Tudo o que eu quero é… Ter a longevidade das palavras de Oxalá… Ser livre como o vento de Iansã… Ser justo como o machado de Xangô… Ser forte como a espada de Ogum… Ser firme como o arco e reto como as flechas de Oxossi… Ser mágico como as forças de Obaluaê… Ser infinito como a sabedoria de Nanã… Ter a doçura das águas de Oxum… E as forças dos mares de Yemanjá… Ter a alegria da gargalhas dos Exus… E a boa esperteza do Malandro Zé Pilintra… Ser humilde e paciente como meus Pretos Velhos… Carregar a lealdade dos amigos Caboclos… Ter o equilíbrio dos Marujos… A fé na reza dos Boiadeiros… O amor ao mundo dos amigos Ciganos… E um dia merecer a doçura de meus Erês! Que assim seja . . .
Quando precisamos aceitar uma circunstância que não foi planejada, o primeiro
impulso que temos é o de ser resistente à nova situação.
É difícil aceitar as perdas materiais ou afetivas, a dificuldade financeira, a
doença, a humilhação, as traições.
A nossa tendência natural é resistir e combater tudo o que nos contraria e que
nos gera sofrimento.
Agindo assim, estaremos prolongando a situação. Resistir nos mantém presos ao
problema, muitas vezes perpetuando-o e tornando tudo mais complicado e pesado.
Em outras ocasiões, nossa reação é a de negação do problema e, por vezes, nos
entregamos a desequilíbrios emocionais como revolta, tristeza, culpa e
indignação.
Todas essas reações são destrutivas e desagregadoras.
Quando não aceitamos, nos tornamos amargos e insatisfeitos. Esses padrões
mentais e emocionais criam mais dificuldades e nos impedem de enxergar as
soluções.
Pode parecer que quando nos resignamos diante de uma situação difícil, estamos
desistindo de lutar e sendo fracos.
Mas não. Apenas significa que entendemos que a existência terrestre tem uma
finalidade e que a vida é regida pela lei de ação e reação; que a luta deve ser
encarada com serenidade e fé.
Na verdade, se tivermos a verdadeira intenção de enfrentar com equilíbrio e
sensatez as grandes mudanças que a vida nos apresenta, devemos começar admitindo
a nova situação.
A aceitação é um ato de força interior que desconhecemos. Ela vem acompanhada de
sabedoria e humildade, e nos impulsiona para a luta.
É detentora de um poder transformador que só quem já experimentou pode avaliar.
Existem inúmeras situações na vida que não estão sob o nosso controle. Resta-nos
então acatá-las.
É fundamental entender que esse posicionamento não significa desistir, mas sim
manter-se lúcido e otimista no momento necessário.
No instante em que aceitamos, apaga-se a ilusão de situações que foram criadas
por nós mesmos e as soluções surgem naturalmente.
Aceitar é exercitar a fé. É expandir a consciência para encontrar respostas,
soluções e alívio. É manter uma atitude saudável diante da vida.
É nos entregarmos confiantes ao que a vida tem a nos oferecer.
Estamos nesta vida pela misericórdia de Deus, que nos concedeu nova oportunidade
de renascimento no corpo físico.
Os sentimentos de amargura, desespero e revolta, que permeiam nossa existência,
são frutos das próprias dificuldades em lidar com os problemas.
Quando elas nos alcançarem, as aceitemos com serenidade e resignação. Olhemos
para elas como mecanismos da Lei Universal que o Pai utiliza para que possamos
crescer em direção a Ele.
Busquemos, desse modo, as fontes profundas do amor a que se reporta Jesus que o
viveu, e o amor nos dirá como nos devemos comportar perante a vida, no
crescimento e avanço para Deus.
Antes da reencarnação, no balanço das responsabilidades que lhe competem, a
mente, acordada perante a Lei, não se vê apenas defrontada pelos resultados das
próprias culpas. Reconhece, também, o imperativo de libertar-se dos compromissos
assumidos com os sindicatos das trevas.
Para isso partilha estudos e planos referentes à estrutura do novo corpo físico
que lhe servirá por degrau decisivo no reajuste, e coopera, quanto possível,
para que seja ele talhado à feição de câmara corretiva, na qual se regenere e,
ao mesmo tempo, se isole das sugestões infelizes, capazes de lhe arruinarem os
bons propósitos.
Patronos da guerra e da desordem, que esbulhavam a confiança do povo, escolhem o
próprio encarceramento da idiotia, em que se façam despercebidos pelos antigos
comparsas das orgias de sangue e loucura, por eles mesmos transformados em lobos
inteligentes; espiões que teceram intrigas de morte e artistas que envileceram
as energias do amor, imploram olhos cegos e estreiteza de raciocínio, receosos
de voltar ao convívio dos malfeitores que , um dia, elegeram por associados e
irmãos de luta mais íntima. Criaturas insensatas, que não vacilavam em fazer a
infelicidade dos outros, solicitam nervos paralíticos ou troncos mutilados, que
os afastem dos quadrilheiros da sombra, com os quais cultivavam rebeldia e
ingratidão; e homens e mulheres, que se brutalizaram no vício, rogam a
frustração genésica e, ainda, o suplício da epiderme deformada ou purulenta, que
provoquem repugnância e conseqüente desinteresse dos vampiros, em cujos fluidos
aviltados e vômitos repelentes se compraziam nos prazeres inferiores.
Se alguma enfermidade irreversível te assinala a veste física, não percas a
paciência e aguarda o futuro. E se trazes alguém contigo, portando essa ou
aquela inibição, ajuda esse alguém a aceitar semelhante dificuldade, como sendo
a luz de uma bênção.
Para todos nós, que temos errado infinitamente, no caminho longo dos séculos,
chega sempre um minuto em que suspiramos, ansiosos, pela mudança de vida,
fatigados de nossas próprias obsessões.
As declarações de amor revelam muito do que vai em nossa alma. Por vezes elas
nos descrevem com perfeição.
Elas contam se somos possessivos ou ciumentos, se deixamos espaço para o outro
crescer como indivíduo ou não.
Por exemplo, quando somos enfáticos demais no Eu preciso de você; no Não consigo
viver sem você, revelamos, mesmo sem querer, que nosso amor é mais carência do
que doação.
Amar o outro, tendo, como razão e sustento desse amor, tudo aquilo que o outro
nos dá, isto é, tudo que recebemos do parceiro, é certamente um amar frágil, que
pode não se manter por muito tempo.
Basta que o outro não mais nos forneça o que estava nos oferecendo, que não mais
atenda nossas expectativas, para que todo aquele dito grande amor desapareça,
como em um passe de mágica.
Recentemente, ouvimos uma declaração de amor que nos chamou a atenção, por
apontar uma direção um pouco diferente da comum.
Dizia assim:
A melhor parte de amar é ser o alguém de outra pessoa, e eu quero ser este
alguém, o seu alguém...
Vejamos que o princípio por trás da frase é diferente, e bastante nobre. Muito
mais compatível com o verdadeiro sentido do amor, o amor maduro.
Querer ser o alguém da outra pessoa é identificar que o outro também tem
expectativas, que também quer ser amado, e se colocar na posição de dar-se ao
outro, e não só na de receber, o que é bastante egoísta.
As jovens e os jovens, em determinada idade, quando das primeiras paixões,
chegam a fazer listas de exigências. Como ele ou ela precisam ser para ganhar o
meu coração?...
Notemos que, em momento algum, consideramos que o outro também tem sua lista,
suas expectativas. Pensamos apenas em preencher a nossa, o que eu quero, o que
eusonho.
Mas e o outro? Não tem sonhos? Será que podemos atender aos anelos da outra
pessoa? Será que preenchemos a lista dele ou dela? E que esforços fazemos para
isso?
Assim, querer ser o alguém do outro é levar tudo isso em consideração sempre, e
não apenas exigir e exigir constantemente.
Nesse nível de amorperceberemos que o que nos completa, o que nos faz feliz
numa relação, é também o quanto fazemos pelo outro, o quanto nos doamos à outra
pessoa.
Dessa forma, esse patamar de amor nunca nos fará frustrados.
Precisamos enxergar a tal via de mão dupla das relações amorosas, através de uma
nova perspectiva, mais inteligente e mais altruísta.
Querer ter outra pessoa ao lado, apenas para nos preencher, como se diz, é muito
perigoso e frágil.
A relação a dois é muito mais do que isso.
Amar precisa sempre vir antes do ser amado.
É o amar que nos fará grandes no Universo e não o ser amado.
Foi o amar de tantos Espíritos iluminados que garantiu que a Terra continuasse a
existir, e não sucumbisse por inteiro nas mãos do orgulho e do egoísmo.
Que eu procure mais amar do que ser amado, pois é dando que se recebe...
Certo
dia, um filósofo adentra a uma tenda de umbanda e senta-se no banquinho
de um preto velho. Sua intenção era questionar, investigar; enfim,
experimentar. Ao se sentar, o preto velho já sabia o que ele queria, mas
mesmo assim saudou-o g
entilmente e perguntou em que poderia ajudar.
O filósofo respondeu:
Meu preto velho, na era da biotecnologia vemos os cientistas avançarem
cada vez mais nas pesquisas referentes à manipulação do material
genético humano. Além disso, estamos na era do multiculturalismo, de
forma tal que a diversidade, inclusive no sentido intelectual, se faz
cada vez mais presente.
Pergunto eu: _ o que pode um preto velho dizer sobre assuntos de tamanha complexidade?
Preto Velho, com toda sua calma, respondeu gentilmente ao filósofo:
Misin fio, vós suncê (Sic) tem palavra bonita na boca, por causa de que
tu és homem letrado (Sic). Nego véio cá, num estudou nem escrevinhou
essas coisa. Mas daqui do meu cantinho, aonde os ventos de Aruanda tocam
em meus ouvidos, recebo as notícias que vem da Terra. Vejo também com
meus próprios olhos e presencio as lágrimas e sorrisos que brotam como
flores e espinhos no âmago de meus filhos. Vou dizer a vós suncê
uma coisa. Esse bicho chamado “biotecnologia”, eu sei muito bem como
funciona. Misin fio, [bio] vem do grego “bios” = vida. ”Téchne” e
“Logos” também vem do grego, fio. Logo, biotecnologia é o conhecimento
sobre as práticas (manipulação) referentes à vida. Assim sendo, nego
véio é a favor de tudo que respeita a vida e que é usado para o bem. O
bem, não só de si mesmo, mas da humanidade. Uma faca pode ser uma
ferramenta de cozinha e ajudar a preparar um alimento. No entanto, a
mesma faca pode ser uma arma a machucar alguém. Não é a ferramenta, mas
sim o que se faz com ela que torna perigosa a humanidade.
Pasmo, o intelectual não sabia o que dizer, tamanha sua surpresa sobre
tão sábias palavras. E não só isto, o conhecimento até sobre a origem
das expressões que vem do grego, aquela humilde entidade possuía. Por
alguns segundos sentiu um misto de inveja e indignação, uma vez que
pensou ser mais conhecedor sobre as coisas da vida que o Preto Velho.
Daí então indagou:
Você acha que suas opiniões podem superar a luz da ciência?
Este, respondeu:
Fio, o que nego véio fala, nego véio comprova, pois este nego
vivenciou. Caminhou na terra que vós suncê pisa hoje. Sorriu, chorou, se
emocionou, amou. Conviveu com homens de bem e também com homens do mal.
Fez suas escolhas e por isso é hoje um espírito guia. E só pude aqui
chegar porque acertei na maioria das escolhas que fiz. Naquelas em que
não acertei, tive que vivenciar novamente, até aprender. Ass im como
vós, na Terra. Quanto aos estudos (risos), esse nego véio aqui não
frequentou escola na última encarnação. Mas, das muitas encarnações que
tive, eu estudei, me formei e, em algumas delas me doutorei. A medicina
chinesa, a filosofia grega, a sabedoria hindu; tudo isso fez parte da
minha evolução. Da matemática egípcia até os estudos astronômicos de
Galileu pude aprender.
E depois de aprender tudo isso, sabe qual o maior ensinamento que obtive misin fio?!
A ter h –u- m- i- l- d- a- d- e.
Por isto, doutor, vós me vês na aparência de um velho escravo brasileiro, semeador das raízes deste lindo país chamado Brasil, terra da diversidade, da multi culturalidade. Que cada um formule a sua moral da história. Porém, questione seus conhecimentos e veja se estão alinhados com os propósitos de simplicidade. Pois sem ela, não se faz jus a benção do saber.
Ansiedade
no domínio do espírito, de certo modo, assemelha-se ao defeito de
instalação no engenho elétrico, provocando curto-circuito.
Imprevidência atraindo desastre.
Consumo desnecessário de energia impedindo a função oportuna da máquina.
E não é só. Quanto desgaste
inútil em forma de doença, a se revelar através de obscuros
desequilíbrios no corpo e na alma? Ansiedade não é esperança, porque a
esperança é paciência operosa, trabalhando pela realização daquilo que
espera. Expectação aflitiva é tensão destruidora, obstaculizando o
construtivismo da ação.
A vida não avança e não melhora,
nem com inércia, nem com inquietação. Se dificuldades atravessam a
estrada, apóie-se à confiança.
Os Poderes Maiores que garantem
os movimentos da Terra, no espaço cósmico, tanto quanto asseguram a
existência da clorofila no talo de erva no vale, zelam por você.
Não tema senão a si mesmo, nos pontos vulneráveis de nossas fraquezas íntimas.
Conserve o destemor na consciência pacificada.
A nuvem que estrondeia nos céus não é senão chuva que fertiliza a secura da gleba e eletricidade que purifica a corrupção do ar.
Dores costumam ser os mais
preciosos avisos da natureza. Provações quase sempre constituem recursos
de elevação que talvez jamais recebêssemos sem elas.
Detenhamos a certeza de que
opressão não é fator que ajude a resolver problema algum. Ao revés,
agrava as menores necessidades de paz, transformando a insignificância
de um sintoma no drama da agonia.
Usemos o conhecimento superior na edificação da tranqüilidade em nós.
Recordemos as longas fileiras
dos fronteiriços da loucura e da obsessão que os processos da angústia
desnecessária tangem no rumo dos manicômios.
Lembremo-nos dos milhares de
irmãos que a ansiedade escraviza nos tranqüilizantes anulando-lhes, não
raro, as forças com substâncias tóxicas de que não precisam.
Ouçamos as palavras do Cristo,
quando nos adverte, claramente: “não estejais inquietos pelo dia de
amanhã, porquanto o amanhã cuidará de si. A cada dia basta o seu
trabalho.
Kelvin Van Dine
Fonte: Livro "Técnica de Viver", 1967 Médium: Waldo Vieira
OS MENSAGEIROS - Segundo livro da série,
retrata a renovação de André Luiz, o tédio com o passado e o desejo
sincero de trabalhar em benefício do próximo. Narra o próprio André:
"Desligando-me dos laços inferiores que me prendiam às atividades
terrestres, elevado entendimento felicitou-me o espírito.
Semelhante libertação, contudo, não se fizera espontânea.
Sabia, no fundo, quanto me custara abandonar a paisagem doméstica,
suportar a incompreensão da esposa e a divergência dos filhos amados.
Guardava a certeza de que amigos espirituais, abnegados e poderosos,
me haviam a auxiliado a alma pobre e imperfeita, na grande transição.
Antes, a inquietude relativa à companheira torturava-me incessantemente
o coração; mas agora, vendo-a profundamente identificada com o segundo
marido, não via recurso outro que procurar diferentes motivos de interesse.
Foi assim que, eminentemente surpreendido, observei minha própria
transformação, no curso dos acontecimentos."
Pensando desta forma, feliz e renovada, é levado por Tobias, seu companheiro
de trabalho nas Câmeras de Retificação, até Aniceto, nobre Instutor
no Ministério da Comunicação.
Aprovado para ingressar no quadro de aprendizes, André Luiz tem a
oportunidade de conhecer o fascinante serviço de formação de médiuns
para fins de tarefas espedíficas na Crosta.
Em companhia de Tobias, já no Ministério, André espanta-se:
- "Mas esta organização imensa restringe-se ao movimento de transmissão
de mensagens?" - perguntei curioso.
O companheiro sorriu significativamente e esclareceu:
- "Não suponha se encontre aqui localizado o serviço de correio,
simplesmente. O Centro prepara entidades a fim de que se transformem
em cartas vivas de socorro e auxílio aos que sofrem no Umbral, na
Crosta e nas Trevas. Acreditaria, porventura, que tanto trabalho se
destinasse apenas a mera movimentação de noticiário? Amplie suas vistas.
Este serviço é a cópia de quantos se vêm fazendo nas mais diversas
cidades espirituais dos planos superiores. Preparam-se aqui numerosos
companheiros para a difusão de esperanças e consolos, instruções e
avisos, nos diversos setores da evolução planetária. Não me refiro
tão só a emissários invisíveis. Organizamos turmas compactas de aprendizes
para a reencarnação. Médiuns e doutrinadores saem daqui às centenas,
anualmente. Tarefeiros do conforto espiritual encaminham-se para os
círculos carnais, em quantidade considerável, habilitados pelo nosso
Centro de Mensageiros."
Mais tarde, em companhia de Aniceto e Vicente, outro médico, André
Luiz tem a oportunidade de realizar aprendizado na Terra, junto aos
encarnados, fornecendo bastas e enriquecedoras notícias do desdobramento
das tarefas que, segundo Emmanuel, no prefácio do livro, constituiram
o relatório incompleto de uma semana de trabalho espiritual dos mensageiros
do Bem, junto aos homens.
"Todos os
Animais Merecem o Céu" conta como é a vida espiritual dos animais. A
eutanásia, a reencarnação dos animais, a vida dos animais naquela
dimensão e os sofrimento como meio de aprendizado e evolução. Além
desses temas há passagens que contam por pormenores do regresso dos
animais para a
dimensão física nos momentos ... [Leia+]
Os mensageiros de Xangô são a
representatividade mais perfeita da força da Umbanda na quebra de demandas. Sua
manifestação é tão forte e poderosa que chega a assustar iniciantes e
assistidos que não estejam familiarizados com estas entidades das montanhas e
pedreiras.
Sr. Pedra de Fogo, Caboclo de Xangô
São
caboclos, indígenas, que vivem ou viveram mais isoladamente e portanto
possuem um comportamento mais rústico. Alguns ainda nem falam nosso
idioma.Talvez por isso, pouco se pratica a Gira de Xangô na Umbanda, mas
quem o
faz e acaba então conhecendo melhor esta entidade, descobre um
verdadeiro
Pai.
São amorosos, preocupados e acima de tudo muito justos.
Gostam de um bom fumo e do Amalá (quiabo com camarão), de pinhão cozido e
cerveja preta.
Também apreciam um vinho tinto.
Se utilizam do Oxé, um machado de 2 lâminas, geralmente feito de madeira e
pedra e dançam ao som do Alujá, o toque de atabaque específico do Orixá
Xangô.
Para quem busca a justiça, ou deseja que esta seja feita, não pode perder uma
gira de Xangô.
O Oxé de Xangô
Kawô Kabiensilê, é o cumprimento
de Xangô que segundo Pierre Verger significa "venham ver o Rei descer a terra".
E ele é mesmo o nosso Rei da Umbanda.
Já que NÃO existe a incorporação, como médiuns dão passividade a
Espíritos menos esclarecidos, tomando formas físicas diferentes,
falando com voz alterada. Isto seria charlatanismo?
O processo de incorporação tal qual essa palavra exprime não existe,
pois ninguém pode “entrar” no corpo de outro. Mas o Espírito pode, e é
isso o que normalmente faz, agir no campo mental através de sintonia (e
por afinidade fluídica), assumindo a personalidade e a vontade do
indivíduo. Nos casos de subjugação, por exemplo, o domínio é tão
intenso que dá a impressão que o Espírito toma posse do corpo da pessoa.
Na prática da mediunidade, quanto maior o esclarecimento do médium
menor o domínio que o Espírito terá sobre ele. Se tem pouco
esclarecimento sobre essa faculdade, certamente deixará que Espíritos
pouco adiantados a usem da forma que bem entenderem. No que diz respeito
a mudança de fisionomia, Allan Kardec instrui que trata-se do fenômeno
da transfiguração, coisa mais comum nas manifestações dos Espíritos
inferiores, podendo, sem dúvida acontecer também com os superiores. Em que estado permanece o Espírito do médium quando este
recebe uma entidade desencarnada? Seu Espírito continua em seu corpo ou
fica à sua volta? A Codificação fala algo sobre este assunto?
O processo de influenciação do médium pelo Espírito se dá todo no campo
mental. O médium é consciente de seu trabalho e quanto mais
desenvolvido nas lides mediúnicas, mais consciente de sua capacidade
permanece. Tudo se dá no sentido da afinidade fluídica, estimulando a
mente do médium a transmitir as sensações do mundo invisível à sua
volta. A influência será mais ou menos intensa, conforme o grau
intensidade da faculdade. Mesmos nos casos de mediunidade sonambúlica, o
médium jamais abandona seu corpo físico. Devemos acreditar em tudo o que os Espíritos dizem?
Os Espíritos desencarnados são almas de homens que já viveram na Terra.
Portanto podem ser portadores dos defeitos e qualidades que tinham
quando encarnados. Podemos acreditar nas palavras dos homens bons, mas
não devemos dar crédito aos conselhos daqueles de má índole. Da mesma
forma deveremos proceder com o mundo dos Espíritos. Devemos analisar
cada comunicação dada pelos Espíritos, qualquer que seja o nome que
assinem. Os bons trazem mensagens edificantes e com algum fim útil e
querem sempre o bem da humanidade. Os atrasados ou maus podem nos
enganar com palavras belas e melífluas, podendo tomar emprestado nomes
de pessoas conhecidas ou Espíritos iluminados para nos impressionar.
Desses devemos nos precaver, conforme nos ensina Allan Kardec em O Livro
dos Médiuns. Gostaria de saber, se é possível uma pessoa que está
estudando kardecismo não poder ajudar por não ter dons mediúnicos. E no
caso, o que as pessoas devem fazer para saber se têm dons ou não?
Qualquer pessoa pode ajudar no centro espírita, desde que disponha de
boa vontade e preparo moral e doutrinário adequados. Isso se consegue
com estudo e boa dose de seriedade, dedicação, abnegação e disciplina.
Não é necessário ter dons mediúnicos para servir. Existem inúmeras
frentes de trabalho nas casas espíritas onde se pode desempenhar tarefas
que não dependem da mediunidade. Para se saber dos possíveis dons
mediúnicos, Allan Kardec nos diz que devemos testar as pessoas. Não
existe uma fórmula e nem podemos adivinhar quem tem ou não. Os melhores
servidores nesta área são aqueles formados dentro das casas espíritas
que tratam o estudo da Doutrina Espírita com seriedade. Aqui entra a
grande responsabilidade do dirigente que teoricamente deveria estar apto
a conduzir as pessoas de forma equilibrada ao desenvolvimento e
exercício desta nobre tarefa. Os médiuns ostensivos, que já demonstram
algum dom desde cedo, devem ser submetidos igualmente ao estudo
disciplinado e à orientação de alguém experiente dentro do centro
espírita que possa dar-lhe direcionamento seguro de sua faculdade. Caso
contrário, poderá desequilibrar-se. Um médium, durante vários trabalhos mediúnicos vem recebendo o
mesmo espírito comunicante, sentindo-se perturbado pelo fato. Isto
poderia ser um indicio de obsessão? Existe mais casos assim? Tem uma
outra interpretação?
Nenhum Espírito entra na Casa Espírita sem permissão. O Espírito
comunicante somente recebe permissão para adentrar a Casa Espírita para
manifestar-se através dos médiuns, quando aceita todas as condições
necessárias numa comunicação de respeito e comportamento. Em seguida o
Espírito recebe uma carga de energia positiva, que o deixa de certa
forma imobilizado para realizar os transtornos que desejava, por isso
reclama muito de que esta amarrado, que não o deixam fazer o que ele
quer, que não queria estar ali, que foi obrigado a vir, etc. Isto não é
verdade, ele sabia o que iria acontecer quando lhe foram colocadas as
condições, a reclamação é para impressionar a nós encarnados e por causa
do seu orgulho. Após esta fase de energização espiritual, os Espíritos
Auxiliares aproximam o Espírito que irá se manifestar e fazem a ligação
da sua mente perispiritual ao órgãos sensórios do médium. Se o médium é
moralmente equilibrado irá manter o domínio energético sobre o Espírito
durante o transcorrer da manifestação, e o Espírito será facilmente
doutrinado e encaminhado. Mas se o médium não se mantém moralmente
equilibrado, irá passar energia negativa que irá fortalecer o Espírito e
o médium perderá o domínio energético proporcionando ao Espírito o
domínio sobre a manifestação, ocasionando comunicações muito
desagradáveis de natureza grosseiras ou frívolas. O Espírito não será
doutrinado, e transmitirá suas energias inferiores para o médium que se
sentirá com mal estar após está comunicação. O plano espiritual fez
tudo que era possível para ajudar o Espírito comunicante, trazendo-o á
reunião, tomando as providências de energização, etc. Aí quando o
Espírito é conectado ao médium, forma -se uma simbiose energética entre o
médium e o Espírito. O médium passa a sua energia que é negativa para o
Espírito, que neste caso volta a se fortalecer negativamente. Portanto,
para evitar essa situação é importantíssimo a moralização do médium. O
Espírito que se comunica várias vezes e não é encaminhado é porque o
médium não oferece condições energéticas para o encaminhamento e
doutrinação e certamente isto vai acabar em obsessão.
Acena-nos a antiguidade terrestre com brilhantes manifestações mediúnicas,
a repontarem da História.
Discípulos de Sócrates referem-se, com admiração e respeito, ao amigo
invisível que o acompanhava constantemente.
Reporta-se Plutarco ao encontro de Bruto, certa noite, com um dos seus
perseguidores desencarnados, a visitá-lo, em pleno campo.
Em Roma, no templo de Minerva, Pausânias, ali condenado a morrer de fome,
passou a viver, em Espírito, monoideizado na revolta em que se alucinava,
aparecendo e desaparecendo aos olhos de circunstantes assombrados, durante
largo tempo.
Sabe-se que Nero, nos últimos dias de seu reinado, viu-se fora do corpo
carnal, junto de Agripina e de Otávia, sua genitora e sua esposa, ambas
assassinadas por sua ordem, a lhe pressagiarem a queda no abismo.
Os Espíritos vingativos em torno de Calígula eram tantos que, depois de
lhe enterrarem os restos nos jardins de Lâmia, eram ali ‘vistos,
frequentemente, até que se lhe exumaram os despojos para a incineração.
Todavia, onde a mediunidade atinge culminâncias é justamente no
Cristianismo nascituro.
Toda a passagem do Mestre inesquecível, entre os homens, é um cântico de
luz e amor, externando-lhe a condição de Medianeiro da Sabedoria Divina.
E, continuando-lhe o ministério, os apóstolos que se lhe mantiveram leais
converteram-se em médiuns notáveis, no dia de Pentecostes (Atos, capítulo
2, versículos 1 a 13.), quando, associadas as suas forças, por se acharem
“todos reunidos”, os emissários espirituais do Senhor, através deles,
produziram fenômenos físicos em grande cópia, como sinais luminosos e
vozes diretas, inclusive fatos de psicofonia e xenoglossia, em que os
ensinamentos do Evangelho foram ditados em várias línguas,
simultaneamente, para os israelitas de procedências diversas.
Desde então, os eventos mediúnicos para eles se tornaram habituais.
Espíritos materializados libertavam-nos da prisão injusta. (Atos, capítulo
5, versículos 18 a 20)
O magnetismo curativo era vastamente praticado pelo olhar (Atos, capítulo
3, versículos 4 a 6)
e pela imposição das mãos. (Atos, capítulo 9, versículo 17)
Espíritos sofredores eram retirados de pobres obsessos, aos quais
vampirizavam. (Atos, capítulo 8, versículo 7)
Um homem objetivo e teimoso, quanto Saulo de Tarso, desenvolve a
clarividência, de um momento para outro, vê o próprio Cristo, às portas de
Damasco, e lhe recolhe as instruções (Atos, capítulo 9, versículos 3 a 7).
E porque Saulo, embora corajoso, experimente enorme abalo moral, Jesus,
condoído, procura Ananias, médium clarividente na aludida cidade, e
pede-lhe socorro para o companheiro que encetava a tarefa. (Atos, capítulo
9, versículos 10 e 11)
Não somente na casa dos apóstolos em Jerusalém mensageiros espirituais
prestam contínua assistência aos semeadores do Evangelho; igualmente no
lar dos cristãos, em Antioquia, a mediunidade opera serviços valiosos e
incessantes. Dentre os médiuns aí reunidos, um deles, de nome A gabo
(Atos, capítulo 11, versículo 28), incorpora um Espírito benfeitor que
realiza importante premonição. E nessa mesma igreja, vários instrumentos
medianímicos aglutinados favorecem a produção da voz direta, consignando
expressiva incumbência a Paulo e Barnabé. (Atos, capítulo 13, versículos 1
a 4)
Em Tróade, o apóstolo da gentilidade recebe a visita de um varão, em
Espírito, a pedir-lhe concurso fraterno. (Atos, capítulo 16, versículos 9
e 10)
E, tanto quanto acontece hoje, os médiuns de ontem, apesar de guardarem
consigo a Bênção Divina, experimentavam injustiça e perseguição. Quase por
toda a parte, padeciam inquéritos e sarcasmos, vilipêndios e tentações.
Logo no início das atividades mediúnicas que lhes dizem respeito, vêem-se
Pedro e João segregados no cárcere. Estêvão é lapidado. Tiago, o filho de
Zebedeu, é morto a golpes de espada. Paulo de Tarso é preso e açoitado
várias vezes.
A mediunidade, que prossegue fulgindo entre os mártires cristãos,
sacrificados nas festas circenses, não se eclipsa, ainda mesmo quando o
ensinamento de Jesus passa a sofrer estagnação por impositivos de ordem
política. Apenas há alguns séculos, vimos Francisco de Assis exalçando-a
em luminosos acontecimentos; Lutero transitando entre visões; Teresa d’Avila
em admiráveis desdobramentos; José de Copertino levitando ante a espantada
observação do papa Urbano 8º, e Swedenborg recolhendo, afastado do corpo
físico, anotações de vários planos espirituais que ele próprio filtra para
o conhecimento humano, segundo as concepções de sua época.
Compreendemos, assim, a validade permanente do esforço de André Luiz, que,
servindo-se de estudos e conclusões de conceituados cientistas terrenos,
tenta, também aqui (Sobre o tema desta obra, André Luiz é o autor de outro
livro, intitulado “Nos Domínios da Mediunidade”. — (Nota da Editora.),
colaborar na elucidação dos problemas da mediunidade, cada vez mais
inquietantes na vida conturbada do mundo moderno.
Sem recomendar, de modo algum, a prática do hipnotismo em nossos templos
espíritas, a ele recorre, de escantilhão, para fazer mais amplamente
compreendidos os múltiplos fenômenos da conjugação de ondas mentais, além
de com isso demonstrar que a força magnética é simples agente, sem ser a
causa das ocorrências medianímicas, nascidas, invariàvelmente, de espírito
para espírito.
Em nosso campo de ação, temos livros que consolam e restauram, medicam e
alimentam, tanto quanto aqueles que pro põem e concluem, argumentam e
esclarecem. Nesse critério, surpreendemos aqui um livro que estuda.
Meditemos, pois, sobre suas páginas.
EMMANUEL
Uberaba, 6 de agosto de 1959.
(Apresentação do livro MECANISMOS DA MEDIUNIDADE, André Luiz)
(TarchiMache) - Tranca Ruas (O Guardião dos
Caminhos), não é demônio que muitos acreditam que ele seja. Sua
atribuição é trancar a evolução dos desqualificados, desequilibrados e
desvirtuados espíritos humanos. Não deseja ser amado ou odiado, mas
apenas respeitado e compreendido.
Caminhos
A falange de Tranca-Ruas é dividida em 7
sub-falanges. Cada sub-falange tem a direção de um Tranca-Ruas
específico, como se fosse um batalhão - cada batalhão, um general.
Falange comandada por Tranca Ruas das Almas
Falange comandada por Tranca Ruas de Embaré
Falange comandada por Tranca Ruas das Ruas
Falange comandada por Tranca Ruas das 7 Encruzilhadas
Falange comandada por Tranca Ruas das Porteiras
Falange comandada por Tranca Ruas das 7 Luas
Falange comandada por Tranca Ruas das 7 Giras
Características
Arma
Espada
Bebida
Tranca Ruas das Encruzilhadas - Marafo, whisky, rum, vodka
Tranca Ruas dos Cruzeiros - Vinho branco, vermouth, champanhe, whisky
Tranca Ruas das Almas - Vinho tinto, whisky ou marafo
Erva
Espada de São Jorge
Fuma
Charutos
Lugar
Tronqueira
Planta
rosas amarelas
Regência
Ogum
Vela
Pretas, Vermelhas e Pretas
História1
Muito grande, muito forte, Seu Tranca Ruas vem trazendo a sorte
Salihed, Mehi Mahar Selmi Laresh Lach Me Yê!
Saravá, Senhor Exu Guardião Tranca Ruas!
Saravá, Ogum Sete Lanças da Lei e da Vida!
Saravá Pai Ogum!
Saravá Mãe Iemanjá!
Saravá, Regente Oxalá!
Saravá, Umbanda!!!
Surpreenda-se com esse Mehi Guardião de Mistérios a serviço da Lei Maior!
("O Guardião Tranca Ruas pode ser tudo o
que queiram, menos como tentam mostrar: Um demônio. Jamais foi ou é o
que este termo deturbado significa na atualidade e nem o aceita como
qualificativo das suas atribuições: Trancar a evolução dos
desqualificados, desequilibrados e desvirtuados espíritos humanos. Odeia
os que odeiam, sente asco dos blasfemos, nojo dos invejosos, repulsa
pelos falsos, ira pelos soberbos e pena dos libidinosos. Saibam que foi
um dos Mehis que velaram a descida do "ACH-ME ou MISTÉRIO JESUS CRISTO".
Assim é TRANCA-RUAS, Mehi por Origem, Natureza e Formação. Não importa a
Religião que tens que guardar, pois nela, dela e para ela, Mehi, sempre
será.")
Senhor Tranca-Rua das Almas, senhor do
Sétimo Grau de Evolução da Lei Maior de Ogum, conhecedor de todas as
magias e demandas praticadas por seres sem luz, interceda no caminho de
todos os filhos de fé, livrando-os de toda a energia que possa
atrapalhar a evolução de todos os seres iluminados; fazei dos
pensamentos uma porta fechada para a inveja, discórdia e egoísmo. Dos
sete caminhos por ti ultrapassados, foi na rua que passou a ser dono de
direito, abrindo as portas para os espíritos que merecem ajuda e
evolução e fechando para os que querem praticar a maldade e a inveja
contra seus semelhantes. Fazei dos nossos corações o mais puro que
nossos próprios atos; Senhor (Pai) Tranca-Ruas das Almas agradeçemos por
tudo que fizeste apren-der nesta vida e em outras que passamos lado a
lado, rogo por vós a proteção, para os irmãos de fé, para toda a família
e porque não para os inimigos Abençõe a guarde esses filhos que um dia
entenderão o verdadeiro sentido da palavra umbanda.
Pergunta:
O que podemos compreender pelo termo Exu? Verificamos ainda muita
confusão em meio a real ação destes espíritos, poderia nos explicar?
Sete: Ainda encontramos na roupagem de carne muita gente sendo “porta
voz de morto” filho, criando suas próprias verdades que nem sempre
estão pautadas no bom senso! Criam ritos, rituais, iniciações e muitos
códigos secretos quando na realidade a simplicidade e objetividade dos
trabalhos desenvolvidos pelos espíritos é mais simples do que possamos
imaginar, assim se dá com Exu também.
Temos duas qualidades do termo Exu.
1.Como força da natureza, ligada a energia de Orixá, onde existem as
energias oriundas do polo negativo desta força e tome cuidado para não
interpretar negativo como propagador do mal, mas somente como uma
polaridade.
2.Como entidade atuande, onde existem as chamadas falanges ou para
ficar mais claro a compreensão “grupos de trabalho” onde cada grupo tem
uma função na criação ligada a força manifestadora da natureza ou “Orixá
Exu”.
Os Exus, atuam na organização do plano negativo, onde se reunem seres
que se afinizam pelo padrão vibratório denso que criaram em suas vidas e
após o seu desencarne, são atraídos pela sintonia vibratória que
criaram em torno de si.
Nestas localidade chamadas de Umbral, trevas , vales sombrios e demais
alegorias que cada cultura denomina se encontram espíritos que estão
comprometidos com suas consciências e a função da entidade Exu nestes
locais é manter a ordem e promover o equilibrio energético dos mesmos,
através de várias ações, uma delas e dando a segurança para que equipes
socorristas possam atuar nestes campos para promover o resgate e o
encaminhamento destes espíritos.
Associado as casas espiritualistas e espiritas, Umbandistas e demais
casas afros brasileiras, encontramos a figura de Exu como o que vela
pela segurança energética destes locais, formando campos de forças que
atuam dentro de uma determinada frequência vibratória para que as
atividades internas corram na mais plena harmonia.
Infelizmente ainda notamos muito “teatro” praticado nestes locais onde
se prega mais ilusão do que verdade na tarefa desenvolvida por Exu.
Médiuns despreparados e movidos pelo animismo doentio de suas mentes
despreparadas para o mediunato, criam a imagem de Exu ligada ao “mito”,
distribuindo ebós, despachos e pregando a ilusão na imagem daquele que
serve somente a lei e a justiça.
Tais atos vale lembrar filho abrem portas para a ilusão que atraí os
chamados “quiumbas” espíritos de uma classe extremamente leviana ques e
utilizam destes médiuns para criar os cenários doentios que ainda hoje
presenciamos em algumas casas, acabando no despacho da encruzilhada,
local este totalmente despreparado no meio urbano para tal atividade
dita “espiritual”
Exus é o sentinela, o guardião ou ainda aquele que defende, o nome pouco
importa, mas o que vale é saibamos compreender qual a finalidade que o
mesmo desenvolve.
Os excessos como bebidas, velas pretas, ebós se perderam na ilusão
popular, onde o fator de força esta na natureza que acaba sendo a mais
prejudicada com tudo isso.
Atos como palavrões, leviandade e desrepeito para com o consulente estão
mais ligados ao médium que traduz aquilo que leva dentro de si do que
da personalidade de um Exu.
Exus são servidores da luz que atuam dentro das trevas que são criadas pelos próprios viventes.
Se faz necessário que os cultos se espiritualizem e que o fator
energético além de estudado seja práticado, não se dando espaço somente
para o elemento material que na maioria das vezes serve mais de muleta
psiquica.
Sete: Ainda encontramos na roupagem de carne muita gente sendo “porta
voz de morto” filho, criando suas próprias verdades que nem sempre
estão pautadas no bom senso! Criam ritos, rituais, iniciações e muitos
códigos secretos quando na realidade a simplicidade e objetividade dos
trabalhos desenvolvidos pelos espíritos é mais simples do que possamos
imaginar, assim se dá com Exu também.
Temos duas qualidades do termo Exu.
1.Como força da natureza, ligada a energia de Orixá, onde existem as
energias oriundas do polo negativo desta força e tome cuidado para não
interpretar negativo como propagador do mal, mas somente como uma
polaridade.
2.Como entidade atuande, onde existem as chamadas falanges ou para
ficar mais claro a compreensão “grupos de trabalho” onde cada grupo tem
uma função na criação ligada a força manifestadora da natureza ou “Orixá
Exu”.
Os Exus, atuam na organização do plano negativo, onde se reunem seres
que se afinizam pelo padrão vibratório denso que criaram em suas vidas e
após o seu desencarne, são atraídos pela sintonia vibratória que
criaram em torno de si.
Nestas localidade chamadas de Umbral, trevas , vales sombrios e demais
alegorias que cada cultura denomina se encontram espíritos que estão
comprometidos com suas consciências e a função da entidade Exu nestes
locais é manter a ordem e promover o equilibrio energético dos mesmos,
através de várias ações, uma delas e dando a segurança para que equipes
socorristas possam atuar nestes campos para promover o resgate e o
encaminhamento destes espíritos.
Associado as casas espiritualistas e espiritas, Umbandistas e demais
casas afros brasileiras, encontramos a figura de Exu como o que vela
pela segurança energética destes locais, formando campos de forças que
atuam dentro de uma determinada frequência vibratória para que as
atividades internas corram na mais plena harmonia.
Infelizmente ainda notamos muito “teatro” praticado nestes locais onde
se prega mais ilusão do que verdade na tarefa desenvolvida por Exu.
Médiuns despreparados e movidos pelo animismo doentio de suas mentes
despreparadas para o mediunato, criam a imagem de Exu ligada ao “mito”,
distribuindo ebós, despachos e pregando a ilusão na imagem daquele que
serve somente a lei e a justiça.
Tais atos vale lembrar filho abrem portas para a ilusão que atraí os
chamados “quiumbas” espíritos de uma classe extremamente leviana ques e
utilizam destes médiuns para criar os cenários doentios que ainda hoje
presenciamos em algumas casas, acabando no despacho da encruzilhada,
local este totalmente despreparado no meio urbano para tal atividade
dita “espiritual”
Exus é o sentinela, o guardião ou ainda aquele que defende, o nome pouco
importa, mas o que vale é saibamos compreender qual a finalidade que o
mesmo desenvolve.
Os excessos como bebidas, velas pretas, ebós se perderam na ilusão
popular, onde o fator de força esta na natureza que acaba sendo a mais
prejudicada com tudo isso.
Atos como palavrões, leviandade e desrepeito para com o consulente estão
mais ligados ao médium que traduz aquilo que leva dentro de si do que
da personalidade de um Exu.
Exus são servidores da luz que atuam dentro das trevas que são criadas pelos próprios viventes.
Se faz necessário que os cultos se espiritualizem e que o fator
energético além de estudado seja práticado, não se dando espaço somente
para o elemento material que na maioria das vezes serve mais de muleta
psiquica.
Olá
a todos, mais uma vez estamos aqui prestando nossa contribuição para
divulgarmos o lado sagrado da Umbanda que tanto amamos. Hoje abordaremos
um esclarecimento sobre algo que comumente escutamos em determinados
terreiros por parte de seus dirigentes quando estão fazendo um
atendimento com o consulente dizem: FILHO ORIXÁ TAL ESTA BRIGANDO COM
ORIXÁ TAL PELA SUA COROA.
Será que isso é verdadeiro?
Quando estudamos a Teologia de Umbanda aprendemos que Orixá que
significa “senhores do alto ou ainda senhores da luz” são qualidades de
Deus. Nós temos Orixás que regem: a fé, o amor, o conhecimento, a
justiça, a lei, a evolução e a geração na vida dos seres, qualidades
estas ligadas diretamente a Nosso Pai Olorum (Deus).
Se entendermos que Deus é a perfeição suprema, como podemos admitir
que tenha lógica que determinado Orixá esta brigando pela nossa
coroa?Isso nos mostra uma falha que não existe em Deus e que não pode
ser aceita de forma racional. Irmãos e irmãs, muitos pela falta de
informação “dizem a verdade que lhes cai bem” porém que somente
sobrevive no meio humano, pois não tem um lado divino ou seja, não tem
fundamento.Quando estudamos os planos da vida, ou planos da criação
verificamos a perfeição de Deus no que tange o momento exato que
adentramos na vibração do planeta e a fatoração de nossos Pais e Mães
Orixás.
Orixá é sagrado, é amor, é luz, não se pode hoje dentro da Umbanda
acreditar que os mesmos brigariam pela coroa de um filho, mostrando
assim uma falha gravíssima na criação. Alegarmos tal anátema é abrir uma
comparação infeliz na perfeição divina. Muitos sacerdotes mal
informados e alimentados por fantasias, ainda pregam este absurdo o que
mostra uma deficiência imensa em nossa religião criando mitos e dogmas
desnecessários. É preciso conduzir nossa religião com bom senso antes de
qualquer prática! Orixá tem fundamento, tem força e tem luz, pois são
qualidades de Deus e não ficam por ai disputando esta ou aquela cabeça!
Conheça mais sua religião, estudando obras sérias, questionando seus
guias e acima de tudo conhecendo o fundamento sagrado da Umbanda.
Encerro por aqui nossa reflexão semanal deixando um pensamento do Paulo
de Tarso:”Tudo me é lícito, porém nem tudo me convém…”
Reflita e viva a Umbanda com alegria, amor e paz… Na luz dos Orixás!
Emmanuel
Reunião pública de 1-9-61.
1ª Parte, cap. III, item 2
Para além do mais além, espraia-se o Universo infinito, em todas as direções.
O homem terrestre já mentaliza Vênus e Marte, Júpiter e Saturno,
lares pendentes do colo maternal do Sol que nos anima, por territórios
atingíveis.
Não nos referiremos em página tão simples à estatística dos milhões
de quilômetros que separam os grandes mundos entre si. Recordemos tão-só
que a galáxia em que respiramos agora, dentro da qual a nossa Terra
pode ser comparada a uma laranja no Oceano Pacífico, dista da galáxia
mais próxima centenas de anos-luz. E, compreendendo-se que um ano-luz
representa mais de nove trilhões de quilômetros, já que a luz se projeta
com a velocidade de trezentos mil quilômetros por segundo, é fácil
imaginar a grandeza da Criação.
Temos, desse modo, a enxamearem, nas vastidões do Cosmo, sóis e
planetas incontáveis, todos eles vinculados às pluriformes esferas
espirituais em que se continuam. Aí, aglutinam-se, funcionam,
desintegram-se e refazem-se mundos de todas as condições, no incessante
quimismo dos elementos.
Mundos – santuários…
Mundos – escolas…
Mundos – sementeiras…
Mundos – searas…
Mundos – desertos…
Mundos – jardins…
Mundos – hospitais…
Mundos – penitenciárias…
Mundos – oficinas…
Mundos – museus…
Alma que te purificas na Terra, diante de tamanha magnificência, não menoscabes, porém, a tua glória celeste.
No círculo da dor e da experiência, guardas contigo o gérmen da
Divindade. Criatura consciente, mais que todas as soberbas formações dos
planos de matéria transitória, encerras o eterno pensamento do Criador!
Lutemos e soframos, por aperfeiçoar e aformosear a nós mesmos,
nascendo sob o teto da carne e renascendo nos reinos do Espírito, tantas
vezes quantas se fizerem necessárias, até que, um dia, aliando a
sabedoria e o amor, por nossas próprias asas, possamos remontar ao
Coração da Vida, carregando o paraíso no coração.
Do livro A Justiça Divina. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
O espiritismo não esta no mundo não para resolver os problemas dos homens mais para nos ensinar a viver e nos capacitar para resolvermos nossos próprios caprichos ou problemas . Ou achamos graça nisso ou a vida fica sem graça,como uma comida sem sal,Abracemos a vida como proposta pessoal sem questionar seus recursos educativos ,apenas procurando entender sua finalidade para estabelecermos em nós uma crença raciocinada ,baseada na razão e que .inevitavelmente ,atendera o coração.Geralmente os infelizes são brigados com a vida e isto faz parte de sua infelicidade .Mesmo que a felicidade seja pouca,sera suficiente se for vivida intensamente .Não reclame de nada vença isso,afinal temos tanto a crescer ,e ficar fixado no que não é suficiente e edificante ,nunca vale apena.Pense nisso
Nada impede um homem bom de fazer o que é honroso!Não queixar-se é evidencia da bondade de um homem ,afinal,é bom a não rebeldia diante do acontecimentos.Qualquer comportamento fora disso ,gera dor e abatimento moral ,comprometendo a nossa vida futura.Abandonemos tudo o que nos diminui ,esquecendo dores do passado pela proposta do futuro .Quando mantemos algo que nos serve de lamentação é por que ,no futuro .não idealizamos nada de grande e que valha apena conquistar.A felicidade tão almejada não poderá habitar a vida dos que encontram em condições primarias da existência ,sejam nas relações ,pessoais ou pro fissionais e de convivência.Sempre teremos problemas e isso nos fara crescer ,pense nisso
Uma forma de
evitar claramente que sensações,
pensamentos, impulsos ou lembranças cheguem
ao nosso consciente tem o nome de
transferência ou projeção.
Projetar nossas ações e emoções nos outros,
agindo como se elas não nos pertencessem, e
recusar nosso mundo íntimo, não aceitando as
coisas em nós como elas realmente são, pode
se tornar um constante “acessório
psicológico”, um processo preferencial do
ego.
O método para projetarmos nossa vida íntima
em outra pessoa funciona de certa forma em
duas etapas: negação e deslocamento.
Primeiro um fato ou acontecimento que
provoca um sentimento inadequado é negado,
bloqueado do consciente e deslocado para o
mundo externo. Tomemos por exemplo: um
indivíduo que num determinado momento da
vida teve um desentendimento com uma pessoa
e desenvolveu um sentimento de antipatia e
aversão por ela pode, posteriormente, julgar
que superou as diferenças e que aquele
episódio é uma “página virada”. No entanto,
ele não consegue perceber que sua emoção
pode ter sido inconscientemente projetada
sob forma de uma suposta antipatia e aversão
dessa pessoa por ele. O que estava dentro
foi jogado para fora.
Uma vez que é atribuída a outras criaturas,
a sensação de aversão é notada como
completamente alheia, não nos pertence, não
nos diz respeito. É, simplesmente, de
outrem; jamais nossa. Nós somos bons
perdoamos, mas os outros são maus,
rancorosos e não perdoam.
“Assim são os homens. É como se lhes
tivessem colocado dois alforjes: no peito, o
alforje com os males alheios, e nas costas,
o alforje com os próprios males. De tal modo
que eles são cegos quanto aos próprios
defeitos, mas enxergamos com nitidez os
defeitos dos outros.”
É comum encontrar no dia-a-dia indivíduos
que apresentam comportamentos idêntico. Ao
invés de se dedicarem à tarefa de
conscientização da própria vida íntima,
evidenciam o argueiro no olho do vizinho e,
por conseqüência, potencializam a trave que
lhes obscurece a visão do mundo interior.
As mentiras que mais nos causam danos e nos
impedem o crescimento espiritual não são
tanto as que verbalizamos, mas as que
contamos inconscientemente para nós, aquelas
que projetamos.
Vivemos ilusões quando desfiguramos a
realidade de nossa experiência ou a verdade
de nosso ser e adotamos um “papel” que não
corresponde à verdade. Apresentamos aqui o
que em linguagem informal denominamos
“máscaras”: são elas que turvam nossa
verdadeira realidade interior; é delas que
nos servimos para lançar fora o que está em
nossa intimidade.
Projetamos e interpretamos papéis quando
nossas reivindicações internas (processos
psíquicos fortemente emocionais, impulsivos
e basicamente irracionais) entram em choque
com as regras e normas sociais, passando do
campo da consciência para o da
inconsciência.
Representamos como se fôssemos verdadeiros
atores, interpretando uma personagem no
palco ou no cinema, quando nos colocamos
diante de alguém como sendo mais do que
somos; quando dissimulamos um amor ou um
desinteresse que não sentimos; quando nos
mostramos alegres, e na realidade estamos
tristes; quando aparentamos uma frieza que
não experimentamos; quando escondemos e
mantemos em segredo tudo aquilo que mais
queremos e desejamos; quando aderimos a
associações de caráter recreativo, cultural,
artístico, religioso, político e social,
etc., para obter benefícios eu não
merecemos, recebendo elogios e
reconhecimento.
O crescimento pessoal exige, acima de tudo,
coerência, o que significa que o Si-mesmo (Self
é inglês) deve estar numa relação harmônica
entre o que se sente e o que se vive; deve
haver uma identidade ou semelhança entre as
partes de um todo.
Por que falsificamos nossa realidade?
Afinal, o que conseguimos com isso?
Danificamos nossa própria intimidade e
atravessamos toda uma existência com a
angustiante sensação de sermos impostores ou
farsantes. Além disso, vivemos aprisionados
à angústia e ao medo de um dia descobrirmos
quem realmente somos.
O alvorecer do despertar manifesta-se no ser
amadurecido quando a luz d consciência
ilumina não apenas as áreas externas, mas,
acima de tudo, as internas. Muitos
indivíduos s satisfazem apenas por possuírem
os olhos físicos, que lhes oferecem uma
visão parcial ou incompleta da vida. Mas
para vermos as coisas tais como são, é
preciso desenvolver a acuidade do olho que
esclarece, ilumina e guia — aquele voltado
para o mundo íntimo. A partir daí, cessamos
de projetar de forma contínua.
Como todos os nossos companheiros de viagem
transcendental, desejamos preencher ou
compensar o vazio existencial que sentimos
por não vivermos a essencialidade de nosso
ser.
“(...) Deus suprirá todas as suas
necessidades de acordo com as riquezas de
sua glória...”
Nossos anseios de ser e de possuir alguma
coisa são, no fundo, a compensação da falta
de não termos quase nenhuma consciência do
que somos e nem para que fomos criados.
Moral
da História
Sempre que distinguimos alguma coisa fora de
nós e a reprovamos em demais como sendo
perniciosa, perigosa, pervertida, imoral, e
assim por diante, é provável que ela
represente conteúdo existente em nós mesmos,
sem eu os reconheçamos como possíveis
características nossas. A ameaça é tratada
como se fosse uma força externa, e não
interna. Se afirmamos categoricamente “todos
são desonestos”, estamos, na verdade,
tentando projetar nos outros nossas próprias
tendências. Ou então, ao dizermos “tudo gira
em torno de uma só coisa: sexo”, podemos
estar direcionando nossa disposição interna
nas demais criaturas, por estarmos
pessoalmente insatisfeitos. Muitas vezes
dizemos “é inexplicável como aquela pessoa
não gosta de mim”, quando, na realidade,
somos nós que não gostamos dela, sem nos
darmos conta.