quinta-feira, 9 de julho de 2015

PASSE OU FLUIDO TERAPIA ESPIRITA.

O PASSE 
O passe não é unicamente transfusão de energias anímicas. 
É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos. 
Desânimo e tristeza, tanto quanto insatisfação e revolta, são síndromes da alma, estabelecendo distonias e favorecendo moléstias do corpo. 
Se há saúde, esses estados de espírito patrocinam desastres orgânicos; na doença equivalem a fatores predisponentes na desencarnação prematura. 
Mas não é só isso. 
Em todo desequilíbrio mental as forças negativas entram mais facilmente em ação instalando processos obsessivos de duração indeterminada. 
Se usamos o antibiótico por substância destinada a frustrar o desenvolvimento de microorganismos no campo físico, por que não adotar o passe por agente capaz de impedir as alucinações depressivas, no campo da alma? Se atendemos à assepsia, no que se refere ao corpo, por que descurar dessa mesma assepsia no que tange ao espírito? A aplicação das forças curativas em magnetismo enquadra-se à efluvioterapia com a mesma importância do emprego providencial de emanações da eletricidade. 
Espíritas e médiuns espíritas, cultivemos o passe, no veículo da oração, com o respeito que se deve a um dos mais legítimos complementos da terapêutica usual. 
Certamente os abusos da hipnose, responsáveis por leviandades lamentáveis e por truanices de salão, em nome da ciência, são perturbações novas no mundo, mas o passe, na dignidade da prece, foi sempre auxílio divino às necessidades humanas. 
Basta lembrar que o Evangelho apresenta Jesus, ao pé dos sofredores, impondo as mãos. (em Opinião Espírita, dos Espíritos Emmanuel e André Luiz, por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira)

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