terça-feira, 9 de agosto de 2011

As duas faces da culpa.(1)

Culpa nos paralisa no tempo e ficamos soterrados sob os escombros de nossos desacertos.Ela interrompe nossas oportunidades de crescimento no presente em virtude de nossa obstinação neurótica em comportamentos do passado .A culpa se estrutura nas crenças antigas do pecado irreparável e nos alicerces do perfeccionismo.Só quando aceitamos que a vida perfeita é uma impossibilidade humana ,quando aprendemos que há limites em nosso grau evolutivo ,quando nos conscientizamos ,de que não temos todas respostas para o que acontece ,quando aceitamos que somos passiveis de falhas e enganos,quando abandonarmos o complexo de onipotencia ,é que a culpa terá acesso restrito em nosso mundo intimo.O arrependimento se distingue da culpa .O arrependimento se manifesta quando tomamos ciência de sabíamos fazer algo melhor e não fizemos,enquanto que a culpa é prepotência daquele que crê que deveria ter agido melhor que deveria ter previsto melhor os problemas atuais,porem não o fez propositalmente,porque seu senso critico era inexpressivo ,não possuía consciência individual e colectiva,nem auto reflexão ;em outras palavras ,sua consistencia evolutiva era limitada .A raiz da culpa é o nosso imenso orgulho e as expectativas absurdas  de como nós e os outros deveriam ser ,de como deveríamos nos comportar diante de fatos e acontecimentos.(HÁ culpas e culpas).Quem se arrepende abandona a culpa ,pois não mais aprova os velhos comportamentos e atos imaturos .Toda via ,não se autocastiga pelo fato de não ser perfeito,nem causa a própria ruína física ou emocional pense nisso continua( Marco Buffa)texto (Hammed)

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