sábado, 18 de julho de 2015

PRECONCEITO CONTRA OS ESPÍRITAS (II).

PRECONCEITO CONTRA OS ESPÍRITAS (II)
Pergunta: Por que, quando falamos que somos espíritas, as pessoas de outras religiões se afastam?
Emmanuel - O preconceito ainda existe em relação ao Espiritismo. E devemos estar preparados para sermos tolerantes. O importante perante Deus é o convencimento da escolha da nossa religião, não importando qual.
Nesse particular, diremos que todos os caminhos levam a Deus, se entendermos que somos felizes e conscientes no respeito ao próximo e na prática da caridade.
UMBANDA
Pergunta: Quem são os “pretos-velhos”, “exus” e “pombas-giras” que incorporam na Umbanda? Se são espíritos de luz, por que há necessidade de cigarro, cachaça e sons barulhentos?
Emmanuel - Para espíritos de luz, ou seja, espíritos superiores e puros, não existem necessidades materiais. Os espíritos que trabalham nos terreiros, em sua grande maioria, são aqueles que ainda guardam grandes necessidades das sensações terrenas e por isso usam os médiuns para absorve-las; quando não têm, fazem-no através dos despachos. São, na classificação da Doutrina Espírita, chamados de espíritos mais simples.
É claro que existem aqueles outros que, mesmo tendo condição moral mais elevada, manifestam-se nos terreiros de Umbanda, guardando os procedimentos ali adotados.
CANDOMBLÉ
Pergunta: Qual a diferença entre as entidades de luz da Doutrina Kardecista e os orixás do Candomblé, que são reverenciados em seus templos com bons pratos, roupas tradicionais e músicas? Isso não seria prendê-los ao materialismo?
Emmanuel - Primeiro; devemos esclarecer que a Doutrina não é Kardecista e sim dos Espíritos. Allan Kardec foi o codificador dessa Doutrina, ou seja, através de método científico, reuniu e compilou, com a ajuda de vários médiuns, as informações que hoje conhecemos editadas nos livros básicos da Doutrina Espírita.
Quanto à diferença entre “entidades de luz”, ou seja, espíritos de luz e os orixás do Candomblé; esta reside no fato de que os espíritos de luz encontram-se em elevada condição de evolução moral, estando, portanto, livres das sensações materiais.
Sem dúvida que as oferendas que recebem os “orixás” os prendem à matéria.

(Do livro “Plantão De Respostas “ – Francisco Cândido Xavier, Pinga Fogo)

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