quinta-feira, 9 de julho de 2015

O Encarnado Passista .

 O Encarnado Passista 
(diálogo entre André Luiz e Alexandre) 
– Os amigos encarnados – perguntei –, de modo geral, poderiam colaborar em semelhantes atividades de auxílio magnético? 
– Todos, com maior ou menor intensidade, poderão prestar concurso fraterno, nesse sentido 
– respondeu o orientador –, porquanto, revelada a disposição fiel de cooperar a serviço do próximo, por esse ou aquele trabalhador, as autoridades de nosso meio designam entidades sábias e benevolentes que orientam, indiretamente, o neófito, utilizando-lhe a boa vontade e enriquecendo-lhe o próprio valor. São muito raros, porém, os companheiros que demonstram a vocação de servir espontaneamente. Muitos, não obstante bondosos e sinceros nas suas convicções, aguardam a mediunidade curadora, como se ela fosse um acontecimento miraculoso em suas vidas em não um serviço do bem, que pede do candidato o esforço laborioso do começo. Claro que, referindo-nos aos irmãos encarnados, não podemos exigir a cooperação de ninguém, no setor de nossos trabalhos normais; entretanto, se algum deles vem ao nosso encontro, solicitando admissão às tarefas de auxílio, logicamente receberá nossa melhor orientação, no campo da espiritualidade. 
– Ainda mesmo que o operário humano revele valores muito reduzidos, pode ser mobilizado? – interroguei, curioso. 
– Perfeitamente – aduziu Alexandre, atencioso. – Desde que o interesse dele nas aquisições sagradas do bem seja mantido acima de qualquer preocupação transitória, deve esperar incessante progresso das faculdades radiantes, não só pelo próprio esforço, senão também pelo concurso de Mais Alto, de que se faz merecedor. André Luiz (Missionários da Luz, cap. 19)

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