segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Programação reencarnar


Ninguém nasce por acaso, bem como o que nos acontece também não. Não é questão de sorte ou azar, mas de merecimento, de escolhas, de carências a diluir e a remir.
O livre-arbítrio quando nos encontramos desencarnados, consiste na escolha do gênero de existência e da natureza das provas, mas também a estancia consciência evolutiva moral e inteletual que detemos, elos estes, básicos da chamada programação reencarnar que a Doutrina Espírita demonstra nas questões 258, 262 e 872 d’ O Livro dos Espíritos.
Importante no entanto dizer que existem meras exceções na generalidade da escolha que são mencionadas pelos Espíritos Superiores. Uma, quando o Espírito em sua origem não tem experiência suficiente pelo seu primitivismo. A segunda, quando, por sua inferioridade ou renitência, não está capaz de abranger o que lhe é mais proveitoso. Aqui pode entrar a imposição compulsiva por inerência da insensatez. 
     O planeamento da reencarnação na generalidade assegura Manoel P. de Miranda no livro “Temas da Vida e da Morte”(1), “existem estabelecidos automatismos que funcionam sem maiores preocupações por parte dos técnicos em renascimento, e pelos quais a grande maioria dos Espíritos retorna à carne, assinalados pelas próprias injunções evolutivas. “
     A conduta do Ser humano interfere na programação de sua vida. (grifos meus)
No mesmo livro citado em (1), o autor nos adverte;
    As causas que influem na existência humana: “as próximas, ocasionadas na encarnação presente em que a pessoa se movimenta, e as remotas, que procedem das ações pretéritas.“

    Então pelo livre-arbítrio através do axioma causa e efeito, cada um receberá segundo as suas obras seja, o campo é livre, mas a ceifa é obrigatória.
    A relação maior de causa na infertilidade deve-se a compromissos contraproducentes no mau uso do livre-arbítrio, como vícios e excessos com a toxicidade (álcool, estupefacientes, tabagismo), promiscuidade sexual, aborto e postura relacional não condizente com os valores de Cristo, isto a nível da escola familiar.
    A grandeza Divina não equacionou nada ao acaso, em tudo demonstra amor, justiça e caridade e onde se possa insurgir provação e expiação, sempre existe uma forma consequente pelo amor e vontade de reajustar a carência e abrir caminho a novas oportunidades.

       8. Meios de vencer a infertilidade

A evolução da cientifica, apesar de nem sempre resolver, está bastante avançada, e os casais privados  de serem Pais, podem por vários meios sê-lo. Sabemos que as alterações genéticas graves num casal, como falta do útero podem ser causas que impeçam essa ambição e não podemos deixar de lembrar que o merecimento tem sempre reflexo em todos os processos e a Lei causa e efeito se faz sempre presente, mas as possibilidades estão sempre em aberto. Temos então os meios de romper esse véu;

   Inseminação intra-uterina 
   Tratamento Hormonal 
   Microcirurgia
   Injecção intracitoplasmática 
   Adoção

Inseminação intra-uterina - É a técnica menos invasiva e é geralmente confundida com a Fecundação in vitro. Recorre-se a esta técnica quando existe uma obstrução de trompas ou condutos, um problema nos ovários ou ainda se o esperma é de baixa qualidade.

Tratamento Hormonal - O homem ou para a mulher, activa a produção e melhora a qualidade dos óvulos ou dos espermatozoides. O seu êxito depende da técnica de reprodução assistida que se utilize a seguir (Inseminação intra-uterina ou FIV- Fecundação in vitro).

Microcirurgia - Uma intervenção que consiste em eliminar mediante um cateter a obstrução da trompa (na mulher) ou o conduto do sêmen (no homem). Esta intervenção é realizada com anestesia geral.

Injeção intracitoplasmática – É a técnica mais actual e utiliza-se quando o sémen não é rico em espermatozoides, ou ainda, quando estes são de baixa qualidade. É uma técnica muito semelhante à da Fecundação in vitro. Enquanto que com a Fecundação in vitro, se juntam os óvulos aos espermatozoides numa proveta, com esta técnica, introduz-se diretamente no interior do óvulo um só espermatozoide. Esta técnica é realizada com uma micro agulha e um microscópio de alta precisão.

   Adoção - Os casais que, após várias tentativas não conseguem ter filhos, podem optar pela adoção.   Os Pais terão é de ser pacientes pela morosidade da legalização do ato. As crianças devem ser adotadas o mais cedo possível, o ideal seria até aos 2 anos, contudo existem adoções com bastante sucesso após esta idade. O amor ajudará a superar as carências que possam existir na criança ,seja pelo abandono dos Pais, maus tratos e todo gênero de frustrações que possam ter passado.
  Ora é um ato de enorme responsabilidade e altruísmo que se faz louvável.


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