segunda-feira, 7 de setembro de 2015

antes de perguntar o que a Doutrina Espírita tem a dizer sobre isso você deve se perguntar:

antes de perguntar o que a Doutrina Espírita tem a dizer sobre isso você deve se perguntar: " oque em mim existe que cria essa não vontade?" Que causas internas se escondem dentro de mim para que eu não queira ter filhos?" agindo assim você terá a chance de se conhecer melhor e entender o por quê de sua escolha. Não para mudar de ideia sobre ela, mas para não deixar que egoísmo, medos e traumas dirijam suas escolhas. 
Fazendo assim a gente cresce. 
Não se é obrigado a ter filhos, mas renascemos aqui n a Terra para evoluir, daí que a postura ideal ao se escolher não ter filhos é não ficar preso a uma vida egoísta em que o casal se fecha em si mesmo.
Ter filhos ou não é uma escolha ,mais estudando o livros e quem acredita no que o espiritismo mostra ,mesmo não querendo ,se precisar a criança vira sim ou por voce ,por pessoas da família e até por meio de adoção. Sucede muitas vezes que essa decisão de postergar compromissos determina a necessidade de um replanejamento espiritual com relação àqueles designados à reencarnação em um determinado lar. Podem os mesmos obter “novos passaportes” surgindo como , filhos adotivos ou outras vias de acesso elaboradas pela espiritualidade maior. Ocorrerá, nestes casos, a necessidade de um preenchimento da lacuna de trabalho que se criou ao se impedir a chegada de  um filho.

O trabalho construtivo, consciente ou inconscientemente desenvolvido para a substituição do compromisso previamente assumido, poderá compensar pelo menos parcialmente a dívida adiada. Qualquer débito cármico poderá ser sanado ou apagado por potenciais positivos, às vezes bem diversos dos setores daqueles que originaram as reações. No entanto, o labor amoroso na área mais específica da maternidade e da infância carentes são naturalmente mais indicados para a harmonização das energias tornadas deficientes nessa área.

Se o ideal é que cumpramos o plano de vida preestabelecido, é também quase geral o fato de que neste planeta a maioria não logra êxito na execução total de suas tarefas. Resta-nos a necessidade de consultar honestamente a consciência, pois pela intuição ou sintonia com nosso eu interno encontraremos as respostas e dúvidas (ou dívidas) particulares nesse mister.

É constatação evidente o fato de, normalmente, não nos recordarmos dos planos previamente traçados, mas é verdadeiro também que frequentemente fazemos “ouvido de mercador” aos avisos que nosso inconsciente nos transmite. Não esperemos respostas prontas ou transferência de decisão para quem quer que seja, afinal estamos ou não lutando para fugir das mensagens dogmáticas, do “isto é permitido” e “isto não é”?. Cada casal deverá valorizar o mergulho em seu inconsciente, sentir, meditar, e das águas profundas de seu espírito, trazer à superfície a sua resposta...






Ricardo Di Barnardi é médico pediatra-homeopata

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