Por: Waldo Vieira.
12.1.1 - Sinônimo e definição: Aparecer para si mesmo, autovisão,
deuteroscopia, ver seu próprio corpo. Observar a si mesmo projetado.
12.1.2 - Tipos de Autoscopia: Interna, externa, semelhante, diferente, recorrente, onírica, parcial, total, projetiva.
12.1.3 - Sensações: Pode ser positiva ou negativa, em graus diversos, e
variedades diferentes do fenômeno que é obscuro e controvertido para
explicar e entender entre todos os fenômenos projeciológicos.
12.1.4 – Narcisismo: – Vários psicanalistas atribuem as experiências
autoscópicas, como um distúrbio narcisista. Hipótese totalmente
rejeitada pela Projeciologia.
12.1.5 – Natureza: Geralmente passageira e acidental, as experiências
autoscópicas são explicadas por hipóteses, pois em muitos casos, existe
diálogos, embora na grande maioria o duplo apareça mudo. É explicado
como uma auto-sugestão, uma forma pensamento. Por outro lado uma outra
explicação surge como sendo a exteriorização do duplo etérico.
12.1.6 – Hipótese: Tal aparição não constitui ou contém centro da consciência. <>
12.2 – AUTOSCOPIA INTERNA
12.2.1 – Sinônimo: - Aloscopia, introvisão, visão raio X de si mesmo.
12.2.2 – Definição: - Ver o próprio interior, visão orgânica de si
mesmo, ver dentro do cérebro, dos pulmões, o coração bombeando o sangue,
os pulmões trabalhando,. Essa visão pode ser vista de duas formas:
Penetrando dentro da carcaça física ou o órgão específico sai para fora
do corpo numa aparente deslocação.
12.2.3 – Fenômeno: Apesar dos estudos, existem hipóteses sobre a
ocorrência, já que ela acontece dentro do próprio corpo físico (alvo).
-Fora:Quando a consciência sai do corpo junto com o psicossoma, neste
caso a visão percorre o cordão astral para mergulhar no corpo, neste
caso ela é projetiva.
-Dentro:Quando ocorre da consciência estar dentro do corpo, ela só
ocorrer em duas situações, na clarividência viajora ou numa projeção
parcial, em que a cabeça do psicossoma fica presa dentro do corpo
físico.
12.2.4 - Diagnóstico: Ela não é patológica, pelo contrário, torna-se um
ferramenta extraordinária para um autodiagnóstico projetivo preciso e
perfeito. <>
12.3 – AUTOSCOPIA EXTERNA: <>
12.3.1 – Sinônimo: - Aparição para si mesmo, autofania, desdobramento homólogo.
12.3.2 – Definição: – Ato de alguém se ver diante de si mesmo. Reflexão
fantasmagórica de si mesmo, alucinação autoscópica, duplo quimérico.
12.3.3 – Ocorrência: Do ponto de vista psiquiátrico e médico, existem
certas zonas cerebrais que quando estimuladas provocam as visões
autoscópicas. Considerada alucinatórias. Existe um tipo de autoscopia
especular em que o indivíduo se vê diante de si e este imita seus gestos
como se fosse um espelho.
Outro fenômeno é a autobilocação do indivíduo estar dentro do corpo
físico e ver o seu duplo agir, caminhar, fazer coisas, como pode ocorrer
o inverso, do indivíduo ver o seu corpo físico deitado, quando está
projetado.
12.3.4 – Hipóteses: – Existem explicações variadas de acordo com
diversos projetistas e ocultistas como Blackmore, Bozzano, Bret,
Coleman, Fodor, Owen, Muldoon, Monroe, Richet e Waldo Vieira.
Vamos as principais: No caso poderá existir a clarividência viajora, que
é expansão da consciência, neste caso pode-se ver tanto de um lado como
de outro, ou ver os dois corpos ao mesmo tempo, existe o caso de ver o
próprio duplo etérico. Monroe afirmava que sua visão percorria o cordão
astral e podia ver os dois corpos. Por fim as criações ideoplásticas, no
caso as formas-pensamento, essas podem ser mais profundas e criar um
duplo que fale, que converse consigo mesmo.<>
12.4 – AUTOBILOCAÇÃO CONSCIENCIAL: <>
12.4.1 - Sinônimos: autobicorporeidade, autoconfrontação, visão de dois corpos, visão de dois corpos, epiprojeção.
12.4.2 – Tipos: Autobilocação consciencial apresenta dois tipos:
- Imóvel: Ocorre quando corpo humano está imóvel, incapacitado, estendido no leito, cataléptico.
- Móvel: – Ocorre quando o corpo humano está em movimento, caminhando ou
correndo, a consciência projetada observa o corpo de cima (epiprojeção)
ou mesmo por trás (retroprojeção).
12.4.3 – Outros: Casos mediúnicos em que o encarnado deixa o corpo
físico numa projeção consciente e uma entidade desencarnada incorpora,
para usar o aparelho vocal, para transmitir uma mensagem, ou mesmo
tentar tomar o corpo para si, no caso se sabe que isso é totalmente
impossível. Casos de se ver em cenas do futuro ou passado fazendo alguma
tarefa.
Corpo Mental: Um fato que deve ser considerado é a projeção do corpo
mental, deixando os dois corpos a vista, sendo que a consciência estará
no corpo mental observando os dois corpos inanimados.<>
12.5 – BILOCAÇÃO FÍSICA: <>
12.5.1 – Sinônimos: Automaterialização, aparição sólida, bipresença, desdobramento físico, duplicação do físico.
12.5.2 – Explicação: No caso específico caracteriza-se o aparecimento
físico do corpo em dois lugares ao mesmo tempo. No caso a tese dos
ocultistas é que um dos corpos estará em transe, o outro se fará
presente noutro lugar. No caso o corpo que estará ativo será sempre o
psicossoma projetado com densidade astral ao ponto de se tornar visível.
Casos de trilocação, é efeito de velocidade de aparecimento com a
velocidade supra normal, dando aparência do corpo aparecer em mais de um
lugar ao mesmo tempo.
Não confundir a bilocação com a clarividência mediúnica no qual somente o médium percebe a presença de uma entidade projetada.
Casos de aparição de um morimbundo para um ente querido, registra-se
como bilocação porém mais vaporosa, menos densa, que uma bilocação
física natural.
A bilocação pode ser consciente (controlada pelo projetor) ou inconsciente (não controlada).<>
Saiba mais sobre Bilocação Física:
12.6 – VISÃO DUPLA EXTRAFÍSICA:
12.6.1 – Definição: Visão por quatro olhos, ver dois lugares ao mesmo
tempo. Muito comum em casos projetivos dentro da faixa de atividade do
cordão astral, Ver pelos olhos físicos e pelos olhos do psicossoma.
No meu caso o lado direito fica a parte física e o lado esquerdo o lado
do psicossoma, ficando a imagem dividida ao meio com duas cenas
simultâneas, uma sempre mais nítida do que a outra. Também existe a
dupla audição, duplo tato, duplo olfato, dupla motricidade.
Sylvan Muldoon, página 112– Projeção do Corpo Astral relata: Durante a
projeção na faixa de atividade do cordão de Prata, a várias maneiras de
se ver, o cordão astral é tão apto a condução da corrente dos sentidos, a
visão pode estar num ponto ou no outro, podendo ver o corpo deitado ou
corpo projetado e disso pode-se tirar muitas variantes. Como estar no
quarto e na sala ao mesmo tempo. Ver os dois corpos ao mesmo tempo.
– Muldoon afirma isso por dedução Lógica, pois para ele os olhos físicos
não podem ver no astral, então seria impossível os olhos do corpo
físico ver o psicossoma, mesmo porque geralmente os olhos do corpo
físico estão fechados.
Por isso deduz que a visão vista do corpo físico também é astral, que
foi levada através do cordão de prata, cuja anatomia e funções ainda são
um mistério, mesmo para projetistas veteranos.
Outra Abordagem sobre o assunto:
Fonte: Waldo Vieira, Robert Monroe, Sylvan Muldoon, Allan Kardec. <>
12.7 - PROJEÇÃO ASTRAL E OS DEFICIENTES FÍSICOS: <>
12.7.1- AMPUTAÇÃO DE UM MEMBRO:
Baseado em Waldo Vieira e Wagner Borges.
Nos casos de retirada de uma perna ou braço, ocasionado por acidente,
permanece ainda laços energéticos no psicossoma por um determinado
tempo.
Por isso a sensação de ter o membro e inclusive as dores fantasmas que os amputados sentem.
Na projeção astral consciente poderá ajudar a conservar o membro
amputado por mais tempo ou até por toda a vida física. Porém nos casos
comuns a tendência é o corpo astral por não ter o físico molecular como
molde, e os chakras perderem a função de circular energias, esse membro
astral vai se deteriorando, encurtando até desaparecer por completo.
Porém vários projetores afirmam que com relação aos RECÉM-AMPUTADOS, o membro continua a existir no plano astral.
Aos projetores conscientes que tenham o membro amputado cabem 2 atitudes:
1ª) Veículos: O corpo astral é ideoplástico, uma operação de retirado de
um membro, de um corte, não necessariamente afeta ao corpo astral de
imediato. Portanto o corpo astral obedece a vontade ativa do projetor,
que pode reconstruir seu membro a partir de sua VONTADE PRÓPRIA.
2ª) Condição: Esqueça momentaneamente que é um amputado. Mentalize que possui todos os membros intactos.
<>
12.7.2 - PARAPLÉGICOS, HEMIPLÉGICOS E TETRAPLÉGICOS:
São distúrbios de motilidade, que incapacita uma pessoa de fazer os
movimentos motores. Nestes casos o condicionamento diário cria
mentalmente a anulação da existência se refletindo nos hábitos
projetivos.
Existem casos de encarnados projetados saírem do corpo e criarem uma
cadeira de rodas, tal é o condicionamente em que vivem na carne e ele
acaba se refletindo no plano astral.
Mas existem casos de projetistas conscientes, que saem do corpo e voam,
caminham, correm com seus membros deficientes. Também nos casos
recentes, mesmo em sonhos naturais os corpos astrais se movimentam, até
por desejo reprimido daqueles que ficam presos e inconformados na
cadeira-prisão.
Todavia com o tempo e a conformidade, que também se reflete no plano
astral, cria-se mentalmente uma forma-pensamento de uma cadeira de
rodas, que pode até planar, volitar, mas leva sempre o corpo astral
sentado.
Já foi observado um paraplégico, volitar e sentar na cadeira física
movimenta-la e o duplo astral da cadeira (forma idêntica ideoplástica)
se movimenta pela casa com ele sentado.
12.7.2.1 - Diferença entre Amputação e Dasativação física dos Membros:
Existe uma grande diferença, pois no caso dos amputados os membros
amputados não alimentam a ideoplastia com a duplicidade física, se não
for alimentado pela mente acaba desaparecendo. No caso dos paralíticos, o
membro está desativado por acidente que ocasionam uma lesão medular,
infecção ou surgimento de tumores nos ligamentos que levam os impulsos
até o cérebro, mas continuam no astral.
12.7.2.2 - Projeção Astral Consciente De Um Paralítico:
Naturalmente que ao se projetar consciente, o paciente deve ter em mente que pode fazer.
Sentir as pernas projetado, se mover fora do corpo, sentir desde o
formigamento inicial quando está entrando nos estado projetivos, tudo
porque o corpo astral é uma forma-pensamento comandada pelo mente,
criado a partir da memória celular, qualquer acidente físico pode ser
corrigido no plano astral energeticamente, porém voltamos a frisar que o
condicionamento psicológico, muitos não conseguem fazer que se livre de
sua inoperância corpórea. <>
12.7.3 - CEGUEIRA FÍSICA:
12.7.3.1 - CEGUEIRA DE NASCENÇA:
As pessoas cegas de nascenças, geralmente tem sonhos auditivos, até por desenvolverem mais esse sentido.
12.7.3.2 - CEGUEIRA PROGRESSIVA:
As pessoas que ficaram cegas durante a vida, perdem gradativamente os
sonhos visuais. Foi observado em pesquisa com cegos, que sons como
telefone, buzina, passarinhos, som de água batendo nas pedras, barulho
do vento, despertador, fazem parte dos sonhos de um cego, é por esses
barulhos que se inicia um sonho, no qual se ouve pessoas, os barulhos
geram as informações, porém num mundo totalmente sem imagens.
12.7.3.3 - CEGUEIRA E A PROJEÇÃO ASTRAL CONSCIENTE:
Como se sabe, até porque é só perguntar para eles, os sonhos de pessoas
cegas são povoados de sons, principalmente para quem nunca viu nada em
toda sua vida, e aqueles que foram ficando cegos ainda tem sonhos
visuais.
No entanto muitos cegos afirmam que durante suas projeções conscientes
inclusive com narrativas afirmam que podem enxergar com seus para-olhos,
isto nas EFC Lúcidas.
Existem casos de videntes cegos, que quando em clarividência viajora,
descrevem as cenas melhor do que aqueles que estão no local com os olhos
físicos
Porém não existe um estudo com todos os cegos projetistas conscientes,
até por ser difícil encontrar um que tenha PAC (Projeção Astral
Consciente). <>
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