segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

ESCRITA DIRETA

____Seguro urna lousa limpa ou coloco em urna gaveta fechada um pedaço de papel branco, e, depois de alguns segundos, a lousa ou o papel se mostram cobertos de uma escrita inteligível. Direis que isso é fisicamente impossível. Pode ser, mas Como o fato se dá, atestado pelos nossos sentidos e pelo nosso bom-senso, segue-se que ele é espiritual ou psico-fisicamente possível isto é, que não pode ser explicado por renhum processo puramente físico, mecânico ou material conhecido na mais adiantada ciência, ou concebível como independente da alma.
____"Terei motivo, disse John Wesley, para negar fatos tão perfeitamente atestados, só porque não posso compreendê-los?"
____... Estendemo-nos muito sobre os fatos provados de pneumatografia, porque são os que têm sido e precisam ser experimentalmente bem fintados. Se o fato tem sido rejeitado, é, eu o repito, devido à sua incompatibilidade com os métodos experimentais da Ciência. Eles são uma prova concludente, fornecida em plena luz do dia, da independência da alma e de um organismo visível, da ação de uma força inteligente fora do corpo_humano, operando frequentemente à distância de sete ou mais metros, nas mais simples e satisfatórias condições, e sendo isso tão fàcilmente verificável que sòmente a extrema incredulidade que não é senão o equivalente de uma insensata credulidade, pode levar uma pessoa a pôr em dúvida a ocorrência do fenômeno, depois de haver sido testemunhado ou bem apreciado pelo testemunho dado em seu favor. "Uma boa experiência, diz Sir Humphrey Davy, vale mais que a perspicácia de um intelecto como o de Newton."
Não há ainda exemplo de haver um investigador de algum caráter e autoridade mudado de opinião relativamente à ocorrência não explicada dos fenômenos de escrita direta eclarividência.
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____Meu prezado correspondente, Alfred_Russel_Wallace, deve ser muito conhecido dos que, na Alemanha, leram as obras de Darwin, o eminente naturalista inglês. Wallace é também umespírita confesso e tem tratado, com a sua habitual perspicácia, dessa objeção constantemente apresentada (ainda revivida por vós) de uma contravenção das leis da Natureza. Diz ele:
  • “Um engano comum parece manifestar-se através de todos os argumentos oferecidoscontra os fatos reputados miraculosos, quando se alega que eles violam, invadem ou subvertem as leis da Natureza. Essa é realmente a questão capital que devemos resolver. Se os fatos disputados se dão, não podem deixar de conformar-se com as leis naturais, pois que a mais perfeita definição destas é que elas são as regras reguladoras de todos osfenômenos.
    ____Recusar-se admitir aquilo que, em outros casos, seria a evidência conclusiva de um fato, por não se poder explicá-lo pelas leis naturais que hoje conhecemos, é realmente sustentar que já possuímos completo conhecimento dessas leis e podemos determinar de antemão o que é e o que não é possível.
    ____Afirmo, sem receio de contestação, que, se os cientistas de qualquer tempo negarem os fatos sujeitos à investigação, por motivos a priori estabelecidos, errarão sempre.
    ____Quando Castallet informou a Réaumur que havia encontrado bichos de seda nos ovos das traças novas, a resposta que obteve foi: Ex nihilo nihil fit; e não se acreditou no fato, porque ele contrariava uma das mais firmadas leis da Natureza; contudo, é hoje admitido como verdadeiro, e a suposta lei cessou de ser universal.”
[97 - página 107] - Epes Sargent (1813-1880) 
____Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma forma que asciências_positivas, aplicando o método experimental. Fatos novos se apresentam, que não podem ser explicados pelas leis conhecidas; o Espiritismo ele os observa, compara, analisa e, remontando dos efeitos às causas, chega à lei que os rege; depois, deduz-lhes as conseqüências e busca as aplicações úteis.
____Não foram os fatos que vieram a posteriori confirmar a teoria: a teoria é que veio subseqüentemente explicar e resumir os fatos. É , pois, rigorosamente exato dizer-se que oEspiritismo é uma ciência de observação e não produto da imaginação. As ciências só fizeram progressos importantes depois que seus estudos se basearam sobre o método experimental; até então, acreditou-se que esse método também só era aplicável à matéria, ao passo que o é também às coisas metafísicas.
____Como o princípio espiritual é uma das forças da Natureza, a reagir incessantemente sobre o principio material e reciprocamente, segue-se que o conhecimento de um não pode estar completo sem o conhecimento do outro.
____Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente;...
  • Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria
  • ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação.
____O estudo das leis da matéria tinha que preceder o da espiritualidade, porque a matéria é que primeiro fere os sentidos. Se o Espiritismo tivesse vindo antes das descobertas científicas, teria abortado, como tudo quanto surge antes do tempo.
____Os homens, cada vez mais esclarecidos, à medida que novos fatos e novas leis se forem revelando, saberão separar da realidade os sistemas utópicos.
  • As ciências tornam conhecidas algumas leis
  • Espiritismo revela outras
  • todas são indispensáveis à inteligência dos Textos Sagrados de todas as religiões, desde Confúcio e Buda até o Cristianismo.
____Quanto à teologia, essa não poderá judiciosamente alegar contradições da Ciência, visto como também ela nem sempre está de acordo consigo mesma.
O estudo...
____Demonstrando que esses fenômenos repousam em leis naturais, como os fenômenos elétricos, e em que condições normais se podem reproduzir, o Espiritismo derroca o império do maravilhoso e do sobrenatural e, conseguintemente, a fonte da maior parte das superstições. Se faz se creia na possibilidade de certas coisas consideradas por alguns como quiméricas, também impede que se creia em muitas outras, das quais ele demonstra a impossibilidade e a irracionalidade.
____Um último caráter da revelação espírita, a ressaltar das condições mesmas em que ela se produz, é que, apoiando-se em fatos, tem que ser, e não pode deixar de ser, essencialmente progressiva, como todas as ciências de observação. Pela sua substância, alia-se à Ciência que, sendo a exposição das leis da Natureza, com relação a certa ordem de fatos, não pode ser contrária às leis de Deus, autor daquelas leis ...
____...Espiritismo não estabelece como princípio absoluto senão o que se acha evidentemente demonstrado, ou o que ressalta logicamente da observação. Entendendo com todos os ramos da economia social, aos quais dá o apoio das suas próprias descobertas, assimilará sempre todas as doutrinas progressivas, de qualquer ordem que sejam, desde que hajam assumido o estado de verdades práticas e abandonado o domínio da utopia, sem o que ele se suicidaria. Deixando de ser o que é, mentiria à sua origem e ao seu fim providencial. Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará.

  • Os Espíritos não se manifestam para libertar o homem do estudo e das pesquisas, nem para lhe transmitirem, inteiramente pronta, nenhuma ciência.
  • Com relação ao que o homem pode achar por si mesmo, os espíritos o deixam entregue às suas próprias forças. Isso sabem-no hoje perfeitamente os espíritas.
  • De há muito, a experiência há demonstrado ser errôneo atribuir-se aos Espíritos todo o saber e toda a sabedoria e supor-se que baste a quem quer que seja dirigir-se ao primeiro Espírito que se apresente para conhecer todas as coisas.
____Você pode achar estranho que um cientista descubra, em meio aos seus estudos, a espiritualidade. Em círculos acadêmicos a palavra “ espírito” provoca a mesma reação que a palavra “evolução" nos círculos fundamentalistas. Como se sabe, espiritualistas e cientistas têm visões completamente diferentes da vida.
  • Quando um espiritualista enfrenta problemas, recorre a Deus ou às forças invisíveis para obter ajuda.
  • Já um cientista, vai até seu laboratório ou consultório e toma medicamentos. Só consegue obter alívio por intermédio das drogas.
____Posso afirmar categoricamente que a ciência me levou à espiritualidade, pois as descobertas da física e do mundo das células mostram cada vez mais a existência de um elo entre ciência e espiritualidade, duas áreas completamente distintas desde a época de Descartes, há alguns séculos. Mas tenho certeza de que quando as duas forem novamente reunidas teremos um mundo muito melhor.
[98 - página 221] - Bruce Lipton 

O Que é Psicografia?

O Que é Psicografia?
No capítulo XV do Livro dos Médiuns, o autor Allan Kardec nos explica que de todas as formas de comunicação entre os encarnados (espíritos no corpo físico) e o plano espiritual (os diversos mundos espirituais onde residem os espíritos), a escrita manual dos espíritos pela mão do médium é a mais simples, a mais cômoda, e sobretudo a mais completa.

No referido capítulo, Kardec aconselha que “todos os esforços devem ser feitos para o seu desenvolvimento, porque ela permite estabelecer relações permanentes e regulares com os espíritos como os que mantemos entre nós. Tanto mais devemos usá-la, quanto é por ela que os espíritos revelam melhor a sua natureza e o grau de perfeição ou de sua inferioridade. Pela facilidade com que podem exprimir-se, dão-nos a conhecer os seus pensamentos íntimos se assim nos permitem aprecia-los e julga-los em seu justo valor. Além disso, para o médium essa faculdade é a mais suscetível de se desenvolver pelo exercício”.

É bom lembrar que a maior parte da codificação organizada por Allan Kardec foi baseada na psicografia, revelações escritas por médiuns em diversas partes do mundo, e que esclareceram as dúvidas do pesquisador sobre as relações entre os mundos material e espiritual, principalmente durante o processo de elaboração de O Livro do Espíritos, primeira publicação de Kardec definindo as bases do Espiritismo.

Uma das formas mais antigas de comunicação, a psicografia, entretanto, não surgiu na época de Kardec. Na história da Humanidade encontram-se registros de comunicação espiritual através da escrita nas mais antigas civilizações, embora muitos dos médiuns do passado não tivessem consciência da própria mediunidade, muito menos da origem do conteúdo de seus manuscritos.

Mas é a partir de Kardec que este tipo de comunicação ganha mais força. No Brasil, através do trabalho de divulgação da obra de Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier) é que veremos as mais notáveis mensagens, muitas delas reproduzidas nos livros assinados pelo médium. Isso sem mencionar a grande obra original escrita por Chico, composta por mais de 400 livros todos psicografados.

Em meados do ano de 2005, os mentores espirituais do Centro Espírita Ana Vieira comunicaram que a Casa estava pronta para implantar um trabalho de psicografia. Atendendo à solicitação dos mentores, foi realizado, durante todo o ano de 2006, um treinamento mediúnico voltado para o exercício da psicografia, em que foram convidados todos os tarefeiros do Centro que desejassem desenvolver este tipo de mediunidade. No ano seguinte, o treinamento de psicografia foi separado do treinamento mediúnico, já com a participação de um grupo de médiuns com maior facilidade na comunicação escrita.

Ao mesmo tempo em que treinava uma equipe para implantar esse trabalho, os dirigentes do Centro Espírita Ana Vieira (CEAV) buscaram instruções de como implantar este trabalho, baseando-se na experiência de outras Casas onde esta tarefa já estava implantada.

“Nosso objetivo é aliviar as saudades que as pessoas sentem com a separação dos seus entes queridos, e mostrar a todos que a morte não existe, que continuamos vivos, e que um dia vamos nos reencontrar”, explica Ruth Passos, diretora do Departamento Espiritual do Centro Espírita Ana Vieira. A psicografia, ao mesmo tempo que atende aos anseios do público em busca de notícias de seus entes queridos que já partiram para a espiritualidade, ajuda nas tarefas de comunicação com o plano superior.

Apesar de aparentemente se tratar de uma tarefa simples, a psicografia exige muito treinamento e, acima de tudo, conhecimento da doutrina espírita, sem mencionar a necessidade de uma vigilância constante do médium, através da prática de um boa conduta, reforma interior baseada nos princípios da caridade moral, entre outras ações que auxiliam o tarefeiro estar sempre sintonizado com os bons espíritos.

Embora o treinamento mediúnico de psicografia seja realizado semanalmente na Casa, o atendimento público, por enquanto, está restrito a um dia por mês. Todos os meses, o Centro realiza um trabalho aberto que, apesar de não haver o contato direto com os médiuns, o público tem como solicitar mensagens de seus entes queridos. Qualquer pessoa pode solicitar uma mensagem, desde que tenha alguma afinidade com o espírito, fazendo parte da família ou sendo um amigo muito íntimo.

Para isso, há necessidade de comparecer pessoalmente numas das datas marcadas para a Cerimônia de Psicografia Pública ( clique aqui para ver as datas programadas para o ano ) e preencher uma ficha com os dados básicos do desencarnado. No mesmo dia, a ficha é levada aos médiuns psicógrafos da Casa para uma sintonia com o plano espiritual.
Feito este contato prévio, uma equipe espiritual dedicada à este trabalho busca, entre os milhares de espíritos na erraticidade, o ente querido cujas condições de comunicação ainda não se sabe se poderão ser estabelecidas numa primeira solicitação.

Caso o espírito esteja lúcido diante de sua nova realidade e desejoso de enviar uma mensagem ao solicitante, o plano espiritual o traz no dia da psicografia, facilitando a sua seleção na concorrência, entre centenas de espíritos, desejosos de enviar uma mensagem. Nesta oportunidade facilitada pelo plano espiritual, o espírito é convidado a se comunicar diretamente através da escrita, ao mesmo tempo em que vê a presença de seu ente querido aguardando pela mesma no salão da Casa. Uma ocasião que dificilmente se repete em outras tarefas, já que é muito difícil que um espírito e um encarnado marquem data e local para um reencontro no plano terrestre, com a disponibilidade de um médium para a facilitar a mensagem.

Muitas vezes o processo se dá ao contrário. O ente desencarnado (falecido) é quem encontra a casa espírita e intui o seu parente para que o encontre no centro num determinado dia. É por esse motivo que muitas pessoas acabam encontram o Ana Vieira por uma razão quase intuitiva, sem saber que na verdade estão vindo por intuição de seus entes queridos. Esta intuição acontece mais frequentemente durante o sono, e muitas vezes as pessoas acordam sem lembrar do encontro que tiveram com estes espíritos.

Apesar de seguirem todas as orientações da Casa, muitas pessoas não recebem mensagem. “Nem todos recebem, como dizia Chico Xavier, o telefone toca de cima para baixo”, diz Ruth, lembrando que a comunicação se dá única e exclusivamente por vontade do espírito, do plano espiritual para o plano terrestre, e jamais por invocação do solicitantes. Ruth acrescenta que existem as mais diferentes razões para não ocorrer uma comunicação. A mais comum, entre elas, é a que o espírito não está em condições psíquicas para fazê-lo neste momento.

“São vários motivos, como por exemplo, um espírito que pode estar em tratamento, não tendo condições de mandar mensagens. Existem muitas razões, só lendo os livros da codificação de Allan Kardec, e estudando é que vamos entendendo o porque. Devemos sempre orar por eles, lembrar das coisas boas que passaram juntos, não ficar chorando ou se lamentando, pois isto só lhes farão muito infelizes. Eles ficam felizes quando os seus familiares estão procurando se esclarecer através do estudo, trabalhando na caridade, lembrando sempre que todos pertencem a Deus, e que para Deus todos voltarão.

Allan Kardec nos explica no capítulo XV do Livro dos Médiuns, que na psicografia existem várias modalidades de mediunidade: mecânica, semimecânica, intuitiva, etc. No médium puramente mecânico, por exemplo, o movimento da mão independe de sua vontade, funcionando como uma máquina. Já o médium semimecânico participa de ambos os gêneros, sente que na sua mão uma impulsão é dada, mas ao mesmo tempo tem consciência do que escreve à medida que as palavras se formam. No médium intuitivo, por sua vez, o movimento é voluntário e facultativo, ele age como faria um intérprete. No primeiro, o pensamento vem depois do ato da escrita, no segundo, precede-o e no terceiro acompanha. Segundo Kardec, estes últimos tipos de médiuns são os mais numerosos.

“O espírito livre, neste caso, não atua sobre a mão, para faze-la escrever, não a toma, não a guia, atua sobre a alma com a qual se identifica, a alma do médium sob esse impulso dirige a mão e esta dirige o lápis”, diz Kardec, acrescentando que “em tal circunstância o papel do médium não é de inteira passividade, ele recebe o pensamento do espírito livre e transmite. Nessa situação, o médium tem consciência do que escreve, embora não exprima o seu próprio pensamento, é o que chamamos de médium intuitivo. É possível reconhecer-se o pensamento sugerido, por não ser nunca preconcebido, nasce na medida que a escrita vai sendo traçada. Pode mesmo estar fora dos limites do conhecimento e capacidade dos médiuns”.

Ruth Passos explica que na casa há diferentes tipos de médiuns, e que algumas pessoas estranham a letra da mensagem, a forma de expressão do espírito, mas em alguns casos reconhecem as semelhanças no tratamento de nomes próprios, como apelidos ou na assinatura final da mensagem. “Temos mais médiuns intuitivos e semimecânicos na casa. Normalmente a letra da tradução é do médium, às vezes é finalizada de forma semimecânica com assinatura que o espírito usava quando encarnando”, esclarece.

Espíritos que estão desencarnados há muito tempo se expressam em termos diferentes, primeiro porque já não têm as mesmas atitudes e formas de pensamento de quando estavam encarnados, e segundo, que a mensagem enviada por meio de uma intuição ao médium altera a forma de expressão didata pelo espírito, o que causa uma estranha sensação para aquele parente ou amigo solicitante, que estava acostumado com a forma de falar do desencarnado.

O importante, entretanto, é o conteúdo da mensagem, e se o solicitante prestar atenção em detalhes do texto, perceberá expressões ou informações que somente o espírito poderia transmitir ao médium, intérprete que nunca o conheceu em vida.

No trabalho de psicografia realizado uma vez por mês no Centro, o solicitante preenche uma ficha com os dados do desencarnado apenas como uma forma de “entrevista” com representantes do plano espiritual presentes no local, incumbidos de localizar o espírito. Feito este contato prévio, a equipe espiritual estabelece o contato com o ente querido ou o seu mentor espiritual, que pode ser um espírito amigo do desencarnado (anjo da guarda) ou um parente próximo desencarnado há mais tempo, como pais, avós, etc.

Muitas vezes, a mensagem psicografada que vem pela primeira vez é justamente de um mentor espiritual (parente já falecido ou amigo espiritual, a quem muitos preferem chamar de “anjo da guarda”), pois o desencarnado não ainda não está pronto para estabelecer um contato com o médium. É bom sempre lembrar que a comunicação mediúnica entre os dois mundos exige treinamento de ambos os lados.

O solicitante que não recebeu a mensagem no dia, pode, entretanto, retornar a casa em outras datas com a mesma ficha, trazendo sempre o amor e a esperança no coração.

É importante lembrar que no plano espiritual o tempo é diferente do nosso tempo aqui na Terra. Alguns desencarnados levam anos para entender sua nova realidade, enquanto outros mais espiritualizados compreendem sua nova situação com maior rapidez. Todos nós somos espíritos com diferentes graus de evolução e devemos entender e respeitar o tempo de cada indivíduo na compreensão do seu papel nas diversas encarnações no planeta. Portanto, alguns espíritos tem maior facilidade de entendimento e se comunicam rapidamente com seus entes queridos, enquanto outros podem levar muitos anos.

Além disso, existem outras possibilidades a serem consideradas, como espíritos que já estão em plena tarefa no mundo espiritual sem tempo para enviar mensagens aos “parentes” da última encarnação, ou que possivelmente já tenham reencarnado, numa oportunidade rara de restabelecer relações de amor com os parentes que ainda estarão na Terra quando ele ou ela estiverem juntos novamente.

Clique aqui para ver as datas programadas para este ano

Livros indicados sobre o tema:

O Livro dos Espíritos de Allan Kardec
O Livro dos Médiuns de Allan Kardec
Nosso Lar de Francisco Cândido Xavier
Missionários da Luz de Francisco Cândido Xavier
Nos Domínios da Mediunidade de Francisco Cândido Xavier
Jovens no Além de Francisco Cândido Xavier
Devassando o Invisível de Yvone A. Pereira

História do Espiritismo de Athur Conan Doyle