domingo, 29 de abril de 2012
fanatiSmo religião
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Einsten completo
Sonambulismo( espiritismo)
terça-feira, 24 de abril de 2012
Desejando fazer o bem
Desejando fazer o bem ,muitas vezes você toma como referencia os movimentos de largo porte em favor do semelhante ,e termina esquecendo as pequenas migalhas que alimentariam a alma e a alma e a emoção de infinito numero de criaturas ao seu alcance.Faça o bem que possa dando o melhor de si,sem comparações com expressões de bondade que outros já conseguem disse-minar no bem alheios .Esperar por condições para realizar pode ser declarada invigilância e acomodação. Entregue-se ao serviço sem pensar nos resultados ,ofereça sem esperar ,envolva sem prejuizos precipitados.Deixe seu coração dirigir suas manifestações de afeto e solidariedade.Depois do ato desprendido de cooperar procure pensar nas aquisições morais que lhe enobreceram o carater com a ocasião de servir.Certamente do ato desprendido de cooperar ,procure pensar nas aquisições morais que lhe enobrece o carater com a ocasião de servir .Certamente ,o efeito desse exame sera impulso renovador que alimentara ainda mais a sua sede de ser util nos dias vindoros ,consolidando em sua alma o desejo sincero e continuado de agir sempre no bem ,independente da quantidade de suas ações.Pense nisso
Separação,divorcio?
Divórcio, edificação adiada, resto a pagar no balanço do espírito devedor. Isso geralmente porque um dos cônjuges, sócio na firma do casamento, veio a esquecer que os direitos na instituição doméstica somam deveres iguais.
A Doutrina Espírita elucida claramente o problema do lar, definindo responsabilidades e entre mostrando os remanescentes do trabalho a fazer, segundo os compromissos anteriores em que marido e mulher assinaram contrato de serviço, antes da reencarnação.
Dois espíritos sob o aguilhão do remorso ou tangidos pelas exigências da evolução, ambos portando necessidades e débitos, combinam encontro ou reencontro no matrimônio, convencidos de que união esponsalícia é, sobretudo, programa de obrigações regenerativas.
Reincorporados, porém, na veste física, se deixam embair pelas ilusões de antigos preconceitos da convenção social humana ou pelas hipnoses do desejo e passam ao território da responsabilidade matrimonial, quais sonâmbulos sorridentes, acreditando em felicidade de fantasia como as crianças admitem a solidez dos pequeninos castelos de papelão.
Surgem, no entanto, as realidades que sacodem a consciência.
Esposo e esposa reconhecem para logo que não são os donos exclusivos da empresa.
Sogro e sogra, cunhados e tutores consangüíneos são também sócios comanditários, cobrando os juros do capital afetivo que emprestaram, e os filhos vão aparecendo na feição de interessados no ajuste, reclamando cotas de sacrifício.
O tempo que durante o noivado era todo empregado no montante dos sonhos, passa a ser rigorosamente dividido entre deveres e pagamentos, previsões e apreensões, lutas e disciplinas e os cônjuges desprevenidos de conhecimento elevado, começam a experimentar fadiga e desânimo, quanto mais se lhes torna necessária a confiança recíproca para que o estabelecimento doméstico produza rendimento de valores substanciais em favor do mundo e da vida do espírito.
Descobrem, por fim, que amar não é apenas fantasiar, mas acima de tudo, construir. E construir pede não somente plano e esperança, mas também suor e por vezes aflição e lágrimas.
Auxiliemos, na Terra, a compreensão do casamento como sendo um consórcio de realizações e concessões mútuas, cuja falência é preciso evitar.
Divulguemos o princípio da reencarnação e da responsabilidade individual para que os lares formados atendam à missão a que se destinam.
Compreendamos os irmãos que não puderem evitar o divórcio porquanto ignoramos qual seria a nossa conduta em lugar deles, nos obstáculos e sofrimentos com que foram defrontados, mas interpretemos o matrimônio por sociedade venerável de interesses da alma perante Deus.
Esp.: André Luiz
Psicografia: Waldo Vieira
Livro: Sol nas Almas – Cap. 10 - Pág. 38
sexta-feira, 20 de abril de 2012
DESISTIR JAMAIS
Dia 23 de abril dia de Ogum vivaaaaaaaaaa!!
Nenhum de nós se sentira bem ante as faltas que poderia ter evitado .No entanto ,nesses momentos malsucedidos ,recordamos ao amor que merecemos para conosco.A intolerância e a culpa ,a tristeza e a vergonha ,quando nos fazem sofrer,são efeitos da nossa incapacidade de aplicar o autoamor ,estabelecendo o clima de cobrança e da severidade ,que constituem dolorosas prisões emocionais.O tempo presente,porem chama-nos para a lucidez moral.Compete -nos o perdão incondicional ante os dissabores com nossas faltas e brandura para recomeçar.Começamos indagando se algo nos impede ,definitivamente ,de retomar a luta .Depois oremos suplicando á extensão da ajuda de Deus.Muitos erros da caminhada servem para sentirmos o quanto ainda somos suscetíveis á queda e para reconhecermos ,com mais exatidão ,a extensão de nossa fragilidade .Façamos também um eventario de nossas vitorias e esforços .Percebemos o valor de continuar o bom combate sem tréguas.Não existe progresso sem tropeços e enganos .Façamos o melhor que pudermos mas,na hora do momento triste e dilacerante do fracasso .pensemos em Deus e adotemos como compromisso jamais desistir de lutar e buscar a felicidade da vitoria pessoal.Pense nisso.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Lute para melhorar sempre e voce vera o bem!
Tela de Leitura
Melhore sempre as suas condições pessoais, pelo trabalho e
pelo estudo, a fim de que você possa melhorar a vida, em derredor de
você.
— o —
Obrigação cumprida será sempre o nosso mais valioso seguro de proteção.
— o —
Amplie quanto puder, a sua exportação de gentileza.
— o —
Fazer "algo mais que o próprio dever", em benefício dos outros, é criar um gerador de simpatia, em nosso auxílio.
— o —
Esqueçamos o que não serve para o bem, a fim de que se realize o melhor.
— o —
Reclamar é ferir-se.
— o —
Se você deseja vencer, aprenda a sorrir, além do cansaço.
— o —
O grupo familiar recorda a terra que produz para nós, segundo a nossa própria plantação.
— o —
Esperança vitoriosa é aquela que não deixa de trabalhar.
— o —
Guarde as suas impressões infelizes para não prejudicar o caminho dos outros.
— o —
Obrigação cumprida será sempre o nosso mais valioso seguro de proteção.
— o —
Amplie quanto puder, a sua exportação de gentileza.
— o —
Fazer "algo mais que o próprio dever", em benefício dos outros, é criar um gerador de simpatia, em nosso auxílio.
— o —
Esqueçamos o que não serve para o bem, a fim de que se realize o melhor.
— o —
Reclamar é ferir-se.
— o —
Se você deseja vencer, aprenda a sorrir, além do cansaço.
— o —
O grupo familiar recorda a terra que produz para nós, segundo a nossa própria plantação.
— o —
Esperança vitoriosa é aquela que não deixa de trabalhar.
— o —
Guarde as suas impressões infelizes para não prejudicar o caminho dos outros.
"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação." Chico Xavier - Emmanuel
Pequena doações !!!
Tela de Leitura
Não subestime as chamadas "pequenas doações".
— o —
O prato frugal que você oferece ao necessitado será provavelmente o recurso de que precisa a fim de liberar-se dos últimos riscos da inanição.
— o —
A peça de vestuário que você entregou fio companheiro em penúria terá representado o apoio providencial com que se livrou de moléstia grave.
— o —
A reduzida poção de remédio que conseguiu você doar em favor de um doente foi talvez o socorro que o auxiliou a desviar-se do derradeiro corredor em que resvalaria para a morte.
— o —
A visita rápida que você levou ao enfermo pode ter sido o estímulo inesperado que o arrancou do desânimo para os primeiros passos, em demanda ao levantamento das próprias forças.
— o —
O bilhete ligeiro que você endereçou ao irmão em dificuldade, ofertando-lhe reconforto, possivelmente se transformou na âncora em que haverá retomado o acesso à esperança.
O minuto de tolerância com que você suportou a exigência de uma pessoa, em difícil conversação, haverá sido aquele que a ajudou a descompromissar-se com um encontro desagradável ou com determinado acidente.
— o —
Algumas poucas frases num diálogo construtivo serão o veículo pelo qual o seu interlocutor evitará render-se a idéias de suicídio ou delinqüência.
— o —
Os seus instantes de silêncio caridoso, à frente desse ou daquele agressor, significarão o amparo de que não prescinde, a fim de aceitar a necessidade da própria renovação.
— o —
Não menospreze o valor das minidoações.
O seu concurso supostamente insignificante pode ser o ingrediente complementar que esteja faltando em valiosa peça de salvação.Pense nisso
— o —
O prato frugal que você oferece ao necessitado será provavelmente o recurso de que precisa a fim de liberar-se dos últimos riscos da inanição.
— o —
A peça de vestuário que você entregou fio companheiro em penúria terá representado o apoio providencial com que se livrou de moléstia grave.
— o —
A reduzida poção de remédio que conseguiu você doar em favor de um doente foi talvez o socorro que o auxiliou a desviar-se do derradeiro corredor em que resvalaria para a morte.
— o —
A visita rápida que você levou ao enfermo pode ter sido o estímulo inesperado que o arrancou do desânimo para os primeiros passos, em demanda ao levantamento das próprias forças.
— o —
O bilhete ligeiro que você endereçou ao irmão em dificuldade, ofertando-lhe reconforto, possivelmente se transformou na âncora em que haverá retomado o acesso à esperança.
O minuto de tolerância com que você suportou a exigência de uma pessoa, em difícil conversação, haverá sido aquele que a ajudou a descompromissar-se com um encontro desagradável ou com determinado acidente.
— o —
Algumas poucas frases num diálogo construtivo serão o veículo pelo qual o seu interlocutor evitará render-se a idéias de suicídio ou delinqüência.
— o —
Os seus instantes de silêncio caridoso, à frente desse ou daquele agressor, significarão o amparo de que não prescinde, a fim de aceitar a necessidade da própria renovação.
— o —
Não menospreze o valor das minidoações.
O seu concurso supostamente insignificante pode ser o ingrediente complementar que esteja faltando em valiosa peça de salvação.Pense nisso
"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação." Chico Xavier - Emmanuel
Aceitação?
Tela de Leitura
O problema que te preocupa talvez te pareça excessivamente amargo ao coração.
E tão amargo que talvez não possas comentá-lo, de pronto.
Às vezes, a sombra interior é tamanha que tens a idéia de haver perdido o próprio rumo.
Entretanto, não esmoreças.
Abraça o dever que a vida te assinala.
Serve e ora.
A prece te renovará energias.
O trabalho te auxiliará.
Deus não nos abandonará.
Fazê silêncio e não te queixes.
Alegra-te e espera porque o Céu te socorrerá.
Por meios que desconheces, Deus permanece agindo.PENSE NISSO.
E tão amargo que talvez não possas comentá-lo, de pronto.
Às vezes, a sombra interior é tamanha que tens a idéia de haver perdido o próprio rumo.
Entretanto, não esmoreças.
Abraça o dever que a vida te assinala.
Serve e ora.
A prece te renovará energias.
O trabalho te auxiliará.
Deus não nos abandonará.
Fazê silêncio e não te queixes.
Alegra-te e espera porque o Céu te socorrerá.
Por meios que desconheces, Deus permanece agindo.PENSE NISSO.
"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a divulgação correta e sem mistica!!!!
domingo, 15 de abril de 2012
Ogâ o que faz ? amigo de( Belo HORIZONTE)
Assista isso é demais !!!!
É responsabilidade do ogã, não só no dia da jira como em qualquer dia de trabalho, olhar pelos demais médiuns, bem como pela integridade e pelo bom funcionamento do terreiro. O ogã, especialmente, tem a responsabilidade de se comportar como um médium exemplar e de orientar os demais médiuns a seguir um comportamento apropriado. O ogã é responsável pela jira e pelo transcorrer do trabalho espiritual da casa. O preparo de um ogã abrange a consciência do trabalho que desempenham e de sua responsabilidade, a consciência da energia que está envolvida no trabalho—é isso que faz um ogã.
É tradicional que o ogã seja sempre do sexo masculino. Essa tradição é fundamentada no fato de que sua função exige uma estabilidade emocional que é dificultada pela sensibilidade mediúnica e pelos ciclos hormonais característicos do sexo feminino. O ogã aprende e participa de diversas funções na casa, inclusive as que incluem manipulações energéticas ligadas à proteção contra trabalhos de magia. Nessas situações, um médium do sexo feminino estaria mais propenso a ser afetado emocionalmente do que um médium do sexo masculino, devido à diferença de sensibilidade mediúnica entre os sexos. Assegurar-se que todos os ogãs são do sexo masculino é, assim, uma forma de proteger os médiuns do sexo feminino (as quais são mais aptas que os médiuns do sexo masculino para outras funções dentro da casa, de igual importância).
O ogã anuncia a linha e “puxa” a vibração das entidades na jira, pois o mentor espiritual dos ogãs é o responsável por criar as condições adequadas que atraem as linhas que irão se comunicar. Assim, vê-se a importância dos ogãs saberem os pontos e o que cada ponto significa, a energia que cada ponto traz. A vibração espiritual associada com o médium que está girando está completamente associada com a vibração do canto e da voz dos ogãs. De todos os médiuns, principalmente os ogãs têm a função de concentrar e canalizar as energias durante o trabalho espiritual. O ogã, assim, precisa aprender não só a cantar com o voz, mas, também, com a alma, com o coração. Como o pai-no-santo precisa, muitas vezes, estar incorporado durante a jira, os ogãs não devem contar com ele para saber que linha e que pontos devem cantar. Com o passar do tempo, o ogã conquista uma grande sintonia com os médiuns e com os guias de cada médium, por estar diretamente conectado com os espíritos e as linhas de trabalho que estão encarregados a trabalhar em cada médium. Por isso, a preparação mediúnica antes dos trabalhos é particularmente importante para o bom desempenho de suas funções. Devido a essa conecção, os demais médiuns respondem, na ausência do pai-no-santo durante a jira, à forma de trabalho determinada pelos ogãs. Com a incorporação da entidade, é natural que os ogãs saibam intuitivamente, e pela experiência e observação, o tipo entidade (caboclo, Exu, preto-velho etc) e a linha (o orixá) para a qual ela trabalha. Essa sintonia entre os ogãs e as entidades, quando apurada, dá força às entidades, aos médiuns e ao trabalho, de forma geral.
Oxum (Umbanda)
Oxum é a Deusa dos lagos, rios e
cachoeiras. Assim como ela suas filhas são amorosas, românticas e muito
apegadas à família e ao lar. E como detestam brigas, fazem de tudo para viver
na mais perfeita harmonia. Oxum também pode ser invocada para todos os
assuntos que estejam relacionados à maternidade. A protetora das águas doces
está fortemente relacionada à sensualidade, pois é considerada a deusa da
beleza. Bastante vaidosa, adora ficar se cuidando, se adimirando no espelho.
Mesmo que às vezes tenha que usar da falsidade ou da esperteza, este Orixá
não mede esforços para conseguir o que deseja. No Brasil, sua imagem esta
relacionada ao ouro, o metal mais precioso que temos. Por ser também
considerada a deusa das artes, do dinheiro e da riqueza, Oxum está associada
ao luxo e requinte. Muito sentimentais, seus filhos emocionam por qualquer
motivo. Na vida profissional, procuram sempre estabilidade financeira para
ter tudo o que a vida pode oferecer de bom. Nas relações pessoais prezam
demais a verdade e a lealdade que colocam acima de qualquer coisa na vida.
|
Agnaldo ,pessoa, muito bacana ;
Perispirito resposta para( ucrania)
Perispírito
1. ALGUMAS DEFINIÇÕES DO PERISPÍRITO
1)
Perispírito — Invólucro semi-material do Espírito. Nos encarnados, serve de
laço intermediário entre o Espírito e a matéria; nos Espíritos errantes,
constitui o corpo fluídico do Espírito. (Kardec, s. d. p., p. 374)
2) O Espírito é envolvido por uma substância que é
vaporosa para os encarnados, mas ainda bastante grosseira para os
desencarnados; suficientemente vaporosa, entretanto, para que ele possa
elevar-se na atmosfera e transportar-se para onde quiser. Como a semente de um
fruto é envolvida pelo perisperma, o Espírito propriamente dito é revestido de
um envoltório que, por comparação, se pode chamar Perispírito. (Kardec, 1995, pergunta 93).
3) O Perispírito
é o Princípio intermediário entre a matéria e o Espírito, cuja finalidade é
tríplice: — manter indestrutível e intacta a individualidade; — servir de
substrato ao corpo físico, durante encarnação ; — constituir o laço de união
entre o Espírito e o corpo físico, para a transmissão recíproca das sensações
de um e das ordens do outro. (Freire, 1992, p. 29 e 30)
4) O Espírito Emmanuel, designa o Perispírito como “campo
eletro-magnético, em circuito fechado, composto de gases rarefeitos” (gases que
se desfazem ou diminuem de intensidade).
2. DENOMINAÇÕES DO PERISPÍRITO
Há inúmeras, em várias épocas, conforme a
Filosofia: nas eras primitivas, Corpo-Sombra;
para os indianos, Liga Sharira; no
antigo Egito, Ká; para a Teosofia, Corpo Astral; segundo Paulo de Tarso, Corpo Celeste; para a Filosofia do
Século XIX, Mediador Plástico; e,
finalmente para o Espiritismo, é o Perispírito.
3. ORIGEM DO PERISPÍRITO
A origem do perispírito está no fluido universal. O
ponto de partida do fluido universal é a pureza absoluta, da qual nada nos pode
dar idéia; o ponto oposto é a sua transformação em matéria tangível, adquirindo
diversos graus de condensação. O perispírito é uma dessas transformações, mas
sob a forma de matéria quintessenciada, ou seja, não perceptível aos olhos
carnais. Assim, o perispírito, ou corpo fluídico dos Espíritos, é um dos mais
importantes produtos do fluido cósmico; é uma condensação desse fluido em torno
de um foco de inteligência ou alma. O
corpo carnal também tem seu princípio de origem nesse mesmo fluido condensado e
transformado em matéria tangível. No perispírito, a transformação molecular se
opera diferentemente, porquanto o fluido conserva a sua imponderabilidade e
suas qualidades etéreas. A natureza do envoltório fluídico está sempre em
relação com o grau de adiantamento moral do Espírito. (Kardec, 1975, cap. XIV,
item 7)
4. NATUREZA E CONSTITUIÇÃO DO
PERISPÍRITO
A natureza do perispírito está sempre em relação
com o grau de adiantamento moral do Espírito. Os Espíritos inferiores não podem
mudar de envoltório a seu bel-prazer, pelo que não podem passar, à vontade de
um mundo para o outro. Os Espíritos superiores, ao contrário, podem vir aos
mundos inferiores, e, até, encarnar neles. Quando o Espírito encarna em um
globo, ele extrai do fluido cósmico desse globo os elementos necessários para a
formação do seu perispírito. Assim, conforme seja mais ou menos depurado o
Espírito, seu perispírito se formará das partes mais puras ou das mais
grosseiras do fluido peculiar ao mundo onde ele encarna. Resulta disso que a
constituição íntima do perispírito não é idêntica em todos os Espíritos
encarnados e desencarnados que povoam a Terra ou o espaço que a circunda. O
mesmo já não se dá com o corpo carnal, que se forma dos mesmos elementos,
qualquer que seja a superioridade ou inferioridade do Espírito. (Kardec, 1975,
cap. XIV, item 9)
5. PROPRIEDADES DO PERISPÍRITO
Flexibilidade e expansibilidade são as duas principais propriedades do perispírito.
O perispírito não está preso ao corpo, sem poder desprender-se. Em Obras Póstumas, no capítulo sobre
manifestações dos Espíritos, 1.ª parte, item 11, lemos: "O Perispírito não
está encerrado nos limites do corpo como numa caixa. É expansível por sua
natureza fluídica; irradia-se e forma, em torno do corpo, uma espécie de
atmosfera que o pensamento e a força de vontade podem ampliar mais ou
menos". Baseando-se neste texto, o Dr. Ari Lex acha que não há necessidade
de usarmos a palavra "aura". O termo atmosfera fluídica seria uma noção mais simples e cristalina.
6. FUNÇÕES DO PERISPÍRITO
6.1. ORGANIZADOR BIOLÓGICO
O perispírito é o molde fluídico, a "idéia
diretriz" , o "esqueleto astral" ou o "modelo organizador
biológico" do corpo carnal.
Sabemos que o Espírito acompanhado de seu
perispírito começa a se ligar ao corpo físico do reencarnante desde o começo da
vida embrionária. Como esboço fluídico que é, o Perispírito vai orientando a
divisão celular, ou seja, a sua união com o princípio vito-material do germe.
Como campo eletromagnético que é, pode, por isso, ser comparado ao campo do
ímã, quando orienta a disposição da limalha de ferro. (Lex, 1993, p. 49 a 54)
6.2. INTERMEDIÁRIO ENTRE O CORPO
E O ESPÍRITO
O Perispírito é órgão transmissor, funcionando como
um transformador elétrico, no qual a corrente entra com certa voltagem e sai
com voltagem diferente. O corpo recebe a impressão, o Perispírito a transmite e
o Espírito, sensível e inteligente, a recebe, analisa e incorpora. Mas podemos
ter um trajeto inverso. Quando há iniciativa que vem do Espírito, como ordem
para o corpo executar, o Perispírito a transmite para o sistema nervoso, que a
define como um impulso motor. Essa ordem vai, através dos nervos motores, aos
músculos, que se contraem, obedecendo à ordem recebida. Surgem, assim, os
movimentos: locomoção, fala, gestos da mímica, canto, salto etc. Alguns
movimentos são automáticos, como os da respiração, do bombeamento do sangue
pelo coração e, mais profundamente inconscientes, as contrações peristálticas
do intestino. Também, nesse caso, a atuação do Perispírito é inegável. (Lex,
1993, p. 57 a 61)
6.3. ATUAÇÃO NAS COMUNICAÇÕES
MEDIÚNICAS
As bilocações dos Espíritos são os fatos marcantes
que atestam o desprendimento do Perispírito. Kardec, em Obras Póstumas, diz:
"Fica, pois, demonstrado que uma pessoa viva pode aparecer simultaneamente
em dois pontos diferentes; num, com o corpo real; em outro, com o Perispírito
condensado, momentaneamente, sob a aparência de suas formas materiais".
(Lex, 1993, p. 62 a 74)
Em todo o ato mediúnico, o Espírito aproxima-se do
médium e o envolve nas suas vibrações espirituais. Essas vibrações irradiam-se
do seu corpo espiritual, atingindo o corpo espiritual do médium. A esse toque
vibratório semelhante a um brando choque elétrico reage o perispírito do médium.
7. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
FREIRE, A. J. Ciência
e Espiritismo: da Sabedoria Antiga à
Época Contemporânea. 3. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1992.
KARDEC, A. A Gênese - Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. 17. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1975.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed., São Paulo, FEESP, 1995.
KARDEC, A. O Livro dos Médiuns ou Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores. São Paulo, Lake, s.d.p.
KARDEC, A. Obras Póstumas. 15. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1975.
LEX, A. Do Sistema Nervos à Mediunidad
KARDEC, A. A Gênese - Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. 17. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1975.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed., São Paulo, FEESP, 1995.
KARDEC, A. O Livro dos Médiuns ou Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores. São Paulo, Lake, s.d.p.
KARDEC, A. Obras Póstumas. 15. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1975.
LEX, A. Do Sistema Nervos à Mediunidad
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