sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

ETIOPATOGENIA:

Dr. Jaider Rodrigues de Paula - Psiquiatra/ AMEMG
CONCEITO:
É um transtorno do humor, com baixa da atividade geral, levando ao sofrimento íntimo profundo, desesperança, falta de fé em Deus, em si próprio e na vida.
ETIOPATOGENIA:A ciência médica ainda não tem, claramente, o conhecimento da origem da depressão. Fala-se em distúrbios dos neurotransmissores a nível do sistema nervoso central, de herança genética de pressão social, frustrações, perdas precoces importantes e outras mais; porém, embora todas as possibilidades acima sejam verdadeiras como desencadeadoras, não explicam porque alguns indivíduos, sofrendo as mesmas contingências, não desenvolvem um quadro depressivo. Todas as possibilidades acima são efeitos e não causas.
A causa da depressão vige na alma e não somente no corpo físico. O conflito do deprimido remonta a causas pretéritas, provavelmente longínquas, com repercussão no presente. O cerne da questão liga-se a não identificação do amor divino e da paternidade do Criador. Por isso a rebeldia tão comum no deprimido.
Revolta-se contra as leis, desdenha a própria vida, não concordando em ter sido criado, vai com facilidade ao suicídio (10 a 15% dos deprimidos se suicidará . Num ato de rebeldia extrema tentam devolver a própria vida ao Criador.
Adão e Eva não representam um simples mito, mas sim a dura trajetória da humanidade.
O deprimido apresenta duas características: - egoísmo e agressividade. Egoísmo por crer que sua dor é a maior do mundo e agressividade voltada principalmente contra si próprio. Não pensam que seus atos irão fazer sofrer os que vão ficar.
A essência da existência é o elo Criador-criatura, Pai-filho. A ruptura deste elo pelo deprimido suicida é extremamente sofrida, pois, talvez, repete o desligamento havido outrora, quando da separação Pai e filho. Por isso as perdas precoces falam alto ao coração do deprimido.
Entendemos que a primeira queda forma um clichê mental na vida do espírito, de modo que haveria uma tendência neurótica à repetição do mesmo erro durante as futuras reencarnações. Estão incitas no perispirito as matrizes da depressão. O corpo físico reflete o corpo espiritual. Se o reencarnante traz insculpido no seu psicossoma as matrizes da depressão , elas influenciarão ativamente na seleção genética dos elementos que poderão viabilizá-la na vida física, caso o interessado deseje. Doenças são efeitos e não causas. Assim podemos ,de maneira geral, dizer que a não identificação do Amor Divino e do Pai, leva à falta de fé, e esta à insegurança que desperta o egoísmo (como defesa). As excrescências do egoísmo são a vaidade, orgulho, inveja, revolta. E observando, vamos encontrar como ponto central da mente dos encarnados uma destas excrescências como núcleo motor da personalidade. Se for a rebeldia , a tendência pode ser a depressão. A taxa de prevalência é de 7 a 17 % e o gene participante é dominante e deve encontrar-se no cromossoma 11, embora haja uma tendência entre os geneticistas em aceitar como mais provável uma interação poligênica.
TRATAMENTO:
O tratamento deverá ser abrangente, holístico. Para efeito didático, diremos: - médico, psicológico, social e principalmente espiritual. O tratamento médico é imprescindível na fase crítica. O uso de antidepressivos é decisivo para restabelecer a fase aguda.
Sabe-se que alguns neurotransmissores estão envolvidos na depressão, tais como: noradrenalina , serotonina , dopamina e outros. O uso dos antidepressivos estabelece a harmonia químico cerebral, melhorando o humor do paciente . Cuidam simplesmente do efeito, pois os medicamentos não curam a depressão; provavelmente restabelecem o trânsito das mensagens neuroniais, melhorando o funcionamento neuroquímico do SNC (sistema nervoso central).
A parte orgânica também tem que ser cuidada, em especial quando muito acometida. De maneira geral, melhorando o humor, todo o organismo tende a melhorar. Há que ter muito cuidado com os processos depressivos, porque várias afeções mórbidas costumam ganhar expressão no organismo após ou concomitantemente a uma depressão, pois o sistema imunológico é profundamente afetado por ela. O tratamento psicológico ganha importância pelo fato de auxiliar no auto-conhecimento, nas resoluções de conflitos e tomada de posição diante dos problemas.
A orientação social é necessária em especial naquela porcentagem de deprimidos (20%) que apresentam sequelas profissionais após várias crises. Perdem empregos , família e consideração social, entrando num círculo vicioso agravante de seu problema. O tratamento espiritual é importantíssimo porque o " espírito é o fundamento da vida". Quando não valorizamos o tratamento espiritual, os resultados costumam ser precários, as recidivas constantes, com uma tendência ao envelhecimento precoce.
Sintetizando, diríamos que com a aquisição do livre-arbítrio, o ser adquiriu o sagrado direito da condução do seu destino. Para que isto ocorresse dentro do espírito de justiça que norteia o cosmos, ele não poderá ser influenciado pelo atavismo biológico e psicológico nas suas primeiras decisões . Não seria justo condenar a quem teve por contingências evolutivas , matar para viver, na cadeia predatória da vida.
O conhecimento não nos exime das tendências adquiridas nos processos evolutivos.
"Contra nossos anseios de luz, há milênios de trevas". Por isso, um dia alhures, quando da primeira opção consciente o espírito tinha que ser livre de qualquer influenciação pretérita, para que possamos falar de livre-arbítrio.
O grande percalço foi não ter identificado a paternidade Divina, o Amor de seu Pai. Porque uns identificaram e outros não, ainda não sabemos. Por isso a falta de fé está na raiz dos males da humanidade . Diz o evangelho que a fé é a mãe das virtudes, o caminho da redenção. "Que aquele que tem fé acredita mais em seu Criador que em si mesmo.
"Como dissemos anteriormente, a falta de fé levou a insegurança, esta despertou o egoísmo (como defesa) , esta suas excrescências: orgulho, inveja, vaidade. revolta, movido por um destes sentimentos o espírito em evolução na terra optou criando o carma em sua existência. Esta primeira opção criou um clichê mental que passou a influenciar suas futuras decisões. No deprimido encontramos uma revolta contra o seu Criador.
Como não pode destruí-lo, tenta destrui-se, destruindo-o em si. Sua crença é voltada para o negativo, é muito voltado para si e seus males (muito egoísta) . Seduz o mundo com sua dor. É pouco responsável em seus atos (embora pareça o contrario). E tem dificuldade no auto e eterno perdão. É perfeccionista por orgulho e vaidade. Tem convicção no fracasso. Apresenta extrema agressividade voltada para si. Vinga-se de Deus e dos que amam-no. (70% pensam no suicídio e de 10 a 15% cometem-no). Vive criando culpa por recapitularem o erro primeiro. É cheio de remorso por bagatelas - muitas doenças são originadas nele ou tem nele seu desenvolvimento acelerado.
O deprimido nega-se a viver, dissipa suas energias vitais em ruminações negativas. Os órgãos mais afetados são os pulmões e intestinos. No passado era comum os deprimidos românticos morrerem de tuberculose. Os pulmões captam os fluidos vitais solares e os intestinos absorvem os alimentos e excretam as escorias. O centro de força mais afetado é o umbilical por ser o centro das emoções.
A depressão é a tristeza deteriorada. O duplo etérico é gravemente acometido apresentando dificuldades em fazer circular as energias necessárias à vida.
A áurea é acinzentada demonstrando uma existência sem vida. No tratamento temos que orientar para a respiração a longos haustos(exercícios respiratórios), melhorando a captação da vitalidade e dissolvendo as energias negativas.
Alimentação que estimule o bom funcionamento dos intestinos, tais como frutas, verduras, banhos de sol em horários convenientes, evitar alcoólicos, fumos e excessos de carne. Passes fluídicos nos centros de forças genésico, esplênico e gástrico. Fazer exercícios físicos como caminhadas, natação e outros salutares.
Exercitar a mente de maneira consciente para olhar o lado bom das pessoas e das cousas. Fazer meditação, relaxamento e pequenas tarefas em favor dos semelhantes (sair de si). Buscar melhor convivência familiar e no trabalho, desenvolvendo o sentimento de gratidão com as pessoas, com a vida, com o Criador. Cultivar a oração regularmente restabelecendo a comunhão com Deus, o hábito de leituras nobres, melhorando o padrão vibratório e estimulando o sentimento de esperança.
Não podemos esquecer das obsessões espirituais que têm nos deprimidos fértil terreno para o seu assentamento.
Finalizamos com o Senhor Jesus, o médico de nossas almas, quando nos convidou ao caminho de retorno ao seio do Pai com o: "Vinde a mim, todos que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que Sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve". (Mateus , 11:28 A 30)
Há outro aspecto muito interessante, abordado pelo Espírito François de Genève, no capítulo V, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo":
"Sabeis porque, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos vossos corações e vos leva a considerar amarga a vida? É que o vosso Espírito, aspirando à felicidade e à liberdade, se esgota, jungido ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele. Reconhecendo inúteis esses esforços, cai no desânimo e como o corpo lhe sofre a influência, toma-vos a lassidão, o abatimento, uma espécie de apatia e vos julgais infelizes.

Dica de evangelizar jovens .Espiritismo .

evangelizar .

"Uma criança educada espiritualmente - Será um adulto que irá elevar-se rumo à felicidade futura"
1. CONCEITO
O que é feito na área da infância e juventude sob o nome de Educação Espírita é adivulgação do conhecimento espírita e os ensinos morais dada por Jesus, que foi apontadopelos Espíritos Superiores, que trabalharam na codificação, como um modelo de perfeição para toda a Humanidade.
Como a preocupação não é apenas com o repasse de conhecimentos, mas principalmente com a formação moral e, como a formação moral está baseada no Evangelho, pareceu maisapropriada a denominação de Evangelização Espírita, pois compreende exatamente o queocorre durante oo nosso reuniões do grupo.

2. OBJETIVOS:
a) Promover a integração do aluno: consigo mesmo, com Deus e com os outros;

b) Proporcionar ao aluno o estudo: a lei natural que rege o universo, a natureza, origem e destino dos espíritos, bem como sua relação com o mundo corpóreo.

c) Oferecer aos alunos a oportunidade de entender-se como: um herdeiro ser integral,crítico, participativo, de si mesmo, cidadão do universo, o agente da transformação do seu meio ambiente, para a perfeição um todo pode alcançar.
3. ESPIRITISMO E EDUCAÇÃO
O Espiritismo é um conjunto eminentemente racional do conhecimento, e possui fortesrecursos para iluminar a educação com uma filosofia que transcende todas as necessidadesmateriais imediatas, que transcende todas as fronteiras, que revela horizontes mais amplos, que atende os interesses mais nobres, e que tem um ideal capaz de impulsionar o progresso real.
Do ponto de vista espírita, a educação começa antes do nascimento e continua após amorte do corpo físico.

"É através da educação, mais do que pela Instrução que a Humanidade será transformada."
Allan Kardec, O Livro dos Espíritos

4. IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO ESPÍRITA
O principal objetivo do Espírito para retornar a um corpo de uma criança é ser educadonovamente. As impressões positivas do Espírito recebe durante a infância pode ser crucial para sua existência atual e até mesmo a vida futura. É por causa do estado semi-conscientedo espírito encarnado no corpo de uma criança que suas barreiras mentais de defesa sãoneutralizados, assim é mais macio e mais receptiva, assim como mais flexível e aberto a todas as influências ...
Daí a importância da Educação Espírita, porque espiritualmente é educar as crianças para prepará-los para enfrentar todos os tempos e de todas as adversidades da vida, segundo os postulados do Evangelho. É a única maneira de cultivar no espírito da criança, desde oalvorecer da vida, a compreensão da prática de boas ações, a aquisição da moral e do conhecimento, de modo que ela possa alcançar o crepúsculo da sua existência físicaconsciente de suas conquistas espirituais , Sabendo-se e colocando-se no universo comocolaboradora da Divindade Suprema.
5. O CENTRO ESPÍRITA E A EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS
A Educação Espírita para Crianças e Jovens é o melhor caminho para o Centro Espíritapara realizar um dos objetivos principais Espiritismo: transformar a todos em bons sereshumanos, porque a Educação Espírita para Crianças e Jovens é uma das primeiras atividades que servem como base para o moral de um Novo Mundo.
O Centro Espírita consciente de sua missão, deve envidar todos os esforços não só para a criação da Educação Espírita para Crianças e Jovens, mas também para o seu pleno funcionamento, considerando sua importância para a preparação moral das novas geraçõese a preparação de futuros profissionais de o Centro Espírita e do Movimento Espírita.

6. PROGRAMA DE ENSINO
Um programa de ensino contendo evangélica moral é o elemento-chave utilizada napreparação de nossas aulas. Este conhecimento é apresentado aos alunos através desituações práticas da vida. A metodologia empregada tem como objetivo inspirar os alunos arefletir por si mesmos e para chegar a suas próprias conclusões a respeito dos assuntosestudados, pois essa é a única forma eficaz de promover a aprendizagem real.
O currículo utilizado durante as aulas de Educação Espírita tem seu conteúdo baseado naobra da Codificação Espírita e constitui um curso de Espiritismo, que se desenvolve duranteo processo de Educação Espírita.

Fonte:. Curriculares para a Educação Espírita para Crianças e Jovens - Federação Espírita Brasileira /Educação segundo o Espiritismode Dora Incontri / Conceito e Filosofia daEducação - Federação Espírita Brasileira / Educação para o Espírito - Walter Oliveira Alves
Agradecimento à Cláudia Werdine
 

A CRIANÇA E O DESENHO LIVRE
Após a aula vem atividades!
Quando ministramos o desenho livre em nossas atividades estamos estimulando o desenvolvimento psíquico- emocional da criança.
É através do desenho livre que ela manifestará suas emoções.
Sugira um tema para o desenho e deixe a criatividade da criança trabalhar.
Elogie, moderadamente para estimular. Pergunte o que ela desenhou.
O respeito pelo desenho é muito importante!
Ali está gravado suas impressões emocionais.
O trabalho com desenho livre facilita na evangelização, pois através das formas e cores podemos sentir o estado vibratório da criança e assim, recolhendo informações pessoais para o preparo da próxima aula.
Se policie para nunca falar p.ex. - isso não é uma casa, uma casa é assim... Não faça o desenho para ela. deixa-a trabalhar.
Hoje vemos crianças, adolescentes jovens e adultos com dificuldades em desenhar. - Dizem não saber! Que seu desenho é feio... Um horror!
Supostamente foram reprimido em sua criatividade na infância.
Nosso dever é ajudar o desenvolvimento da criança, ajudando-a a crescer com segurança e com poder de decisões. Para que usem sabiamente o seu livre-arbítrio.
Sempre com orientação e não repressão.
ASSIM NÃO DÁ
Dar brindes a quem faz a tarefa corretamente ...
Muitos professores dão doces, figurinhas ou brinquedos a quem acerta uma atividade. Eles acreditam que o aluno vai associar o esforço em aprender ao prazer de receber o presente – e assim tomará gosto pelos estudos. Isso é um grande engano. Ao dar brindes a quem faz corretamente uma tarefa, você passa a mensagem de que todo o esforço merece uma gratificação material e esquece que a principal recompensa está no próprio ato de aprender – passar do patamar de desconhecimento para o de conhecimento.
Quem trabalha com crianças certamente já se deparou com um aluno feliz dizendo: “Quer ver? Eu já sei ler!” Esse orgulho em aprender deve ser a principal motivação da turma. Melhor do que premiar que acerta é valorizar o esforço de cada um. Elogie as conquistas, mas nunca tente comprar a garotada com presentes.
Para saber mais sobre o assunto em questão, confira O Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem Telma Weisz/ Ana Sanches Ed. Ática
Elaine Saes

O EVANGELIZADOR ESPÍRITA POR CLÁUDIA WEDINE
A figura do evangelizador é de importância fundamental na Evangelização. Ele é o pólo de energia emuladora que criará o ambiente ideal para o trabalho. Suas palavras, seus gestos, seus pensamentos e sentimentos são extremamente importantes no processo educativo. Será ele que propiciará as atividades adequadas para que ocorra a interação da criança com o meio físico e espiritual, permitindo que ela vivencie as atividades, a fim de construir seu próprio futuro.
Para a execução desta tarefa de tão grande responsabilidade, os evangelizadores espíritas, cada vez mais conscientizados da importância do seu trabalho, estudam a Doutrina Espírita, aprofundando conhecimentos doutrinários; e se aperfeiçoam ou se preparam em técnicas de ensino, para melhor atender às exigências do processo ensino-aprendizagem.
Aliás, a única exigência, em termos de conhecimento, que se deve fazer em relação ao preparo daquele que se propõe evangelizar, é a do domínio prévio do Espiritismo. Quem não tiver este domínio não está em condições de atender aos objetivos da tarefa, ainda que possuidor de grande boa vontade. Esta é uma maneira de assegurar o cumprimento dos objetivos propostos para a Evangelização Espírita das novas gerações.
A falsa concepção de que o candidato a evangelizador, tendo boa vontade, dispensa os conhecimentos doutrinários tem causado muitos prejuízos à eficiência do trabalho.
Além do mais, a boa vontade se manifesta exatamente pelo esforço que o candidato faz para adquirir os conhecimentos que são indispensáveis ao seu ministério. Boa vontade de aprender, de se aprimorar, de enriquecer seus recursos pessoais (intelectuais e afetivos), esta sim, seria uma qualidade básica para outras aquisições que venha a conquistar.
Devemos ressaltar que não basta somente ser um profundo conhecedor do Espiritismo para ser um evangelizador, é preciso também um amor infinito, aliás, segundo Pestalozzi, o amor é o eterno fundamento da educação. O amor é condição sem a qual não se pode promover a Evangelização Espírita das novas gerações. Amor este que nos leva a trabalhar, diariamente, nossa reforma íntima, pois o evangelizador espírita deve ser aquele que, antes de falar, exemplifica; antes de teorizar, sente e antes de ser um educador, é um ser humano.
O amor pressupõe renúncia, dedicação, fé, perdão sincero, perseverança, entre outros sentimentos de igual valor, para que se concretize a obra de educação dele fundamentada.
Quando, como educadores, começamos a enumerar dificuldades, obstáculos instransponíveis, problemas pessoais e circunstâncias impeditivas à completa realização da nossa tarefa, significa que ainda não somos capazes de amar no sentido pleno desta palavra. Meditemos nisso!
“Caros Evangelizadores,
Fomos convocados a realizar uma obra específica no campo do bem, cujo Mestre e responsável maior pela sua execução coloca ao nosso alcance os recursos necessários, respeitando, porém, a nossa disposição de agir.
São poucos, por hora, os que dispõem à ação. Mas já aprendemos com Jesus a lição do fermento que á capaz de levedar a massa toda! Sejamos o fermento pela força da nossa convicção e da nossa certeza na excelência da tarefa a que nos propomos.
Outros se juntarão a nós, se dermos o exemplo da perseverança e da fidelidade aos princípios estabelecidos para este trabalho pelo Cristo de Deus. O nosso exemplo pode arrastar multidões pela força que lhe é intrínseca, pelos objetivos que norteiam a tarefa.
Quem caminha rumo à espiritualização, com certeza não caminha só, como também, em boa companhia. Quem não desiste no meio do caminho, encoraja os que o acompanham a prosseguir, colaborando para que a caravana não se enfraqueça e siga, unida, até o fim.
Perseverar no trabalho anônimo e produtivo que não recebe os aplausos do mundo, porque não fica na evidência social, é dar testemunho de alta compreensão dos planos de Jesus, relativos à nossa melhoria espiritual. A tarefa de evangelização da criança e do jovem é um desses trabalhos. Plantar, na mente e nos sentimentos da nova geração, a semente de uma sociedade altruísta é investir no futuro, com apreciáveis possibilidades de êxito.
Para tanto, necessita o evangelizador estar convencido da importância e do alcance do seu trabalho, condição sem a qual não terá forças suficientes para enfrentar os obstáculos de várias naturezas que comumente se antepõem às nobres realizações.
Fortificado no seu ideal, poderá o evangelizador cumprir tarefa sócio espiritual de grande valia e arrastar, com seu exemplo, aqueles que, embora ainda indecisos, se inclinam a seguir um bom modelo.”
(Cecília Rocha, Pelos Caminhos da Evangelização – FEB.)
Bibliografia:
Material IV Encontro de Evangelizadores – FEB
Pelos Caminhos da Evangelização − Cecília Rocha – FEB
Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil – FEB
O Livro dos Espíritos −Allan Kardec
A Educação segundo o Espiritismo – Dora Incontri
Entrevista com Divaldo Franco – A Importância da Evangelização – IDE

COMO NÃO PERDER A CALMA COM OS PEQUENOS? Tomar consciência de que, às vezes, nos falta auto-controle já é um grande passo. A raiva e a frustração podem se decorrentes de uma expectativa muito alta que criamos com base em uma concepção ideal de criança. Para lidar com os pequenos, precisamos conhecê-los e entender com pensam e agem em cada fase de desenvolvimento. Esse aprendizado nos faz perceber que as reações tidas como "irritantes" - empurrões, choro, desatenção, mordidas, gritos etc. - são inerentes à infância. A prática pedagógica fundamentada nesse saber permite que você organize um ambiente estimulante e realize intervenções construtivas, que vão lhe trazer mais segurança e tranquilidade para lidar com a turma. "É preciso deixar de lado o paradigma da criança perfeita a aceitá-la como é de verdade, e não como desejamos que seja."
COMO LIDAR COM ALUNOS QUE APRESENTAM ALTO GRAU DE ANSIEDADE? Existem muitas situações em que a ansiedade pode estar presente, antes de provas, na hora de formar grupos etc. Para planejar suas intervenções, observe em quais momentos os alunos ficam ansiosos e como isso se manifesta. Analise se a rotina de aula não está contribuindo para o problema ao deixá-los muito tempo sem fazer nada.Inclua todos no planejamento de atividades e projetos para que saibam as etapas com antecedência. Procure demonstrar empatia, usando linguagem descritiva "Percebo que você quer contar sua ideia, espere só mais um pouco. Assim que seu colega terminar, será sua vez".Com isso, você auxilia os mais ansiosos a identificarem seus sentimentos e, aos poucos, desenvolverem mecanismos de autocontrole. Por fim, evite rótulos e críticas, pois só pioram a situação.(Telma Vinha - prof. psicologia educacinal Unicamp)
O QUE FAZER QUANDO UM ALUNO ME XINGA E ME DESRESPEITA?Alguns alunos precisam de intervenção para aprender a se expressar com respeito. O ideal é que, em uma conversa privada, você coloque a ele o que sentiu. Ouça-o também e legitime os sentimentos dele. Diga ter entendido que ele esteja bravo, mas que há formas não ofensivas de se manifestar. Peça que o próprio estudante as aponte. Com isso, você mostra como resolver conflitos de maneira assertiva. Punições controlam o problema só por um tempo, pois não promovem a tomada de consciência das reais consequencias dos atos. Tirar pontos por comportamentos, uma atitude comum, é um uso abusivo do nosso poder e desvirtua o processo de avaliação, que deve contrar-se na aprendizagem. (Luciene Tognetta - grupo de estudo e pesquisa em educação moral da Unicamp)
INÍCIO DE ANO NA EVANGELIZAÇÃO
Boas Vindas - pequeno texto aos Pais ou Responsáveis.
Conversando com os Pais e Responsáveis -(Texto) Precisamos conhecer a criança para aprimorar sempre o nosso trabalho de evangelização.
Convocação e autorização para a frequências das aulas de "Catecismo Espírita"

TEXTOS
CURSOS
TEXTOS. ARTIGOS. APOSTILAS. LIVROS
fonte /www.ceeak.ch


-"QUERIDOS EVANGELIZADORES INCENTIVAR AS CRIANÇAS A FAZEREM PRECES ESPONTÂNEAS".

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Ovóides, por Ângelo Inácio - Senhores da Escuridão


Ovóides, por Ângelo Inácio - Senhores da Escuridão

Segue abaixo trecho do capítulo 06 do livro Senhores da Escuridão de Ângelo Inácio, psicografado por Robson Pinheiro, onde o autor espiritual traz considerações a respeito dos ovóides, gravidez extrafísica e gravidez psicológica. Temas muito interessantes para nossas discussões.

Segue o texto:

“Ao utilizar o termo perda da forma perispiritual, evidentemente o empregamos no sentido de descarte provisório, que dura o tempo exato em que a consciêcia permanece no estado mental crítico de circuito fechado. Assim que apresentar condições, o ser cujo aspecto se deteriorou é reconduzido a um útero – físico ou extrafísico – a fim de receber o choque vibratório e anímico que fará com que despertem novamente na consciência as lembranças do antigo corpo e as potencialidade adormecidas.

“O processo é semelhante em ambas as hipóteses, todavia, no tocante à gravidez extrafísica, ocorre o seguinte em linhas gerais. A matriz perisipiritual do útero materno, juntamente com os modelos mentais da mãe desencarnada na qual é acoplado o ovóide, refunde os elementos da natureza e molda novamente a figura humana. Não se esqueça das lições em nossa universidade, que esclarecem que o perispírito é uma espécie de modelo organizador das formas. Após o contato com o útero da mãe no plano astral, o restante se passa de modo automático, segundo os caminhos criados pela mãe-natureza. Isto é, o corpo mental do espírito, desperto pelo choque anímico decorrente do contato com as matrizes no útero materno, elabora, juntamente com o órgão que o abriga, um psicossoma inteiramente novo, compatível com as necessidade do espírito. A associação antes descrita, como se dá com qualquer gestação, capacita o ser a manter a conformação recém-elaborada.” (...)

_ (...) Porventura o espírito que detém a forma feminina pode engravida novamente no plano astral?

Devemos atribuir peso relativo aos termos empregados do lado de cá. Portanto - disse o guardião, pausadamente -, quando mencionamos a possibilidade de gravidez extrafísica, é bom que se entenda o verdadeiro sentido do que se quer dizer. A gestação, da forma exata como ocorre no plano físico, não encontra similar em nossa dimensão. Não existem união de gametas, espermatozóides e óvulos astrais, para produzir zigotos e, a partir destes, novos seres. Isso não ocorre. No entanto, temos de considerar que o útero materno, não somente no plano físico, mas principalmente no extrafísico, é um potente transformador, vivo e atuante, perfeitamente capaz de transubstanciar elementos sutis, devolvendo a configuração humana àqueles que a perderam.

“Assim sendo, os espíritos que apresentam condições de ser ajudados passam por uma redução da forma ovóide e são acoplados no útero extrafísico de seres que, na Terra, desempenharam a missão de mãe. Nesse estágio, faz-se umacoplamento áurico entre ambos, ou seja, do espírito da mãe desencarnada com a forma mental degenerada em ovóide, que passa a acolher. Através desse contato, refazem-se as matrizes do perispírito, outrora descartadas. A mãe desencarnada não vai parir um novo espírito; entretanto, com as energias de que é portadora na matriz uterina, auxilia na reconstituição da forma humana, que se dissipou. Tal fenômeno não é raro de se ver.
“Avançando no processo, tais espíritos são desacoplados do perispírito materno após algum tempo, suficiente para readquirir o aspecto humano, ainda esfera extrafísica, e somente então são induzidos à reencarnação, isto é, encaminhados ao útero de alguma mãe encarnada. Isso é o que ocorre na maior parte dos casos de recuperação de ovóides.(...)
_ Existem casos, Ângelo, em que o espírito, ao ser resgatado, demora, muitas vezes, dezenas de anos até reconquistar efetivamente a aparência humana. Entretanto, na hipótese de um espírito que vive na condição de ovóide apresentar maturidade para assumir novamente a face humana, tal caso vai requerer internamento nas clínicas do Plano Superior. No que se refere ao seu tratamento na dimensão astral, pode-se envolver o corpo modificado, mas não totalmente desfeito, em elementos sutis, no qual poderá ficar imerso durante longo tempo. Para a reconstituição definitiva, porém, é indispensável retornar ao corpo físico através da reencarnação. Somente assim recuperará a forma em caráter duradouro e poderá raciocinar com mais lucidez a respeito dos próprios valores, dos atos e suas conseqüências. Contudo, é importante se precaver quanto ao alto grau de periculosidade que essas entidades representam. Transformam-se em vampiros astrais e saem em busca de outros seres com os quais estabelecem mórbida sintonia, desempenando o papel de vampiros, tanto quanto de simbiontes.

_ (...) Os espíritos em estado de decomposição da forma não colocariam o corpo da mãe encarnada e risco, devido à baixa vibração de seus organismos espirituais?

_ Com certeza poderia haver tal prejuízo, por isso me referi á terapêutica em que tais espíritos são imersos em determinada substância nas clínicas das esferas superiores. Dotado de ingredientes etéricos e astrais, esse material tem a propriedade de absorver elementos tóxicos e insalubres aderidos á forma doente.
(...)

“Quando se observa a chamada gravidez psicológica, em alguns casos a investigação revela que ovóides foram vinculados às mulheres que vivem tal processo. Sem a necessidade de haver a união dos sexos, um ou mais espíritos são ligados à mulher para se exporem à repercussão vibratória causada por um perispírito e por um corpo humano saudável.”

Fonte:
Inácio, Ângelo (Espírito)
Senhores da Escuridão [psicografado por] Robson Pinheiro – Contagem – MG. Casa dos Espíritos Editora – 2008. (Cap 06 – Preciosos Apontamentos)

A Possessão, segundo Kardec

Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz;
o homem precisa habituar-se a ela pouco a pouco, do contrário fica deslumbrado. 
(Allan Kardec)

Há possessos? Existe a possibilidade de dois Espíritos coabitarem num mesmo corpo? O mergulho cronológico nas obras da Doutrina Espírita, nos leva ao seu berço, “O Livro dos Espíritos”: (1)

1857


Perg.473–Pode um Espírito tomar temporariamente o invólucro corporal de uma pessoa viva, isto é introduzir-se num corpo animado e obrar em lugar do outro que se acha encarnado nesse corpo?

O Espírito não entra em um corpo como entrais numa casa. Identifica-se com um Espírito encarnado, cujos defeitos e qualidades sejam os mesmos que os seus, a fim de obrar conjuntamente com ele. Mas, o encarnado é sempre quem atua, conforme quer, sobre a matéria de que se acha revestido. Um Espírito não pode substituir-se ao que está encarnado, por isso que este terá que permanecer ligado ao seu corpo até ao termo fixado para sua existência material.


Kardec retira suas conclusões, prepara e formula a pergunta seguinte, e os Espíritos respondem: (1)


Perg. 474_ Desde que não há possessão propriamente dita, isto é coabitação de dois Espíritos no mesmo corpo, pode a alma ficar na dependência de outro Espírito, de modo a se achar subjugada ou obsidiada ao ponto de sua vontade vir a achar-se, de certa maneira, paralisada?

Sem dúvida e são esses os verdadeiros possessos. Mas é preciso saibais que essa denominação não se efetua nunca sem que aquele que sofre o consinta, que por sua fraqueza, quer por deseja-la. Muitos epilépticos ou loucos que mais necessitam de médico que de exorcismos têm sido tomados por possessos.