria do sublime retorno ao Divino Lar
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EMMANUEL(Mensagem Sintetizada)(Francisco Cândido Xavier

esta angustiado? Espiritismo.

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"Esquece a idéia da morte e vive para os que te amam!...”
SE TE ENCONTRAS ANGUSTIADO
Irmão José
Se te sentes tentado ao suicídio, ora a Deus e busca a presença de um amigo com que possas conversar...
Quase todos os homens experimentam semelhante estado emocional, notadamente quando o sofrimento, em suas múltiplas nuanças, lhes subtrai a alegria de viver.
Se a tempestade das provações desaba sobre a tua vida, não desespere.
Breve, o Sol voltará a brilhar no horizonte de tuas esperanças.
Suporta corajosamente a dor que te acicata a alma, recordando que Deus, nosso Pai de Infinita Misericórdia, a ninguém desampara.
Se te encontras angustiado, pensa naqueles que estão lutando em silêncio por um mundo melhor e junta-te a eles, consagrando os teus dias a uma causa nobre.
Não acredites que nada possas realizar na seara do bem.
Cede as tuas mãos ao Senhor e Ele, por ti, fará maravilhas.
Esquece a idéia da morte e vive para os que te amam.
O sacrifício pessoal é uma estrada de beleza indefinível...
Amanhã, quando alcançares a Grande Renovação, agradecerás a cruz que te possibilitou compreender e abençoar a vida.
(Do livro "Tende Bom ânimo", pelo Espírito Irmão José, Francisco Cândido Xavier, Carlos A. Bacelli, Espíritos Diversos)NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html

pneumatografia (Espirita.)

ESCRITA DIRETA DOS ESPÍRITOS - ESCRITA INDEPENDENTE - PSICOGRAFIA INDIRETA
        Tomemos, por exemplo, uma cestinha de 15 a 20 centímetros de diâmetro que pode ser de madeira ou de junco, a substância é indiferente. Então, através do fundo dessa cesta se faz passar um lápis fixado solidamente, com a ponta para fora e para baixo, mantendo-se o todo em equilíbrio sobre a ponta do lápis colocado sobre uma folha de papel, aplicando-se os dedos sobre a cesta, se os Espíritos desejarem comunicar-se, esta se moverá naturalmente, formando traços, desenhando ou escrevendo, palavras, frases ou mensagens completas. Porém, a escrita assim obtida nem sempre é legível.
        Nesta fase usou-se, também, a ardósia com um lápis apropriado, também, designada cesta pião. Depois, várias outras disposições foram imaginadas para atingir o mesmo fim. A mais cômoda é a denominada de cesta de bico, e que consistia em adaptar sobre a cesta uma haste de madeira inclinada, fazendo saliência de 10 a 15 centímetros de lado, como se fosse na posição do mastro de gurupés ou de um navio.

Pneumatografia - (Do grego - pneuma - ar, sopro, vento, espírito, e graphô, escrevo.) - Escrita direta dos Espíritos, sem o auxílio da mão de um médium.
Médiuns pneumatógrafos: os que têm a capacidade de obter escrita direta dos espíritos. Fenômeno muito raro e, sobretudo, muito fácil de ser imitado pelos trapaceiros. 
NOTA. Os Espíritos insistiram, contra a nossa opinião, em incluir a escrita direta entre os fenômenos de ordem física, pela razão, disseram eles, de que: "Os efeitos inteligentes são aqueles para cuja produção o Espírito se serve dos materiais existentes no cérebro do médium, o que não se dá na escrita direta. A ação do médium é aqui toda material, ao passo que no médium_escrevente, ainda que completamente mecânico, o cérebro desempenha sempre um papel ativo."

        Dá-se este nome aos médiuns que têm aptidão para obter a escrita direta, o que não é possível a todos os médiuns escreventes.  Esta faculdade, até agora, se mostra muito rara.
        Desenvolve-se, provavelmente, pelo exercício; mas, como dissemos, sua utilidade prática se limita a uma comprovação patente da intervenção de uma força oculta nas manifestações. Só a experiência é capaz de dar a ver a qualquer pessoa se a possui. Pode-se, portanto, experimentar, como também se pode inquirir a respeito um Espírito protetor, pelos outros meios de comunicação.  Conforme seja maior ou menor o poder do médium, obtêm-se simples traços, sinais, letras, palavras, frases e mesmo páginas inteiras.  Basta de ordinário colocar uma folha de papel dobrada num lugar qualquer, ou indicado pelo Espírito, durante dez minutos, ou um quarto de hora, às vezes mais.  A prece e o recolhimento são condições essenciais; é por isso que se pode considerar impossível a obtenção de coisa alguma, numa reunião de pessoas pouco sérias, ou não animadas de sentimentos de simpatia e benevolência.

        A escrita direta, ou pneumatografia, é a que se produz espontaneamente, sem o concurso, nem da mão do médium, nem do lápis.  Basta tomar-se de uma folha de papel branco, o que se pode fazer com todas as precauções necessárias, para se ter a certeza da ausência de qualquer fraude, dobrá-la e depositá-la em qualquer parte, numa gaveta, ou simplesmente sobre um móvel.  Feito isso, se a pessoa estiver nas devidas condições, ao cabo de mais ou menos longo tempo encontrar-se-ão, traçados no papel, letras, sinais diversos, palavras, frases e até dissertações, as mais das vezes com uma substância acinzentada, análoga à plumbagina, doutras vezes com lápis vermelho, tinta comum e, mesmo, tinta de imprimir.
        A escrita se forma por meio de uma matéria depositada sobre o papel. 
        A pneumatografia é a escrita produzida diretamente pelo Espírito, sem intermediário algum; difere dapsicografia, por ser esta a transmissão do pensamento do Espírito, mediante a escrita feita com a mão do médium.
        O fenômeno da escrita direta é, não há negar, um dos mais extraordinários do Espiritismo; mas, por multo anormal que pareça, à primeira vista, constitui hoje fato averiguado e incontestável. A teoria, sempre necessária, para nos inteirarmos da possibilidade dos fenômenos espíritas em geral, talvez mais necessária ainda se faz neste caso que, sem contestação, é um dos mais estranhos que se possam apresentar, porém que deixa de parecer sobrenatural, desde que se lhe compreenda o princípio.
        Da primeira vez que este fenômeno se produziu, a da dúvida foi a impressão dominante que deixou.  Logo acudiu aos que o presenciaram a ideia de um embuste. Toda gente, com efeito, conhece a ação das tintas chamadas simpáticas, cujos traços, a princípio completamente invisíveis, aparecem ao cabo de algum tempo. Podia, pois, dar-se que houvessem, por esse meio, abusado da credulidade dos assistentes e longe nos achamos de afirmar que nunca o tenham feito.  Estamos até convencidos de que algumas pessoas, seja com intuitos mercantis, seja apenas por amor-próprio e para fazer acreditar nas suas faculdades, hão empregado subterfúgios. 

        Uma vez que a possibilidade de escrever sem intermediário representa um dos atributos do Espírito; uma vez que os Espíritos sempre existiram desde todos os tempos e que desde todos os tempos se hão produzindo os diversos fenômenos que conhecemos, o da escrita direta igualmente se há de ter operado na antigüidade, tanto quanto nos dias atuais. Deste modo é que se pode explicar o aparecimento das três palavras célebres, na sala do festim de Baltazar.  
        A Idade Média, tão fecunda em prodígios ocultos, mas que eram abafados por meio das fogueiras, também conheceu necessariamente a escrita direta, e possível é que, na teoria das modificações por que os Espíritos podem fazer passar a matéria, se encontre o fundamento da crença na transmutação dos metais.
        Todavia, quaisquer que tenham sido os resultados obtidos em diversas épocas, só depois de vulgarizadas as manifestações espíritas foi que se tomou a sério a questão da escrita direta.  Ao que parece, o primeiro a torná-la conhecida, estes últimos anos, em Paris, foi o barão de Guldenstubbe, que publicou sobre o assunto uma obra muito interessante, com grande número de fac similes das escritas que obteve. O fenômeno já era conhecido na América, havia algum tempo. A posição social do Sr. Guldenstubbe, sua independência, a consideração de que goza nas mais elevadas rodas incontestavelmente afastam toda suspeita de fraude intencional, porquanto nenhum motivo de interesse havia a que ele obedecesse. Quando muito, o que se poderia supor, é que fora vítima de uma ilusão; a isto, porém, um fato responde peremptoriamente: o de haverem outras pessoas obtido o mesmo fenômeno, cercadas de todas as precauções necessárias para evitar qualquer embuste e qualquer causa de erro.

        A escrita direta se obtém, como, em geral, a maior parte das manifestações_espíritas não espontâneas, ...
  • por meio da concentração,
  • da prece
  • e da evocação.
        Têm-se produzido em igrejas, sobre túmulos, no sopé de estátuas, ou imagens de personagens evocadas. 
        Evidente, porem, é que o local nenhuma outra influência exerce, além da de facultar maior recolhimento espiritual e maior concentração dos pensamentos; porquanto, provado está que o fenômeno se obtém, igualmente, sem esses acessórios e nos lugares mais comuns, sobre um simples móvel caseiro, desde que os que desejam obtê-lo se achem nas devidas condições morais e que entre esses se encontre quem possua a necessária faculdade mediúnica.
        Julgou-se, a princípio, ser preciso colocar-se aqui ou ali um lápis com o papel. O fato então podia, até certo ponto, explicar-se. É sabido que os Espíritos produzem o movimento e a deslocação dos objetos; que, algumas vezes, os tomam e atiram longe.  Bem podiam, pois, tomar também do lápis e servir-se dele para traçar letras. Visto que o impulsionam, utilizando-se da mão do médium, de uma prancheta, etc., podiam, do mesmo modo, impulsioná-lo diretamente. 
        Não tardou, porém, se reconhecesse que o lápis era dispensável, que bastava um pedaço de papel, dobrado ou não, para que, ao cabo de alguns minutos, se achassem nele grafadas letras. Aqui, já o fenômeno muda completamente de aspecto e nos transporta a uma ordem inteiramente nova de coisas. As letras hão de ter sido traçadas com uma substância qualquer. Ora, sendo certo que ninguém forneceu ao Espírito essa substância, segue-se que ele próprio a compôs. Donde a tirou? Esse o problema.
        Para escrever dessa maneira, o Espírito não se serve das nossas substâncias, nem dos nossos instrumentos. - Ele próprio fabrica a matéria e os instrumentos de que há mister, tirando, para isso, os materiais precisos, do elemento_primitivo_universal que, pela ação da sua vontade, sofre as modificações necessárias à produção do efeito desejado. Possível lhe é, portanto, fabricar tanto o lápis vermelho, a tinta de imprimir, a tinta comum, como o lápis preto, ou, até, caracteres tipográficos bastante resistentes para darem relevo à escrita, conforme temos tido ensejo de verificar. A filha de um senhor que conhecemos, menina de 12 a 13 anos, obteve páginas e páginas escritas com uma substância análoga ao pastel.
DANIEL [5]
  • 1 O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes, e bebeu vinho na presença dos mil.
  • 2 Havendo Belsazar provado o vinho, mandou trazer os vasos de ouro e de prata que Nabucodonosor, seu pai, tinha tirado do templo que estava em Jerusalém, para que bebessem por eles o rei, e os seus grandes, as suas mulheres e concubinas.
  • 3 Então trouxeram os vasos de ouro que foram tirados do templo da casa de Deus, que estava em Jerusalém, e beberam por eles o rei, os seus grandes, as suas mulheres e concubinas.
  • Beberam vinho, e deram louvores aos deuses de ouro, e de prata, de bronze, de ferro, de madeira, e de pedra.
  • 5 Na mesma hora apareceram uns dedos de mão de homem, e escreviam, defronte do castiçal, na caiadura da parede do palácio real; e o rei via a parte da mão que estava escrevendo.
  • Mudou-se, então, o semblante do rei, e os seus pensamentos o perturbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e os seus joelhos batiam um no outro.
  • E ordenou o rei em alta voz, que se introduzissem os encantadores, os caldeus e os adivinhadores; e falou o rei, e disse aos sábios de Babilônia: Qualquer que ler esta escritura, e me declarar a sua interpretação, será vestido de púrpura, e trará uma cadeia de ouro ao pescoço, e no reino será o terceiro governante.
  • 8 Então entraram todos os sábios do rei; mas não puderam ler o escrito, nem fazer saber ao rei a sua interpretação.
  • 9 Nisto ficou o rei Belsazar muito perturbado, e se lhe mudou o semblante; e os seus grandes estavam perplexos.
  • 10 Ora a rainha, por causa das palavras do rei e dos seus grandes, entrou na casa do banquete; e a rainha disse: ó rei, vive para sempre; não te perturbem os teus pensamentos, nem se mude o teu semblante.
  • 11 Há no teu reino um homem que tem o espírito dos deuses santos; e nos dias de teu pai se achou nele luz, e inteligência, e sabedoria, como a sabedoria dos deuses; e teu pai, o rei Nabucodonosor, sim, teu pai, ó rei, o constituiu chefe dos magos, dos encantadores, dos caldeus, e dos adivinhadores;
  • 12 porquanto se achou neste Daniel um espírito excelente, e conhecimento e entendimento para interpretar sonhos, explicar enigmas e resolver dúvidas, ao qual o rei pôs o nome de Beltessazar. Chame-se, pois, agora Daniel, e ele dará a interpretação.
  • 13 Então Daniel foi introduzido à presença do rei. Falou o rei, e disse à Daniel: és tu aquele Daniel, um dos cativos de Judá, que o rei, meu pai, trouxe de Judá?
  • 14 Tenho ouvido dizer a teu respeito que o espírito dos deuses está em ti, e que em ti se acham a luz, o entendimento e a excelente sabedoria.
  • 15 Acabam de ser introduzidos à minha presença os sábios, os encantadores, para lerem o escrito, e me fazerem saber a sua interpretação; mas não puderam dar a interpretação destas palavras.
  • 16 Ouvi dizer, porém, a teu respeito que podes dar interpretações e resolver dúvidas. Agora, pois, se puderes ler esta escritura e fazer-me saber a sua interpretação, serás vestido de púrpura, e terás cadeia de ouro ao pescoço, e no reino serás o terceiro governante.
  • 17 Então respondeu Daniel, e disse na presença do rei: Os teus presentes fiquem contigo, e dá os teus prêmios a outro; todavia vou ler ao rei o escrito, e lhe farei saber a interpretação.
  • 18 O Altíssimo Deus, ó rei, deu a Nabucodonosor, teu pai, o reino e a grandeza, glória e majestade;
  • 19 e por causa da grandeza que lhe deu, todos os povos, nações, e línguas tremiam e temiam diante dele; a quem queria matava, e a quem queria conservava em vida; a quem queria exaltava, e a quem queria abatia.
  • 20 Mas quando o seu coração se elevou, e o seu espírito se endureceu para se haver arrogantemente, foi derrubado do seu trono real, e passou dele a sua glória.
  • 21 E foi expulso do meio dos filhos dos homens, e o seu coração foi feito semelhante aos dos animais, e a sua morada foi com os jumentos monteses; deram-lhe a comer erva como aos bois, e do orvalho do céu foi molhado o seu corpo, até que conheceu que o Altíssimo Deus tem domínio sobre o reino dos homens, e a quem quer constitui sobre ele.
  • 22 E tu, Belsazar, que és seu filho, não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste tudo isso;
  • 23 porém te elevaste contra o Senhor do céu; pois foram trazidos a tua presença os vasos da casa dele, e tu, os teus grandes, as tua mulheres e as tuas concubinas, bebestes vinho neles; além disso, deste louvores aos deuses de prata, de ouro, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra, que não vêem, não ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mão está a tua vida, e de quem são todos os teus caminhos, a ele não glorificaste.:
  • 24 Então dele foi enviada aquela parte da mão que traçou o escrito.
  • 25 Esta, pois, é a escritura que foi traçada: MENE, MENE, TEQUEL, UFARSlM.
  • 26 Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino, e o acabou.
  • 27 TEQUEL: Pesado foste na balança, e foste achado em falta.
  • 28 PERES: Dividido está o teu reino, e entregue aos medos e persas.
  • 29 Então Belsazar deu ordem, e vestiram a Daniel de púrpura, puseram-lhe uma cadeia de ouro ao pescoço, e proclamaram a respeito dele que seria o terceiro em autoridade no reino.
  • 30 Naquela mesma noite Belsazar, o rei dos caldeus, foi morto.
  • 31 E Dario, o medo, recebeu o reino, tendo cerca de sessenta e dois anos de idade.

      Os grandes fatos da clarividência, assim como da escrita direta e independente, têm sido tão completamente demonstrados e são tão evidentemente demonstráveis, em suas condições peculiares, que nenhum perfeito e sincero investigador poderá contestá-los. As condições em que se têm produzido, são tais, que isolam toda possibilidade de fraude. Novos testemunhos a seu respeito estão aparecendo diariamente em todas as partes do Globo. Exibindo, como o fazem, o lado físico e o mental de muitos fenômenos análogos, eles podem ser perfeitamente escolhidos como fatos típicos, já hoje incontroversos, e oferecendo bases de certeza a uma ciência_psico-física, justificando uma crença implícita na imortalidade.
        "É uma questão de evidência primeiro, e depois de explicação, tanto quanto for possível, dos fatos, corno eles devem ser estabelecidos." Assim escreveu o eminente jurisconsulto e primeiro ministro inglês, Williarn E. Gladstone, em 16 de Outubro de 1878, a respeito desses fenômenos.
[97 - página 29]  - 1880 - Epes Sargent (1813-1880)
        Os fenômenos da escrita direta e da clarividência foram escolhidos para servir de base científica, porque não se encontra brecha, nem dúvida concebivel, no método experimentativo pelo qual eles foram e são diariamente verificados e confirmados.
  • Pode haver outros fenômenos mais surpreendentes, a cujo conhecimento uma cabal convicção destes nos pode com segurança levar; 
  • nenhum, porém, que o saibamos, impressionará melhor os sentidos e a razão do cientista que busca a sua confirmação.
        Sejam todos os médiuns de escrita direta apanhados em fraude, isso não invalidará os fenômenos até provar-se que um prestidigitador perito, sem ter faculdades_mediúnicas, possa produzi-los em idênticas condições. Isso, pela natureza do fato, não se pode dar, visto envolver o exercício de uma faculdade, ao mesmo tempo anormal e transcendente, sem a qual o fato seria inexplicável.

Salve Oxalá, Ogum, Iemanjá, Oxum, Xangô, Iansã e Oxossi!

Salve Oxalá, Ogum, Iemanjá, Oxum, Xangô, Iansã e Oxossi!

Uma das mais impressionantes marcas do estudo da Umbanda é a influência que os  Orixás  exercem em seus filhos. Ou seja, aqueles que nasceram sob o manto da vibração do  Orixá, o que não se pode saber por data de nascimento, mas por rituais próprios da religião.
Falaremos das descrições dos Orixás, não se preocupando com lendas. Apesar de cada região cultuar diferentes Orixás e sincretizar com determinados Santos Católicos descreveremos os que cultuamos em nosso Terreiro, as suas datas de comemoração e os arquétipos dos seus filhos. Isto não quer dizer que os outros terreiros estejam fazendo seus cultos erroneamente.
Também divulgamos algumas ervas que podem ser usadas para os banhos de cada um e tambem seus respectivos amalás (entregas).
Oxalá
Ogum
Iemanjá
Iansã
Oxóssi
Oxum
Xangô

Oxum Rainha da água.( Umbanda.)

Oxum Rainha da água doce, dona dos rios e cachoeiras

O arquétipo de Oxum é das mulheres graciosas e elegantes, com paixão pelas jóias, perfumes e vestimentas caras.
Os filhos de Oxum, a Rainha da Água doce, dona dos rios e das cachoeiras, carregam o tipo de Iemanjá . A maternidade é sua grande força, tanto que quando uma mulher tem dificuldade para engravidar, é à Oxum que se pede ajuda (pelo Amalá). A diferença maior é a vaidade.
Filhos de Oxum amam espelhos (a figura de Oxum carrega um espelho na mão), jóias caras, ouro, são impecáveis no trajar e não se exibem publicamente sem primeiro cuidar da vestimenta e a mulher do cabelo e da pintura. Normalmente têm uma facilidade muito grande para o choro. São emotivos.
Talvez ninguém tenha sido tão feliz para definir os filhos de Oxum como o pesquisador da religião africana, o francês Pierre Verger, que escreveu: "o arquétipo de Oxum é das mulheres graciosas e elegantes, com paixão pelas jóias, perfumes e vestimentas caras. Das mulheres que são símbolo do charme e da beleza. Voluptuosas e sensuais, porém mais reservadas que as de Iansã . Elas evitam chocar a opinião publica, á qual dão muita importância. Sob sua aparência graciosa e sedutora, escondem uma vontade muito forte e um grande desejo de ascensão social". Seu maior defeito é o ciúme.
Toda descrição acima é muito interessante por representar a realidade dos filhos de Oxum, mas isso fica por conta dos seus filhos que entendem como riqueza o Ouro, mas para o Orixá Oxum o ouro não tem valor no pregão comercial, mas sim na sua pureza. Ser puro como o ouro seria uma verdadeira representação de um filho de Oxum.

Sentar na beira de um rio e tentar harmonizar-se com a natureza é uma forma para nossa Mãe Oxum nos abençoar e nos proteger!

COR : Amarelo
AMALÁ: 7 velas brancas e 7 amarelo claro, água mineral canjica branca, fitas amarelo claro e branca
ENTREGA: Ao lado de uma cascata
ERVAS: Erva Cidreira, Gengibre, Camomila, Arnica, Trevo Azedo ou grande, Chuva de Ouro. Manjericona, Erva Sta. Maria, Gengibre, Calendula

Ogum Orixá da guerra (Umbanda.)

, da demanda, da luta

Os filhos de Ogum perseguem tenazmente um objetivo: quando o atinge, imediatamente o larga e parte em procura de outro.
Ogum é o Orixá da guerra, da demanda e da luta. Seus filhos são influenciados com todos esses característicos. Seu tipo é esguio e procura sempre estar bem fisicamente, por isso gosta de praticar o esporte. É agitado, impaciente e afoito. Tem decisões precipitadas. Inicia tudo sem se preocupar como vai terminar e nem quando. Por amar o desafio sempre está buscando uma tarefa considerada impossível. Como os soldados que conquistavam cidades e depois a largavam para seguir em novas conquistas, os filhos de Ogum perseguem tenazmente um objetivo, mas quando o atinge  imediatamente o larga e parte em procura de outro. É insaciável em suas próprias conquistas.
Uma marca muito forte de sua personalidade  é tornar-se violento repentinamente. Seu gênio é muito forte. Não admite a injustiça e costuma proteger os mais fracos, assumindo integralmente a situação daquele que quer proteger. Leal e correto é um líder. Sabe mandar sem nenhum constrangimento e ao mesmo tempo sabe ser mandado, desde que não seja desrespeitado. Adapta-se facilmente em qualquer lugar. Come para viver, não fazendo questão da qualidade ou paladar da comida. As armas de fogo, facas, espadas e das coisas eitas em ferro ou latão fazem o gosto dos filhos do Ogum, talvez por ele ser o Orixá do Ferro e do Fogo.
É franco, muitas vezes até com assustadora agressividade. Não faz rodeio para dizer as coisas. Não admite a fraqueza, falsidade e a falta de garra. O difícil é a sua maior tentação.
Seu temperamento rebelde o torna desde a infância uma pessoa de difícil trato. Como não depende de ninguém para vencer suas dificuldades, com o crescimento vai se libertando e se acomodando às suas necessidades. A medida que  seu gênio impulsivo cede lugar ao equilibro a sua vida fica bem mais fácil. Quando ele consegue esperar ao menos 24 hs. para decidir uma situação qualquer muitos revezes seriam evitados, muito embora, por mais incrível que pareça, são calculistas e estrategistas. Contar até 10 antes de deixar explodir sua zanga, também lhe evitaria muitos remorsos. Seu maior defeito é o gênio impulsivo e sua maior qualidade é que sempre, seja pelo caminho que for, será sempre um vencedor.
COR: Vermelha e Branca
AMALÁ: 14 velas branca e vermelha ou 7 brancas e 7 vermelhas, cerveja branca em coité, 7 charutos, peixe de escama e de água doce, ou camarão seco, amendoins e frutas, de preferência, dentre elas, uma manga (melhor a espada), fitas vermelha e branca.
ENTREGA: Uma campina
ERVAS: Aroeira, Pata de Vaca, Carqueja, Losna, Comigo Ninguém Pode, Folhas de Romã, Espada de S. Jorge, Flecha de Ogum, Cinco Folhas, Macaé, Folhas de Jurubeba