quarta-feira, 21 de julho de 2010

comportamento para se pensar Espirita 19/07/2010

Em face do aumento do número de acessos ao nosso site, sentimos que deveríamos abrir esta nova seção, a qual servirá não só para ajudar o nosso "DESPERTAMENTO ESPIRITUAL", como também para nos conscientizarmos de nossas responsabilidades. Pois, todo professor, coordenador, expositor, médium, ao adentrar a Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec e começar a executar o seu trabalho (os Espíritos dizem: "A Seara do Senhor é grande, mas, os tarefeiros são poucos"), principalmente relativo ao ensino, assumem uma enorme responsabilidade não só quanto ao Despertamento Espiritual mas, também na "EVOLUÇÃO MORAL" de nossos queridos confrades, assim procuramos expor uma apreciação breve sobre o comportamento, à luz do Espiritismo ("O que expomos: nós endossamos, nós confirmamos", então, será de nossa inteira responsabilidade o modo de nossa participação nestes dois eventos).

Lema: "Cumprindo o nosso dever de instrutores, nós devemos ensinar os que querem aprender." - "Amaí-vos e Instrui-vos"

Muitos poderão estranhar que não se indique regras e diretrizes comportamentais rígidas. O Espiritismo, contudo, é abertura plena para o Espírito, em qualquer posição em que este se encontre. Dirigimo-nos aos jovens, tanto quanto aos adultos, porque o período juvenil não pode ser tomado como um estágio de IRRESPONSABILIDADE, incapaz de sugerir posições definidas na vida. Ao contrário. É nessa situação que o Espírito reencarnado assume sua completa identidade e responsabilidade pelos rumos de sua vida.

Neste breve e sintético ensaio, que oferecemos à meditação de todos e, em especial aos jovens, pretendemos salientar que a Ética Espírita decorre naturalmente de sua filosofia e que o Espírito, acima de qualquer corrente particular de pensamento, encontra-se ligado, indelevelmente ao código básico do Universo, que é a Lei de Deus, insculpida, como ensina O Livro dos Espíritos, na própria consciência.

A universalidade do pensamento espírita se afirma em decorrência desse entendimento. É preciso, porém, não confundir universalidade com ausência de critérios. Eles estão delineados com precisão e objetividade na Doutrina Espírita, ao alcance de quem queira aceitá-los e vivê-los.

A moral espírita, em síntese, estabelece que o comportamento autenticamente espírita é consequência natural da boa assimilação da Doutrina, cuja vivência, porém, não está ligada a nenhum esquema religioso que vise salvar ou resgatar o homem do pecado ou do mal. Apenas estimula-o a equilibrar-se com a Lei, que é o Bem, como uma condição necessária e indispensável para que viva bem, agora e sempre. Não faltarão objeções a essa postura.

Dir-se-ia que tudo fica no ar. Que prossegue uma imprecisão para quem pretenda seguir a moral espírita. Que seria útil um manual prático, em que as regras gerais fossem estabelecidas. Todavia, é tempo de espiritizar. Quer dizer, de assumir plenamente o papel que o espiritismo veio desempenhar no mundo. E esse papel é o de facilitar ao homem conhecer a si mesmo e compreender que depende de sua decisão de comandar, conscientemente, sua vida, seu próprio futuro.

Por isso nos propomos a colocar idéias e sugerir pontos para questionamento. A obra do espiritismo é todo um compêndio de comportamento moral. As regras, contudo, devem emergir naturalmente de sua assimilação. E isso é tão mais importante quando temos experiência da inocuidade e mesmo da contra-indicação de quaisquer constrangimentos ou de pressões comportamentais. Isso leva à excitação febricitante dos fanáticos ou dos que distorcem de tal forma sua visão existencial que acabam por se tornarem excêntricos, traumatizados e infelizes, por tanto buscarem a felicidade por caminhos transversos.

Por fim, uma abordagem sobre o comportamento não é um julgamento. É uma discussão aberta, simples e objetiva das formas de interação social e humana que decorrem e resultam da existência e da vida. Tal é o nosso propósito. Queremos apenas suscitar debates, comentários e reflexões. Para equacionar, porém, a análise que pretendemos fazer, levantamos, como hipótese de trabalho, as seguintes questões:

1°. O comportamento espírita é naturalmente diferente ou deve esforçar-se para ser?

2°. Se o espiritismo não impõe regras, como se definirá o comportamento espírita?

3°. Vivendo no mundo, como superar as exigências, os desafios, as necessidades, sem comprometer-se espiritualmente?

4°. Como se situar diante do apelo aos excessos e vícios que estão presentes e são estimulados no mundo?

5°. De que maneira compreender e usar as forças sexuais?

6°. "Amai-vos e instrui-vos". O Espírita deve conhecer os entraves ou pedras de tropeço que encontrará em seu caminho.

7°. O Espírita deverá reconhecer qual será o seu papel no III Milênio.

Comportamento Espírita - Jaci Regis

Em virtude do volume ser muito grande que resultará destas análises, procuraremos fazer o desenvolvimento separadamente, expondo-os em capítulos. texto jaci reis .

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